quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Brasil deixa de ser exótico e vira referência para investidores




País seria hoje uma opção “quase convencional” para os maiores aplicadores de recursos do mundo

Por Agência Estado
 
O Brasil deixou de ser um país estranho e exótico como era há dez anos para se tornar referência para os investidores globais, na opinião de Marcelo Fidêncio Giufrida, presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).  ”Atualmente, o país é uma alocação clássica para investimentos. Todas as classes de ativos incluem o Brasil”, avaliou ele, durante encontro da Anbima com a imprensa. Segundo ele, antes o mercado brasileiro era visto como uma região oportunista, mas hoje já é uma opção “quase convencional” e está no radar dos maiores aplicadores de recursos do mundo.

Para o presidente da Anbima, o ano de 2012 começou com uma janela de oportunidades levando em conta os bons dados econômicos dos Estados Unidos. Além disso, os mercados se animaram com a situação na Europa, abrindo espaço para a volta de emissões de bônus de empresas de países emergentes. Vale, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil lançaram papéis lá fora no início deste ano, todos com forte demanda. Essas quatro empresas captaram juntas US$ 3,2 bilhões.

Sobre a redução dos juros básicos, Giufrida acredita que somente quando a taxa Selic ficar em um dígito é que estimulará uma mudança de perfil dos investidores. Isso porque 90% dos recursos estrangeiros alocados no Brasil, segundo ele, são direcionados para a renda variável. “Apenas alguns investidores apostam no Brasil por causa dos juros altos”, observou ele.

Época Negócios

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