segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

IBG inaugura fábrica em Suape26/01/2012 Indústria, Petróleo e Gás, suape Indústria de gases começa a operar no próximo mês em Suape sua primeira fábrica na região Nordeste A Indústria Brasileira de Gases (IBG) inaugura no próximo mês sua primeira fábrica no Nordeste. A nova unidade ocupa uma área de 12 mil metros quadrados no Complexo Industrial Portuário de Suape. O investimento nesta primeira fase é de R$ 2,7 milhões, com previsão de gerar 30 empregos. Dependendo da resposta do mercado, o empreendimento poderá ter uma segunda fase, com aporte de mais R$ 20 milhões e geração de outras 30 vagas. A fábrica da IBG vai produzir gás carbônico (CO2), oxigênio, nitrogênio, argônio, óxido nitroso, hidrogênio, acetileno, misturas de gases e gases especiais, utilizados por hospitais e indústrias. Segundo o presidente, Newton de Oliveira, o foco inicial será a produção de CO2, para atender à demanda da indústria de bebidas. O insumo é utilizado na fabricação de águas gaseificadas, refrigerantes e cervejas. “Esperamos que essa fábrica signifique 15% do nosso faturamento com o CO2. Considerando todos os produtos, a unidade pernambucana deverá significar cerca de 5% do nosso negócio”, diz Newton. A IBG é a única indústria 100% nacional do setor. “Trata-se de um mercado bastante disputado. Concorremos com as quatro maiores multinacionais do mundo”, completa o executivo. A unidade de Suape também vai abrigar uma nova estação de enchimento. Até então, a empresa possuía apenas uma estação desse tipo no estado, que funcionava há sete anos no bairro da Imbiribeira, no Recife. “O custo do frete é muito impactante no nosso negócio. Trazer os gases de São Paulo tornava os produtos menos competitivos”, conta o presidente da IBG. Os gases que abasteciam a estação de enchimento da Imbiribeira vinham da fábrica da IBG em Jundiaí (SP). A cada ano, a demanda por gases industriais e medicinais não para de crescer e surgiu a necessidade de ter uma fábrica na região. A planta de Suape abastecerá empresas do Ceará à Bahia, inclusive indústrias químicas e petroquímicas (com o nitrogênio), estaleiros e metalúrgicas (com o acetileno e o oxigênio, que quando combinados são utilizados em operações de solda e corte). No país, a IBG possui dez fábricas espalhadas pelos municípios paulistas de Jundiaí e Descalvado e em Goiânia (GO), além de 15 estações de enchimento. Sua carteira de clientes é composta por mais de três mil empresas. A expansão da companhia teve início em 2005, com a implantação da planta Fox III em Jundiaí. Desde então, mais de US$ 57,3 milhões foram destinados a novos projetos fabris. Micheline Batista – Diário de Pernambuco com planos de expansão


 

Indústria de gases começa a operar no próximo mês em Suape sua primeira fábrica na região Nordeste
A Indústria Brasileira de Gases (IBG) inaugura no próximo mês sua primeira fábrica no Nordeste. A nova unidade ocupa uma área de 12 mil metros quadrados no Complexo Industrial Portuário de Suape.

O investimento nesta primeira fase é de R$ 2,7 milhões, com previsão de gerar 30 empregos. Dependendo da resposta do mercado, o empreendimento poderá ter uma segunda fase, com aporte de mais R$ 20 milhões e geração de outras 30 vagas.

A fábrica da IBG vai produzir gás carbônico (CO2), oxigênio, nitrogênio, argônio, óxido nitroso, hidrogênio, acetileno, misturas de gases e gases especiais, utilizados por hospitais e indústrias. Segundo o presidente, Newton de Oliveira, o foco inicial será a produção de CO2, para atender à demanda da indústria de bebidas. O insumo é utilizado na fabricação de águas gaseificadas, refrigerantes e cervejas.

“Esperamos que essa fábrica signifique 15% do nosso faturamento com o CO2. Considerando todos os produtos, a unidade pernambucana deverá significar cerca de 5% do nosso negócio”, diz Newton. A IBG é a única indústria 100% nacional do setor. “Trata-se de um mercado bastante disputado. Concorremos com as quatro maiores multinacionais do mundo”, completa o executivo.

A unidade de Suape também vai abrigar uma nova estação de enchimento. Até então, a empresa possuía apenas uma estação desse tipo no estado, que funcionava há sete anos no bairro da Imbiribeira, no Recife. “O custo do frete é muito impactante no nosso negócio. Trazer os gases de São Paulo tornava os produtos menos competitivos”, conta o presidente da IBG.

Os gases que abasteciam a estação de enchimento da Imbiribeira vinham da fábrica da IBG em Jundiaí (SP). A cada ano, a demanda por gases industriais e medicinais não para de crescer e surgiu a necessidade de ter uma fábrica na região. A planta de Suape abastecerá empresas do Ceará à Bahia, inclusive indústrias químicas e petroquímicas (com o nitrogênio), estaleiros e metalúrgicas (com o acetileno e o oxigênio, que quando combinados são utilizados em operações de solda e corte).

No país, a IBG possui dez fábricas espalhadas pelos municípios paulistas de Jundiaí e Descalvado e em Goiânia (GO), além de 15 estações de enchimento. Sua carteira de clientes é composta por mais de três mil empresas. A expansão da companhia teve início em 2005, com a implantação da planta Fox III em Jundiaí. Desde então, mais de US$ 57,3 milhões foram destinados a novos projetos fabris.

Micheline Batista – Diário de Pernambuco

Consórcio está selecionando profissionais de nivel médio e superior para atuar na Refinaria

Consórcio Ipojuca Interligações, empresa no ramo de EPC para indústria de Óleo & Gás está precisando de profissionais para algumas funções de nível superior e técnico para atuar na Refinaria Abreu e Lima (PE).

Os currículos devem ser encaminhados para o e-mail: selecao@consorcioipojuca.com.br ou Caixa Postal: 180 – Cabo de Santo Agostinho (PE) – CEP.: 54505-970

Demanda da indústria é por técnicos de nível médio

Nos últimos seis meses, mais de 30% das indústrias aumentaram suas demandas por profissionais técnicos de nível médio e 59% não reduziram sequer um ponto percentual dessa necessidade. Esse cenário genérico pode ser recortado para o setor de Petróleo, cujo desenvolvimento é percebido pelos volumosos investimentos no Brasil. Por isso, investir nesse tipo de formação, hoje em dia, tem suas vantagens.
Os números são do chefe de Educação do Centro de Tecnologia SENAI Automação e Simulação,
 Maurício Rocha Bastos,


que ressalta as possibilidades de atuação profissional de um técnico tanto na operação quanto  na coordenação de processos produtivos. Sobre os benefícios do curso no setor petrolífero, ele diz: “É simples relacionar as vantagens quando temos não somente o segmento em expansão como também a demanda pela modalidade de formação crescente. O momento que a indústria vive é do técnico de nível médio.”

De acordo com as definições do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, desenvolvido e mantido pelo MEC, as possibilidades de atuação em Óleo & Gás estão direcionadas a três grandes frentes: empresas do setor petrolífero, operadoras de campos de petróleo e prestadoras de serviços.

Entretanto, Bastos lembra que muitas vertentes que não a formação específica em Petróleo e Gás, têm parentesco com o setor. Ele cita os cursos de Eletrotécnica, Construção Naval, Automação Industrial, Eletrônica, Mecânica e Metalurgia como exemplos. “Alguns deles são altamente transversais, ou seja, aplicáveis em diversos segmentos”, explica o executivo do SENAI, detalhando que um técnico nessas áreas pode ser útil tanto na indústria farmacêutica quanto na de Petróleo.

É o caso de Lucas Alves, de 22 anos, estudante do sexto período de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Técnico em Mecânica pelo Cefet/RJ, ele diz que, na época, não lhe faltaram chances de entrar no mercado. “Existem muitas empresas envolvidas na área de petróleo, diretamente e indiretamente, não tive dificuldades para conseguir uma oportunidade de estágio”, diz ele, que trabalhou po seis meses em uma empresa de inspeção de dutos.

Lucas é um exemplo de técnicos que preferiram buscar um novo patamar na carreira, investindo em uma graduação. No entanto, tanto o estudante quanto o executivo do SENAI concordam em um ponto: é possível construir uma trilha de sucesso como técnico no setor petrolífero. “É possível, sim, seguir carreira como técnico na área, mas para ganhar bem o trabalho é duro, pesado, desgastante”, diz Lucas. “Existem excelentes profissionais, com nível técnico de ensino médio, que ocupam posições de relevância para a operação ou coordenação dos processos e que são muito bem valorizados por isso”, diz Bastos.

Oferta

Devido ao aquecimento do setor, a profusão de cursos técnicos de diversas áreas com foco na indústria de Petróleo é notória. Por isso, o executivo do SENAI adverte que é o valor agregado e não o nome da instituição que importa na escolha. “Basta identificar os recursos de infraestrutura física e de pessoal envolvidos, bem como os investimentos necessários para que um curso técnico de excelência seja operacionalizado”, aconselha. (NN Petróleo)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Abertas as inscrições para o Projovem de Jaboatão dos Guararapes

Estão abertas as inscrições para o Projovem Adolescente de Jaboatão dos Guararapes. Para participar, estudantes entre 15 e 17 anos, dependentes de beneficiários do programa Bolsa Família, devem procurar os Centros de Referência da Assistência Social (Cras), portando comprovantes de matrícula, inscrição no Bolsa Família, residência e carteira de identidade ou certidão de nascimento.

Ao todo, 1.425 vagas são ofertadas nos 57 coletivos de toda a cidade, nas áreas de cultura, esporte, cidadania e inclusão digital. As aulas terão início em março deste ano.

EAS recebe nova encomenda

Atlântico Sul vai realizar serviços navais para a conversão e integração da plataforma P-62 da Petrobras

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) foi contratado pela CCI Construções Offshore S.A., empresa formada pela Camargo Corrêa e a Iesa, para executar serviços navais que culminarão na conversão e integração da plataforma P-62 da Petrobras. A CCI está investindo cerca de R$ 60 milhões em obras de melhoria e em novas instalações junto ao EAS para poder construir e montar a P-62, gerando aproximadamente mil novos empregos diretos e mais de quatro mil indiretos até 2013.

O petroleiro VLCC SUVA atracou em Suape no último domingo, dia 8. Quando a embarcação for convertida em plataforma, será uma unidade do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), capaz de produzir, estocar e escoar petróleo. Sua capacidade será de 180 mil barris de petróleo por dia, podendo estocar 1,8 milhão de barris e comprimir até seis milhões de metros cúbicos de gás natural. Deverá ser instalada no campo de Roncador, na Bacia de Campos (RJ).

“A CCI está investindo cerca de R$ 60 milhões em obras de melhorias no local de construção e em novas instalações junto ao EAS para poder construir e montar a P-62. Grande parte do investimento está concentrada na construção de 90 metros adicionais de cais, instalações de áreas de produção, almoxarifados, escritórios e dragagem, entre outras ações”, disse a CCI Construções Offshore através de nota.

A CCI, que tem participação de 70% do Grupo Camargo Corrêa e 30% da Iesa Óleo e Gás, foi contratada pela Petrobras por US$ 540 milhões (cerca de R$ 964,44 milhões) para construção de módulos, complementação da conversão e integração do FPSO P-62.

De acordo com a nota divulgada ontem pela empresa, o prazo para finalização da conversão e da integração dos módulos é de aproximadamente 45 meses e a previsão é que a P-62 esteja apta para entrar em operação no segundo semestre de 2013. “O escopo da CCI considera um percentual de conteúdo nacional mínimo de 71%”, completa o texto. O EAS não quis se pronunciar sobre o assunto.

O EAS possui em carteira 22 navios encomendados pela Transpetro. O primeiro, o João Cândido, apresentou problemas e ainda passa por ajustes no dique. Segundo a empresa, a embarcação “está em fase final de acabamento, vistorias de construção e comissionamento para ser entregue à Transpetro”. Ainda não há, contudo, prazo definido para a entrega ao armador.

Também foram encomendados ao EAS sete navios-sonda da Sete BR (que serão arrendados à Petrobras) e o casco da plataforma P-55, entregue em dezembro. O lower hull foi rebocado até o Estaleiro Rio Grande (RS), onde será integrado à estrutura superior (deck box). A plataforma do tipo semisubmersível (FPU) também será instalada no Campo de Roncador e terá capacidade para produzir 180 mil barris diários de petróleo leve, com pico previsto para 2013. No total, a carteira de encomendas do EAS soma US$ 8,1 bilhões (cerca de R$ 14,5 bilhões).

MICHELINE BATISTA  \ Diário de Pernambuco

EISA Alagoas depende de licenciamento

20120125-103103.jpg

O licenciamento ambiental para o Estaleiro Eisa foi um dos temas da agenda que o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) começou a cumprir em Brasília, ontem. A sequência de reuniões de trabalho continua hoje, quando Vilela tem audiência marcada com o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e com o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisas Aplicadas), Márcio Pochmann, sobre os indicadores de Alagoas.

No fim da tarde de ontem, durante audiência com o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Curt Trennepoh, Vilela apresentou projetos do IMA de Alagoas e discutiu a liberação da licença ambiental para a construção do Estaleiro Eisa.

Uma nova reunião está programada para hoje com a chefia do Ibama, para apresentação do relatório que antecede a liberação da licença ambiental.

Ainda ontem, o governador também recebeu a garantia do governo federal de que Alagoas fará parte do primeiro grupo de Estados que receberá investimentos do Programa Antidrogas.

Fonte: Gazeta de Alagoas/FELIPE FARIAS

Brasil deixa de ser exótico e vira referência para investidores




País seria hoje uma opção “quase convencional” para os maiores aplicadores de recursos do mundo

Por Agência Estado
 
O Brasil deixou de ser um país estranho e exótico como era há dez anos para se tornar referência para os investidores globais, na opinião de Marcelo Fidêncio Giufrida, presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).  ”Atualmente, o país é uma alocação clássica para investimentos. Todas as classes de ativos incluem o Brasil”, avaliou ele, durante encontro da Anbima com a imprensa. Segundo ele, antes o mercado brasileiro era visto como uma região oportunista, mas hoje já é uma opção “quase convencional” e está no radar dos maiores aplicadores de recursos do mundo.

Para o presidente da Anbima, o ano de 2012 começou com uma janela de oportunidades levando em conta os bons dados econômicos dos Estados Unidos. Além disso, os mercados se animaram com a situação na Europa, abrindo espaço para a volta de emissões de bônus de empresas de países emergentes. Vale, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil lançaram papéis lá fora no início deste ano, todos com forte demanda. Essas quatro empresas captaram juntas US$ 3,2 bilhões.

Sobre a redução dos juros básicos, Giufrida acredita que somente quando a taxa Selic ficar em um dígito é que estimulará uma mudança de perfil dos investidores. Isso porque 90% dos recursos estrangeiros alocados no Brasil, segundo ele, são direcionados para a renda variável. “Apenas alguns investidores apostam no Brasil por causa dos juros altos”, observou ele.

Época Negócios

Escada - De cidade dormitório a polo industrial





Anseio de um progresso contínuo. O lema do município de Escada, fundado há quase 140 anos, não poderia ser mais atual. A cidade, que sempre teve sua economia baseada na cana-de-açúcar e costumava servir de dormitório para aqueles que trabalhavam nos municípios vizinhos ou no Recife, agora está se destacando também na indústria. Nove empresas já estão em operação no distrito industrial (DI) e outras nove estão em processo de instalação, a maioria de olho no desenvolvimento do Complexo Industrial Portuário de Suape. Juntas, elas significam investimentos de R$ 143,8 milhões, com geração de 2,4 mil empregos.

Situada às margens da BR-101, na Mata Sul, a 50 quilômetros do aeroporto, a 30 quilômetros de Suape e também a 30 quilômetros da BR-232, o grande trunfo de Escada está em sua posição logística. Sete capitais nordestinas estão a cerca de 800 quilômetros e, para completar, a ferrovia Transnordestina cortará a cidade. “Essa condição já fez com que Escada fosse mapeada até por empresas de fora do país”, diz Fernando Clímaco, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico.

Mas essa vantagem logística não tinha visibilidade até pouco tempo atrás. Além das usinas de açúcar e destilarias de álcool, a única indústria que funcionava em Escada pelo menos até os anos 2000 era a Companhia Industrial Pirapama, da área têxtil. Aos poucos, outras foram chegando. A Soprano e a Ghel Plus foram as primeiras, seguidas pela Tigre. “Aí a refinaria e o estaleiro começaram a se instalar em Suape e nós começamos a vender a cidade como possível destino para empresas”, completa Fernando.

Por causa de Suape, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do município, atualmente em R$ 327,1 milhões, irá dobrar nos próximos cinco anos, posicionando-se entre as vinte maiores economias do estado. Hoje é a 27ª. Os primeiros resultados já começam a aparecer. No último levantamento divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, referente ao mês de novembro, Escada foi o 11º município que mais gerou empregos com carteira assinada em Pernambuco.


Essa nova dinâmica provoca dois efeitos interessantes. O primeiro é a invasão de pessoas de fora, que chegam para trabalhar nas novas fábricas. O segundo é a volta de escadenses que antes precisavam buscar trabalho no Centro-Sul do país. É o caso de Manoel Messias, 39 anos. Ele teve diversos empregos temporários na Paraíba, em São Paulo, no Rio de Janeiro e até no Mato Grosso. Há cerca de um ano, encontrou emprego fixo na Maxen. Começou como encanador e agora é líder de montagem.

“Nunca fiz curso técnico, mas eu tinha conhecimento na área de tubulação e passei por um treinamento para me adequar à empresa. Minha vida melhorou muito, pois agora trabalho perto de casa. Saio de casa cedo e volto cedo, não tenho do que reclamar”, conta Manoel, que tem esposa e três filhos. Antes, ele costumava atuar em obras com começo, meio e fim. Quando a obra acabava, a força de trabalho era desmobilizada e Manoel voltava para casa. Para ele, o trabalho em uma fábrica significa, acima de tudo, continuidade.

Iniciativa serve de exemplo a vizinhos 

Cabine de pintura PPL

O DI de Escada está se desenvolvendo tão rapidamente que já chama a atenção de outros municípios, pertencentes ao Território Estratégico de Suape. Antes, quando era formado por apenas cinco municípios, Escada era o único de fora da Região Metropolitana do Recife, ao lado do Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão, Ipojuca e Moreno. Os que entraram depois (Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém), agora estão se espelhando na experiência de Escada.

O condomínio de empresas é municipal, mas recebe apoio do governo do estado. A Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD/Diper) está investindo R$ 2,2 milhões nas obras de pavimentação e drenagem do sistema viário interno, que estão em curso. Outros R$ 2,4 milhões são aplicados nos serviços de terraplenagem e drenagem da Alphatec, a primeira empresa captada dentro do projeto Suape Global. Os trabalhos terminam em abril.

A grande vantagem de se instalar em Escada e não em Jaboatão dos Guararapes ou Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, é o incentivo fiscal. O Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe) concede 85% de crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empreendimentos situados na Zona da Mata, contra 75% na RMR.

Esse diferencial anda atraindo, inclusive, empresas sediadas em outros municípios pernambucanos. O grupo catarinense Royalpack opera em Paulista desde 2008 em um galpão provisório e está transferindo sua planta de embalagens de alumínio e plástico para Escada. “Paulista não dispõe de área para crescermos. A decisão da empresa é ter um ponto fixo, porque a gente acredita no Nordeste”, depõe o diretor da Royalpack no Nordeste, Marçal Marreca.

O projeto completo está orçado em R$ 13,7 milhões, com previsão de faturar R$ 60 milhões anuais em quatro anos e podendo gerar entre 120 e 130 empregos. Hoje, a Royalpack em Paulista fatura cerca de R$ 16 milhões e possui algo em torno de 70 funcionários. “Teremos uma nova linha para fabricar bobina picotada de hortifruti e saco de lixo e também vamos passar a atender o Norte do país”, justifica Marreca.
O início da operação da Royalpack está previsto para o segundo semestre de 2013. Outras duas empresas que já operavam em Escada, a Ghel Plus e a Millena Móveis, também estão se transferindo para o DI. (M.B.)

ESPECIALIZAÇÃO PARA SUPRIR TODA CADEIA

Município quer atrair empresas com distintas vocações da área de metalmecânica e assim garantir mercado no NE
 
 
A presença de empresas dos setores de óleo e gás e naval e offshore no DI de Escada significa um passaporte carimbado para o presente e o futuro da nova economia pernambucana. A ideia é fechar toda a cadeia metalmecânica, com empresas capazes de cortar, dobrar, soldar, pintar, dar tratamento térmico e inspecionar tubos e outras estruturas metálicas demandadas por refinarias e estaleiros. Não apenas em Pernambuco, mas em todo o Nordeste.Das nove empresas já em funcionamento no DI de Escada, cinco são fornecedores ou potenciais fornecedores dessa cadeia – Maxen, MCM, TAJET, PPL e Max Pinturas. “Estamos negociando agora com uma empresa especializada em inspeção, raio x e ultrassom de solda. Com isso teremos um polo pronto para atender Suape ou qualquer outro estado do Nordeste”, adianta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Fernando Clímaco. 

Essa empresa em negociação, segundo fontes do mercado, é a Arctest. Elas chegam atraídas por um cenário bastante promissor. Além da Refinaria Abreu e Lima, da PetroquímicaSuape e do Estaleiro Atlântico Sul, estão previstos outros quatro estaleiros para Suape – Promar, CMO, Galíctio e Navalmare. Fora isso, tem as refinarias Premium I (MA) e Premium II (CE) e o Estaleiro Eisa, em Alagoas, em processo de implantação.

Uma empresa acaba puxando a outra. Jatex, Rosso e Engemet, além da própria Arctest, estão vindo na esteira da Alphatec, pois já são parceiras no atendimento à Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. “Nosso principal objetivo aqui é prestar serviço à Refinaria Abreu e Lima, desde a construção até a operação. Na Reduc, fazemos apenas manutenção”, compara o presidente da Alphatec, Mário Wilson de Oliveira.

A Alphatec, um projeto de R$ 15 milhões, deve começar a operar até julho ou agosto. E pode crescer. A empresa estuda transferir para Pernambuco parte da fábrica de módulos flutuadores para raisers de perfuração de petróleo, um projeto em gestação orçado em cerca de R$ 10 milhões. No mundo, só duas empresas são capazes de construir esses módulos. “O plano de negócios está sendo feito e até maio ou junho vamos tomar uma decisão”, afirma Mário.

Junto com a fábrica da Alphatec chega um centro de treinamento para mil pessoas. Lá serão treinados soldadores, caldeireiros, pintores e mecânicos para atender às exigências da Petrobras. Muitos virão do corte da cana, como ocorre em Macaé (RJ). “A mão de obra é um desafio e uma etapa a ser vencida. Não deve ser motivo de preocupação”, ensina o executivo. (M.B.)

Por MICHELINE BATISTA \ Diário de Pernambuco

Portos de Recife e Suape Disputam pelo maquinário da Fiat




Os portos de Suape e do Recife estão na luta para receber as máquinas que serão utilizadas nas obras de construção do complexo da Fiat, em Goiana. O terminal marítimo do Litoral Sul sai na frente porque deverá ter um centro de distribuição (CD) de veículos utilizado pela montadora. O Porto lançaria o processo licitatório do novo pátio público ainda no ano passado, mas até agora não houve avanço, até por conta da mudança de planos do fabricante. Inicialmente, todo o empreendimento italiano – fábrica, pista de testes, área de pesquisas e CD – ficaria em Suape.

O centro de distribuição será nos mesmos moldes do que hoje é utilizado pela General Motors (GM), com um operador terceirizado. Por isso, são necessários dois processos licitatórios. Um para o pátio e outro para a operação. É natural que o CD comece a funcionar antes da fábrica. A Fiat afirmou à coluna que não há um plano fechado para Pernambuco, mas que precisa construir alternativas, onde Suape tem um lugar de destaque no quesito logístico. A importação de automóveis é favorecida por um regime tributário especial firmado entre o Brasil, o México e os países integrantes do Mercosul.

Modelos
 
Do México, desembarcariam em Suape dois carros da Fiat que têm baixo volume no mercado brasileiro: o utilitário tecnológico Freemont e o “queridinho” Cinquecento. Da Argentina, a montadora italiana pode trazer o sedã Siena. A intenção é que os automóveis importados saiam do Complexo Portuário para atender a região Nordeste. Atualmente, chegam pelo pátio do Cais 4 de Suape o Chevrolet Agile, da GM. O novo espaço deve ficar próximo ao Cais 5.

Folha Econômica

Fiat dentro do cronograma

A preocupação inicial por conta do baixo comparecimento às aulas de capacitação para as obras civis do complexo da Fiat, em Goiana, já desapareceu.

A montadora precisará de mais de sete mil dos 8.700 alunos para os serviços, que devem mesmo começar em abril. Uma área de 160 hectares passa por terraplanagem. Como a construção é modular, o terreno será suficiente para levantar as primeiras estacas do empreendimento bilionário.

Segundo informações repassadas pelo grupo italiano, 70% das pessoas em processo de qualificação têm nível adequado para participar das obras. O restante precisa de aulas de reforço de Português e Matemática para ingressar no curso.

O fabricante acredita que houve ruído na divulgação dos dados de que pouca gente tinha comparecido às aulas, o que só teria ocorrido no primeiro dia útil do ano. Além disso, os 8.700 alunos não são capacitados ao mesmo tempo, mas em programas de fontes de instrução distintos, em salas diferentes.

Ontem, a Fiat deu o pontapé em um registro fotográfico do que está acontecendo na região.

Mais um estaleiro será oficializado no dia 31




O grupo Oxcorp vai oficializar no dia 31 a instalação, em Pelotas, de seu estaleiro Oxnaval. O investimento, no valor de R$ 35 milhões, será montado em uma área de sete hectares junto ao canal São Gonçalo, pertencente ao engenho Coronel Pedro Osório. O local será usado para manutenção de embarcações, especialmente barcos pesqueiros.

O novo estaleiro terá dois cais de atracação, com capacidade de receber até 12 navios ao mesmo tempo. As embarcações atendidas serão de pequeno e médio porte, com no máximo 100 metros de comprimento e até 3,5 mil toneladas.

De acordo com a direção do Oxcorp, os trabalhos de montagem do estaleiro devem estar prontos até junho. As operações devem começar com a manutenção de navios pesqueiros coreanos, que atuam na região da Patagônia e das Malvinas. “Já firmamos documentos de parceria com empresas de pesca da Coreia do Sul durante a visita que o governador Tarso Genro fez àquele país em maio do ano passado”, explica Giuseppe Miraglia, diretor administrativo do grupo.

No entanto, Miraglia destaca que outras empresas de navegação estrangeiras e nacionais já demonstraram interesse no uso do espaço. “Mais de duas mil embarcações pesqueiras atuam nessa região do Atlântico Sul e necessitam de um estaleiro para realizar a manutenção obrigatória, exigida pelas companhias de seguro”, explica.

Segundo o diretor, o empreendimento deverá atender um mercado que, no Brasil, é carente deste tipo de serviço. “Mesmo no Rio Grande do Sul os estaleiros estão voltados para a construção e manutenção de grandes embarcações e petroleiros. Nós vamos atender a um segmento onde a demanda por este tipo de serviço está muito alta.”

Uma das razões apontadas para o interesse dos barcos pesqueiros internacionais no empreendimento de Pelotas são os altos custos operacionais nos portos da região do Rio da Prata, onde tradicionalmente eram realizadas as manutenções. “O volume de embarcações pesqueiras que atuam no Atlântico Sul aumentou muito nos últimos anos, o que tem encarecido o uso de estaleiros no Uruguai e Argentina”, comenta Vitor Lopes, diretor de operações do grupo Oxcorp.

Inicialmente, o empreendimento deve gerar cerca de 200 empregos diretos, podendo chegar a 1,2 mil durante o pico das operações. Para atender à demanda por trabalhadores especializados, a Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim (ALM), que realizou os estudos de viabilidade do projeto, está criando parcerias com instituições de ensino da região. “Estamos organizando cursos de preparação de mão de obra, como soldadores e eletricistas”, explica Alexandre Barum, administrador técnico de projetos da ALM.

Barum lembra que a realização dos trabalhos de manutenção de barcos pesqueiros em Pelotas deverá alavancar outros setores econômicos da cidade. “Cada embarcação leva cerca de 45 tripulantes. Durante o período que são realizados os serviços, que dura em torno de 20 dias, essas pessoas precisarão de alimentação, hospedagem, transporte, ajudando a movimentar a economia regional.”

O novo estaleiro em Pelotas será o primeiro grande investimento do Oxcorp na área naval e também o primeiro no Rio Grande do Sul. Atualmente, o grupo empresarial atua principalmente na área de saúde, com ênfase em administração de benefícios e seguros.

Por Jornal do Comércio – RS – Marcelo Beledeli

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Concluída terraplanagem da unidade da Nissin - Glória de Goitá.




A fábrica da Nissin, também em instalação no município de Glória do Goitá, interior do Estado, começará em breve a construção civil do parque fabril. A empresa terminou a etapa de obras de terraplanagem do terreno de 25 hectares.

Diferentemente de alguns projetos que recebem o benefício do Estado, a própria empresa se responsabilizou pelo serviço, finalizado nos últimos dias, inclusive, um mês antes do planejado. “A planta receberá investimentos de R$ 46 milhões e a operação está agendada para iniciar em outubro, empregando 200 pessoas.

Como a terraplanagem teve entrega antecipada, poderá implicar no adiantamento do início da operação”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Júlio.

O novo investimento tem em vista o crescimento do mercado de alimentos de preparo rápido, como o macarrão instantâneo. A produção atingirá o volume de 1,5 mil pacotes por minuto.

A assessoria de Imprensa da Nissin Ajinomoto Alimentos Ltda manteve o posicionamento sobre o prazo da operação e que não tem nada a acrescentar. O protocolo de intenção para a instalação da fábrica foi assinado em setembro de 2011. O governador Eduardo Campos, durante o lançamento da pedra fundamental da fábrica da WHB, pontuou a responsabilidade do segmento industrial para a cidade.

“Mais de 10% da população de Glória do Goitá estará empregada nas fábricas instaladas na cidade. Isso é bastante positivo para o lugar. É no chão da fábrica que se formam muitos diplomas quando se trabalha com inovação. As fábricas não têm trabalho solitário, é linha de produção. Um trabalho completa o do outro. E isso é um ensinamento a ser promovido”, destacou. A Nissin já tem uma fábrica em Ibiúna, São Paulo, e emprega, atualmente, mais de mil pessoas.

(Folha de Pernambuco)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pedra fundamental da WHB foi lançada nesta quarta (12/01)

Nesta quarta-feira (12), foi lançada a pedra fundamental da WHB, empresa do setor automotivo que será implantada em Glória do Goitá. A WHB atua no segmento de autopeças.

O empreendimento vai gerar 1.800 postos de trabalho até 2018, num investimento de R$ 300 milhões.

A fábrica começa a operar em julho de 2012. Devem ser empregados 250 funcionários ainda este ano.

As primeiras operações serão com a produção de virabrequins (um dos componentes do motor) e, na seqüência, produção de cabeçotes, bielas e outras peças do setor automotivo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Distrito Industrial de Escada terá mais duas novas indústrias

A Política de Desenvolvimento Econômico e atração de investimentos desenvolvida pela Prefeitura Municipal de Escada, PE, ganhará reforço com a chegada de mais duas indústrias no Distrito Industrial do município: a catarinense ROYALPACK – Indústria e Comércio de Produtos para Supermercados e a FIBER – Indústria e Comércio de Piscinas de Minas Gerais.

A implantação das duas unidades representa investimentos superiores a R$ 15 milhões e geração de cerca de 200 novos empregos.

Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico Fernando Clímaco, a aquisição das novas indústrias é mais um passo para a atração de mais investimentos para a economia do município. “Estamos num momento de grande crescimento em todos os setores da economia municipal e estas duas empresas vêm para agregar valor e diversificar as atividades de nosso Distrito Industrial que tem forte predominância do setor metal-mecânico de apoio às atividades do pólo de Suape.”

ROYALPACK

Líder na região sul com mais de 60% de participação no mercado e com faturamento anual de R$ 120 milhões, a Royalpack vem ampliando sua atuação no país com Centros de Distribuição em São Paulo, Maranhão, Belém, Mato Grosso e Distrito Federal e novas unidades fabris no Rio de Janeiro e Pernambuco.

São mais de 200 produtos em seu portfólio, sendo a marca mais lembrada do país em papel alumínio e filme plástico.

20111228-131719.jpg
 
FIBER PISCINAS

A FIBER produz piscinas de fibra, filtros e toda linha de acessórios. Possui três plantas industriais em atividade na grande Belo Horizonte e 62 lojas na região Sudeste aonde figuram como o maior fabricante do setor na região.

A unidade de Escada será a primeira no Nordeste e deverá atender toda demanda da região.

20111228-131732.jpg

Indústrias na Holanda aguardam os jovens Brasileiros


 
Existem hoje vários programas para aqueles interessados em trabalhar num dos setores que mais crescem no Estado
Lara Holanda

O ano começa com boas oportunidades para os jovens que desejam ingressar na indústria. Há oportunidades de cursos desde o ensino médio até o pós-doutorado. No Estado, o Serviço Social da Indústria (Sesi) está com inscrições abertas para seleção do Programa Educação Básica e Educação Profissional (Ebep 2012), que oferece cursos gratuitos de Ensino Médio Regular e Cursos Técnicos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PE).

Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) está com 6 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado das áreas de ciências e tecnologias. As inscrições estão abertas e vão até 15 de janeiro.

O Sesi-PE inscreve até 6 de janeiro para a seleção do Programa Educação Básica e Educação Profissional (Ebep 2012). São 400 vagas gratuitas de ensino médio associado a cursos técnicos oferecidos pelo Senai-PE. As inscrições custam R$ 20.

Os aprovados começam a cursar o ensino médio já a partir de 2012 no Sesi e, a partir de 2013, começam os cursos técnicos no Senai. Há vagas para curso técnico em administração, alimentos, vestuário, eletromecânica, eletrotécnica, produção de moda, refrigeração e climatização, manutenção automotiva, química, têxtil, eletrônica, além de gestão de processos industriais com especialização em gesso. Com a conclusão de todas as etapas do curso escolhido, do estágio supervisionado e do Ensino Médio, o participante tem direito ao diploma de Técnico de Nível Médio.

As unidades do Sesi que estão com cursos disponíveis são as de Caruaru, Paulista, Petrolina, Araripina, Ibura e Casa Amarela. Já os cursos técnicos serão nas unidades do Senai de Caruaru, Paulista, Petrolina, Araripina, Areias e Santo Amaro. Os alunos que cursam regularmente o curso técnico no Senai podem ser contratados por empresas da indústria como jovens aprendizes.
Os interessados de baixa renda podem solicitar isenção do pagamento da taxa, mas devem atender aos pré-requisitos indicados no edital. Os candidatos devem ter no máximo 17 anos até o dia 31 de dezembro passado e apresentar documento comprobatória de conclusão da 8ª série (9º ano). O Programa Ebep-PE reserva 3% do total de vagas ofertadas às pessoas com deficiência. O edital está disponível no site www.pe.sesi.org.br.

Já a CNI financia 6 mil das 101 mil bolsas do programa federal Ciência sem Fronteiras, lançado em dezembro. O programa financia a formação de estudantes brasileiros no exterior nas áreas de ciências e tecnologias. Há oportunidades para estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Outras instituições do setor privado financiam 20 mil bolsas de estudo do programa federal. As 75 mil bolsas restantes são financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), responsáveis pelo Ciência sem Fronteiras.

O edital com 12,5 mil vagas está com inscrições abertas até 15 de janeiro. Podem se inscrever alunos de cursos tecnológicos nos níveis de graduação, mestrado, doutorado e pós doutorado de qualquer instituição de ensino superior. Os selecionados serão enviados para universidades na França, Inglaterra, Estados Unidos, Itália e Alemanha. Um outro edital do programa selecionará jovens talentos e pesquisadores do exterior que queiram vir para o Brasil realizar pesquisas.

O primeiro edital do Ciência sem Fronteiras já selecionou 1,5 mil estudantes que farão cursos de graduação tipo sanduíche um período do curso no exterior e outra parte no Brasil. Mais de 800 jovens viajam agora em janeiro. E o restante, em julho deste ano.

(PE Investimentos)

Salas vazias no primeiro dia de qualificação para a obra da Fiat

Quase ninguém compareceu às aulas que pretendem formar profissionais para trabalhar na obra da Fiat em Goiana
 
Salas vazias ou com poucos estudantes marcaram os dois primeiros dias de aula dos cursos de qualificação e reforço escolar para os profissionais que vão trabalhar nas obras da Fiat, em Goiana.

O cenário se repetiu nos 13 municípios selecionados para receber a capacitação e que integram o chamado Polo Automotivo de Pernambuco (Goiana, Abreu e Lima, Aliança, Araçoiaba, Camutanga, Condado, Ferreiros, Igarassu, Itamaracá, Itambé, Itapissuma, Itaquitinga e Timbaúba).

Balanço da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) aponta que apenas 30% dos alunos compareceram às escolas. A STQE, o Senai e as prefeituras vão realizar uma verdadeira força-tarefa para convocar os selecionados, que precisam se matricular até a próxima sexta-feira sob a pena de perderem as vagas.

Se as pessoas não comparecerem até o final da semana, teremos que realizar substituições porque os cursos têm duração de até um mês e cinco dias de faltas comprometerá o resultado da qualificação, afirma a secretária executiva da STQE, Angela Mochel. Na avaliação dela, a divulgação da lista dos aprovados no último dia 29 e o início das aulas no primeiro dia do ano podem servir como explicação para as ausências.

O feriado caiu no fim de semana e muitas pessoas esticaram o recesso, acredita. Ela usa sua experiência na Agência do Trabalho do Estado como exemplo, dizendo que a média de atendimentos no primeiro dia do ano costuma ser de 1.500 pessoas e dessa vez não ultrapassou 220.

O resultado da seleção ficou aquém do que a STQE esperava. A qualificação oferece 6.782 vagas, mas a ideia era cadastrar 10.173 pessoas para garantir um banco de dados em casos de desistências. O número final ficou em 8.385 inscritos. Isso porque a STQE reabriu o cadastro em sete municípios onde o número de inscritos foi baixo.

O programa vai oferecer cursos em 15 categorias profissionais. Na última segunda-feira começaram as aulas para 20 turmas de serventes de obras, cada uma com 20 alunos. Na Escola João Paulo II, em Abreu e Lima, o cenário era desolador durante todo o dia de ontem.

A professora do Senai, Ana Maria Beltrão, conta que só compareceram 8 pessoas no horário da manhã e 9 no período da tarde. Então conversamos com as pessoas e decidimos deixar para iniciar o curso amanhã (hoje), diz. Carros de com nos municípios e telefonemas do Senai e STQE serão as estratégias para reconvocar os selecionados.

Além da baixa frequência, também chamou atenção a falta de informação. Quatro pessoas vieram se matricular mas desistiram, porque tinham entendido que servente era para realizar serviços gerais, mas o curso é de servente de obras, destaca Ana Maria. Outros se inscreveram para determinada categoria profissional porque a fila era menor, mas não querem cursar.

A secretária executiva da STQE alerta para a importância de os candidatos prestarem atenção à lista divulgada no site (www.stqe.pe.gov.br) e nas prefeituras para observar a data de início de outros cursos. Alguns começarão amanhã e na próxima segunda-feira e outros terão o cronograma divulgado no dia 13 de janeiro. Para se matricular, o classificado precisa entregar seus documentos no local onde vai assistir às aulas.

(Jornal do Commercio)

Consórcio liderado pela Maersk anuncia perfuração do primeiro poço do pré-sal angolano




O poço de exploração Azul-1, localizado no bloco 23 da bacia do Kwanza, foi perfurado numa lâmina de água de 923 metros e atingiu uma profundidade de 5.334 metros, anunciam as empresas em comunicado.

Trata-se, segundo a mesma nota, do primeiro poço de águas profundas a atingir reservatórios no pré-sal em Angola.

“Estamos encorajados pelos resultados na nossa exploração”, disse o Diretor de Exploração da dinamarquesa Maersk Oil, Lars Nydahl Jorgensen.

“O resultado poderá ser um passo em frente na direção do nosso objetivo de construir um negócio significativo em Angola”, acrescentou.

As empresas afirmam que um mini-teste possibilitou “a recuperação de duas amostras de petróleo de boa qualidade” e acrescentam que a interpretação preliminar dos dados indica uma capacidade de fluxo potencial superior a três mil barris de petróleo por dia.

Segundo a Maersk, será necessário mais trabalho de avaliação para determinar se a descoberta justifica mais investimento para iniciar a produção.

“Avaliar totalmente esta descoberta levará vários anos e é muito cedo para antecipar o resultado”, diz a empresa.

Tendo como concessionária a Sonangol E.P, o bloco 23 tem como grupo empreiteiro a Maersk Oil & Gás Angola, operadora com 50 por cento de participação, a Svenska Petroleum Exploration com 30 por cento e a Sonangol P&P com 20 por cento.

A Maersk Oil opera em Angola desde 2005 e detém 50 por cento dos blocos 8, 23 e 16. Neste último, em 2009, fez a descoberta Chissonga. A empresa planeia fazer mais três perfurações exploratórias em 2012 e 2013 nos blocos 8 e 23.

Com as informações – RTP (Portugal)

Volkswagen mantém negociações com Pernambuco para nova fábrica brasileira


20120105-214515.jpg

Agenda de trabalho terá reuniões com o governo pernambucano em janeiro para tratar o assunto

por Túlio Moreira
MotorDream

A Volkswagen continua os estudos sobre a instalação de uma nova fábrica da marca alemã no Brasil. A questão foi levantada pelo presidente Thomas Schmall durante o Salão de Frankfurt, em setembro passado. Em entrevista à agência PE247, Geraldo Júlio, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, afirmou que o governo pernambucano segue com as negociações para atrair os possíveis investimentos da fabricante germânica.

De acordo com o secretário, o governo pernambucano se reuniu com executivos da montadora diversas vezes em dezembro e já tem uma agenda de trabalho com a comitiva da Volkswagen para janeiro. Além da marca alemã, outras empresas do setor automobilístico estão em negociações para fincarem raízes em Pernambuco, mas não tiveram seus nomes citados por Geraldo Júlio.

Além de Pernambuco, mais cinco estados estão interessados no projeto de nova fábrica da VW no Brasil: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Diante do momento de incertezas do mercado automobilístico nacional – com previsão de crescimento entre 2% e 5% em 2012 –, a Volkswagen optou pela cautela e não estabeleceu prazos em relação ao anúncio.

Se a montadora fizer a opção pela fábrica, cogita-se que seja uma unidade com capacidade inicial para 125 mil carros por ano, que depois seria ampliada para 250 mil veículos anuais. Os investimentos são cotados na ordem dos US$ 2 bilhões. Além da nova fábrica, a Volkswagen estuda outra alternativa para crescer no país: aumentar a capacidade de produção de suas fábricas já ativas. Neste caso, a marca não veria necessidade de construir uma unidade totalmente nova.