domingo, 26 de agosto de 2012

Grupo Petrópolis escolhe Pernambuco para construção de nova fábrica no nordeste


Investimento de R$ 600 milhões possibilitará a geração de um mil novos empregos na cidade de Itapissuma.
O Grupo Petrópolis, segundo maior do setor cervejeiro no país e produtor das marcas Crystal, Lokal, Itaipava, Black Princess, Petra e Weltenburger, do energético TNT Energy Drink, da vodca Premium Blue Spirit Unique e do Blue Spirit Ice, construirá uma nova fábrica no nordeste, desta vez na cidade de Itapissuma, em Pernambuco. O anúncio oficial foi feito no dia 24 de agosto (terça-feira), no salão de eventos do Centro de Convenções de Pernambuco, sede provisória do governo estadual e contou com a presença do governador Eduardo Campos, o presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, e o diretor de mercado da empresa, Douglas Costa.
A futura fábrica de Itapissuma será a segunda unidade do Grupo Petrópolis no nordeste, região que nos últimos anos registra um crescimento de consumo maior do que a média nacional. No último mês de julho, a empresa já havia anunciado a construção de outra unidade em Alagoinhas, na Bahia. Ambas fazem parte da estratégia de expansão da cervejaria, que pretende consolidar a vice-liderança do setor e estar presente em 100% do território nacional até 2020.
Segundo Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis, o nordeste é a região do país que tem o maior potencial de crescimento e a mais favorecida pela estabilidade econômica. “É um grande mercado capaz de sustentar duas fábricas sem problemas”. O executivo enfatiza que a Petrópolis, hoje, é a única grande cervejaria do país com capital 100% brasileiro. “É importante que empresas nacionais também estejam presentes nesse processo de crescimento de uma região fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Agora estamos fortes o suficiente para colaborar também no nordeste”, declara.
Para a nova planta em Itapissuma serão investidos, no mínimo, R$ 600 milhões. Esse valor envolve as fases de infraestrutura, contratação e treinamento de pessoal, e operacionalização inicial da unidade. Já a capacidade de produção será de 6 milhões de hectolitros de cerveja/ano, podendo ser ampliada.
A construção e fases subsequentes vão gerar aproximadamente, nesta primeira fase, 474 empregos diretos para a unidade fabril. Quando a unidade de produção e o centro de distribuição estiverem operando em plena capacidade, a estimativa é que gere mais de 1 mil empregos.
As novas fábricas também motivarão a abertura de 41 novas revendas do Grupo Petrópolis no nordeste – doze em Pernambuco, cinco em Alagoas, sete na Paraíba, seis no Rio Grande do Norte e onze no Ceará.
De acordo com Costa, a construção de uma fábrica em Pernambuco é estratégica para o posicionamento geográfico da empresa – Itapissuma está localizada a menos de 50 km de Recife. “Contaremos com uma logística privilegiada para atender a região. O estado está localizado no epicentro do nordeste e a cidade também está próxima a capitais importantes. Além disso, há o Porto de Suape, que está sendo avaliado em possíveis estratégias de acesso a matérias-primas e exportação”.
Grupo Petrópolis -Fundado em 1994, o Grupo Petrópolis tem ampliado constantemente a sua participação no mercado brasileiro de bebidas com investimentos na qualidade de seus produtos e em equipamentos com tecnologia de ponta, mão de obra especializada, além da implementação de uma eficiente rede de distribuição.

Pernambuco tem 1.200 vagas para capacitação técnica em software


Ministério da Ciência e Tecnologia lança na segunda-feira site para inscrições
Do JC Online
Recife foi a primeira capital a receber o lançamento regional do TI Maior, plano estratégico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para estimular o mercado de produção de softwares no Brasil. Apesar de o ministro Antonio Raupp ter discutido o projeto com o governador Eduardo Campos, não houve qualquer avanço em relação ao lançamento nacional do programa, realizado na segunda-feira passada em São Paulo, quando foi anunciado investimentos de R$ 500 milhões no setor em todo o Brasil. Os jovens que cursam nível médio, no entanto, têm uma notícia mais palpável. O ministério lança na segunda-feira o site do BrasilmaisTI, que receberá inscrições de interessados em capacitação técnica no setor. São 1.200 vagas para Pernambuco, mas a forma de seleção ainda não foi definida.
O programa tem por objetivo trabalhar em diversas frentes de forma a transformar a indústria de softwares no Brasil, hoje mais ligada a serviços que em venda de produtos. “Não existe inovação sem softwares”, decreta o ministro Marco Antonio Raupp. O objetivo do governo é trazer o País, até 2020, para o quinto lugar do ranking mundial de TI – hoje em sétimo –, promover as exportaões para US$ 20 bilhões (8 vezes mais) e aumentar a participação do setor no PIB nacional dos atuais 4,4% para 6% neste período.
São diversas linhas de atuação do TI maior, mas as principais delas focam nas empresas aceleradoras de Start ups (pequenas empresas inovadoras com potencial de rápido crescimento). “Vamos selecionar projetos para investir e o governo do Estado garantiu a sua participação nas contrapartidas”, repassou o secretário de Política de Informática do MCTI, Vírgilio Almeida, sem arriscar números. “O Porto Digital poderia se candidatar de forma a receber recursos para estimular novos empreendimentos”, salientou o secretário. Estímulo à Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos, bolsas para pesquisaroes, intercâmbios com universidades estrangeiras e capacitação de corpo técnico são outros pontos previstos no programa. A certificação de softwres nacionais para concorrência pública é outra iniciativa. “Empresas com este selo poderão ter preferência em concorrências públicas com preços até 25% maiores”, informa.
Além de ter uma expressiva participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ultrapassando uma movimentação de US$ 100 bilhões, o setor de Tecnologia da Informação é importante porque 94% dos players são de pequenas e microempresas. São cerca de 8.500 delas em todo o País.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

INAUGURADA FÁBRICA DE PVC EM ALAGOAS


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A presidenta da República, Dilma Rousseff, inaugurou nesta ultima sexta-feira (17/08), no município de Marechal Deodoro, em Alagoas, a nova fábrica de PVC da Braskem, da qual a Petrobras é sócia relevante. O evento teve a participação da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster.
Também participaram da cerimônia o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho; os ministros Edison Lobão, das Minas e Energia; Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social, e José Elito Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
Acompanhada dos presidentes da Petrobras, Graça Foster, da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Braskem, Carlos Fadigas, a presidenta Dilma visitou a nova fábrica de PVC, que possui capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais e consolidará o Brasil como líder na produção dessa resina na América Latina.
Para a presidenta Dilma, a nova fábrica é mais um capítulo numa história de sucesso, que foi a retomada da indústria petroquímica do Brasil. “Surge um player internacional, que pode atuar em igualdade de condições com qualquer outro representante internacional”, afirmou.
“Há aqui uma parceira muito importante em termos de resultado, entre a Petrobras e a Odebrecht. Uma parceria que deu origem à Braskem, uma empresa extremamente competitiva, que produz resultados vantajosos, reduz a importação de PVC e nos torna competidores internacionais”, disse a presidenta.
A fábrica teve investimento de R$ 1 bilhão e torna Alagoas o maior estado produtor de PVC do país. A resina é matéria-prima utilizada principalmente em obras de saneamento e infraestrutura. São tubos, conexões, portas, janelas, esquadrias e telhas, entre outros produtos.
PETROBRAS

Pernambuco quer transformar Suape em cluster de fabricantes da cadeia eólica


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Estudo realizado pela IBM PLI, em parceria com o Banco Mundial, montou estratégia para tornar o estado protagonista no setor
Pedro Aurélio Teixeira, da Agência CanalEnergia, de Recife*, Negócios e Empresas
Localizado na região do país com maior potencial eólico, Pernambuco não quer apenas abrigar parques geradores de energia. O governo de Pernambuco pretende transformar o estado em um grande pólo da cadeia eólica no complexo industrial de Suape, reunindo não só fabricantes de aerogeradores, mas todos os fornecedores do setor.
De acordo com Frederico Amâncio, secretário do Desenvolvimento Econômico do estado, o momento pelo qual o mercado passa torna o projeto possível. “Era importante o estado não se concentrar apenas na atração isolada de empreendimentos. O mercado está demandando eólica e entendemos que temos a melhor estrutura. Temos que estruturar a cadeia de equipamentos eólicos no estado. Queremos atrair os fornecedores das empresas”, adianta. Recentemente foi anunciada a intenção da LM Eólica de abrir uma unidade de pás na região, que já conta fábricas da Impsa e Gestamp.
Com esse projeto, o estado se prepara pela primeira vez para debater o desenvolvimento da cadeia produtiva no estado, com a realização do “PE Business Wind”, que será realizado nos próximos dias 27 e 28 de agosto na capital Recife. Estarão presentes ao debate entidades como a Abeeólica, BNDES, Fiepe, Finep, Apex e Abinee. A criação do fórum, que faz parte de uma estratégia para tornar o estado um protagonista no setor, foi desenvolvida a partir de um estudo realizado pela consultoria IBM PLI – braço da IBM para estudos de investimentos externos- em parceria com o Banco Mundial, a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do governo federal e o governo do estado.
Leonardo Cerquinho, coordenador de Desenvolvimento de Negócios de Suape, conta que esse estudo apontou para as vantagens que o estado possuía, como a localização privilegiada e os benefícios que o porto de Suape apresenta, considerado o melhor porto público do Brasil. “É um porto interno, calmo e com baixo risco para transporte de aerogeradores, devido as suas vias largas e com a movimentação facilitada. Essa infraestrutura já existe”, declarou.
Salientando a rentabilidade que a energia eólica apresenta atualmente, Cerquinho acredita que Pernambuco se encaixa na velocidade com que o mercado tem se desenvolvido. “O estudo mostra uma matriz competitiva, queremos nos tornar o centro do valor da cadeia”. A mão de obra no estado também foi elogiada no estudo, que apresentou uma escala em que São Paulo recebia o grau 100 e o estado nordestino com 80, ficando acima da Bahia.
Ele também reforça que o programa fiscal do estado será mais um atrativo para atrair as empresas. Além das já tradicionais isenções de imposto de renda de pessoa jurídica, Pernambuco vai oferecer a isenção do Adicional de Frete para renovação da marinha mercante, um dos maiores pesos no custo. “Essa tarifa é 25% do valor do frete de importação. Para a indústria que tem um perfil de peças de grande porte como a eólica, essa isenção é representativa”, explica.
Para o secretário de Desenvolvimento do estado, a intenção com o projeto é repetir o sucesso alcançado com a área de petróleo e gás há dois anos com o projeto Suape Global, que tinha o objetivo de transformar o estado em pólo na cadeia produtiva desses segmentos. “Era importante colocar o estado numa estratégia voltada para esse setor na época e foi o que conseguimos. Queremos o mesmo com a energia eólica. Temos que avançar na atração de investimentos e desenhar uma estratégia. “, conclui.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Combustível é produzido a partir de reação entre alumínio e água


O alumínio é conhecido por sua alta densidade energética, duas vezes e meia maior do que a gasolina. Tais propriedades já motivaram diversos estudos para gerar energia em grande escala com o elemento químico. O grande desafio técnico na utilização de alumínio como um portador de energia é a de que a oxidação do alumínio cria uma camada de óxido de alumínio na superfície, inibindo assim a reação posterior. 
Uma empresa criada em Israel este ano, a Alchemy Research, apresentou a tecnologia "Alydro" a partir de um metódo chamado ISR (Inverted  Surface Reaction) que utiliza o alumínio bruto, sem liga. O alumínio na forma metálica contém 8,6 kWh de energia por kg. O sistema Alydro extrai esta energia por oxidação do alumínio e essa energia armazenada é o combustível. O material fica em estado sólido e facilita estocagem e transporte, também é inerte - protegido por uma fina camada superficial de óxido de alumínio, que se forma em contato com o ar, o alumínio pode reter a energia armazenada na sua forma metálica durante décadas.
 
O sistema Alydro gera energia sob a forma de hidrogênio e calor. O sistema resulta em óxido de alumínio, que os desenvolvedores afirmam ser totalmente reciclável. Os campos em que a nova tecnologia poderia ser utilizada são: veículos elétricos híbridos, armazenamento de energia e geração de energia limpa. 
 
Na reação, o alumínio é derretido e a água é injetada no alumínio fundido sob a forma de vapor. A reação acontece a temperaturas elevadas de até 900°C. Fora do reator Alydro, mesmo se os reagentes são unidos, nenhum fenômeno acontece. Este fato, segundo os desenvolvedores, garante com que o combustível de alumínio seja 100% seguro.
 
No reator, um quilo de alumínio reage com um quilo de água para gerar 112 gramas de hidrogênio. A reação Alydro é altamente exotérmica - 49,4% da energia produzida pela Alydro é liberada na forma de calor, e o restante sob a forma de hidrogênio.
 
De acordo com os pesquisadores, com um tanque de combústivel, o motorista poderá rodar por até dois mil quilômetros. Agora os pesquisadores da Alchemy Research  aguardam por incentivos da indústria automobilística e de energia renovável para seguir com os estudos e comprovarem a eficiência do novo combustível. 

Amcham-Recife abre inscrições em Pernambuco para missão à China


Quatro megacidades e três grandiosas feiras de negócios em dez dias. É o que propõe o roteiro da terceira missão comercial que a Amcham (Câmara Americana de Comércio) promove para a China, que levará empresários brasileiros para feiras de negócios e para conhecer fornecedores entre os dias 11/10 e 21/10.
O objetivo desta missão é apresentar solução para otimizar e expandir negócios no gigante asiático. Empresas atuantes em Pernambuco também podem participar, se inscrevendo até dia 02/09, através do escritório regional da Amcham-Recife.
A missão parte de três premissas empresariais: capacitação, geração de negócios e assessoria logística e operacional. Para atender cada um desses aspectos, a organização da comitiva prevê agendamento de reuniões com potenciais fornecedores e parceiros e espaço para um networking diferenciado, com participação na CantonFair, maior feira multissetorial do mundo, em Guangzhou; na Hong Kong Electronics Fair e na China Sourcing Fair, em Hong Kong.
A viagem abre oportunidades para os mais variados setores, entre eles máquinas e equipamentos, computadores e tecnologia da informação, veículos e autopeças, produtos químicos e minerais, construção, eletrodomésticos, materiais elétricos e eletrônicos, e comunicação.
A geração de negócios é um dos diferenciais da missão, proporcionada pela visita a três das maiores feiras de negócios da China. A agenda ainda contempla uma visita à fábrica da Huawei, uma das maiores empresas de tecnologia do país, na cidade de Shenzen; e ida à fábrica da Chint, em Xangai.
A Amcham intermediará os painéis de negócios e oferecerá transporte e serviço de intérprete aos empresários brasileiros. A hospedagem, a liberação de chips de celulares para o mercado local e a tradução do cartão de visita do inglês para o mandarim serão fornecidos para os integrantes da missão.
As inscrições para participar da missão vão até 02/09. Dados relativos a valores e formas de pagamento podem ser obtidos com a área de produtos e serviços da Amcham-Recife, no telefone (81) 3221-3452.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pronatec vai oferecer 8 milhões de vagas em cursos técnicos e profissionalizantes até 2014


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (7), na coluna Conversa com a Presidenta, que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer oito milhões de vagas gratuitas em cursos técnicos e profissionalizantes até 2014. Ao responder pergunta de Francisco Chagas, 47 anos, comerciante da Estrutural (DF), Dilma também disse que o Pronatec Copa oferecerá 240 mil vagas para capacitar trabalhadores para o Mundial de 2014.
“O Pronatec foi criado para ampliar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes. São 8 milhões de vagas até 2014, gratuitas, em cursos de mais de 400 áreas do conhecimento. Esses cursos são oferecidos principalmente nas 403 unidades das escolas técnicas federais, nas escolas do Sistema S e nas escolas técnicas estaduais. Criamos também o Pronatec Copa, pensando no crescimento do turismo, com 240 mil vagas gratuitas em 29 opções de cursos até 2014, além de 32 mil vagas para o aprendizado de inglês, espanhol e libras”, disse.
Na coluna, a presidenta Dilma explicou aos interessados nas vagas oferecidas pelo Pronatec quais órgãos devem ser procurados para obter informações sobre os cursos.
“Os interessados nos cursos técnicos do Pronatec devem procurar a secretaria de educação do seu estado. Para curso de qualificação profissional, o trabalhador deve procurar o posto do Sine, o Sistema Nacional de Emprego, ou usar o site http://maisemprego.mte.gov.br/portal. Mais informações sobre o Pronatec Copa estão em http://www.pronateccopa.turismo.gov.br. Em Brasília, Francisco, o Instituto Federal de Brasília – IFB (http://www.ifb.edu.br) oferece cursos técnicos e de qualificação profissional do Pronatec em 10 campus”, afirmou.
Janice de Oliveira, 40 anos, contadora de Dourados (MS), perguntou à presidenta como fiscalizar a aplicação de recursos federais em sua cidade.
“Você pode utilizar o Portal da Transparência (www.transparencia.gov.br) para acompanhar as transferências de recursos da União para estados, municípios, instituições privadas e para os cidadãos que recebem benefícios, como o Bolsa Família e o Seguro-Defeso. Pode ainda acompanhar os gastos diretos do Governo Federal com obras, compras governamentais, cartão de pagamento e diárias pagas a servidores, entre outros”, explicou Dilma.
A presidenta respondeu ainda pergunta de Joeleno Albuquerque de Almeida, 69 anos, professor aposentado de Aracaju (SE), sobre as mudanças na caderneta de poupança.
“A caderneta de poupança continua com as vantagens que sempre caracterizaram essa aplicação, como a segurança, a simplicidade dos depósitos, a rentabilidade mensal e a isenção do Imposto de Renda. Fizemos uma mudança para que as taxas de juros continuem caindo para todas as empresas e pessoas que precisam tomar algum empréstimo em banco, mas que, ao mesmo tempo, continua protegendo pessoas como você, que usam a poupança para fazer um pé-de-meia.
As aplicações feitas até o dia 3 de maio continuaram com as mesmas regras de antes, com rendimento de 6,17% ao ano acrescido da Taxa de Referência, a TR. Para os depósitos feitos do dia 4 de maio em diante, a remuneração continuará igual à regra antiga nos períodos em que a taxa básica de juros, a Selic, que é definida pelo Banco Central, estiver acima de 8,5% ao ano. Nos momentos em que a Selic estiver em 8,5% ao ano, ou abaixo disso, o rendimento da poupança será o equivalente a 70% da Selic mais a TR”, disse.

Indústria Naval aquecida aumenta vagas disponíveis



Os próximos anos vão proporcionar a construção de carreira na indústria naval para todas as formações — Técnico, Médio ou Superior. Serão abertas 1.700 vagas até 2016, sendo 110 oportunidades até dezembro na Transpetro, da Petrobras, que realiza transporte de petróleo e derivados. Oportunidades podem levar à remuneração de até R$ 20 mil.
Grande parte das chances que surgem no setor são por conta da encomenda de 49 navios para o Brasil. Na terra, a nova indústria naval brasileira também impulsiona a convocação de mão de obra capacitada para trabalho nos estaleiros.
O País tem, atualmente, a quarta maior carteira de encomendas de navios do mundo. A indústria naval brasileira, que tinha menos de dois mil trabalhadores em 2000, hoje emprega quase 60 mil pessoas, segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
Para Hildelene Lobato, de 38 anos, essa é a hora de estudar e se preparar para uma destas vagas que o setor garante nos próximos anos. O salário foi um grande atrativo no início, quando ela considerou seguir um caminho na Marinha.
“Fiz preparação para uma vaga na Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (Efomm). O salário para Nível Superior chamou a atenção”, conta. Desde então, Hedilene deslanchou: integrou a primeira turma somente de mulheres do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba). Hoje, já é comandante. Veja nas próximas páginas quais são as dicas dela para estudos, preparo físico e rotina no setor.
Com as informações – O Dia
Por Rodrigo Cintra

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CE tem 2º maior crescimento do País na criação de empresas



Avanço foi puxado principalmente pela alta inserção de Empreendedores Individuais no Estado Impulsionado pela proliferação de pequenos negócios, o Ceará registrou o segundo maior índice de crescimento na criação de empresas do País, no período compreendido entre de 1º de janeiro e ontem. No comparativo com igual intervalo do ano passado, o Estado apresentou um avanço de 17,6% no número de novos empreendimentos, evolução que perde apenas para a verificada no mercado alagoano (de 18,7%).
A expansão de novas empresas no Ceará é ainda mais expressiva quando comparada com os dados de 2010: alta de 68,8%, o maior percentual entre as unidades da federação. Nos sete primeiros meses de 2012, 31,6 mil negócios foram abertos no Estado, incluindo os grandes e também os do tipo Empreendedores Individuais (EIs). Em igual período do ano passado, mais de 25,6 mil empresas haviam sido iniciadas. E, em 2010, o volume anotado era de somente 17,8 mil. As informações estão presentes no estudo “Perfil das Empresas e Entidades Brasileiras 2012″, que faz parte do banco de dados do chamado Empresômetro (Censo das Empresas e Entidades Públicas e Privadas Brasileiras), ferramenta digital criada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) que fornece uma radiografia do cenário empresarial do País.
´Meio cheio, meio vazio´ Apesar da forte ampliação no total, o Ceará, assim como todos os estados, amargou redução de 18% na abertura de firmas de maior porte (sem considerar os EIs). Segundo o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, os números do País mostram um cenário de “copo meio cheio e meio vazio”. Isso porque, de acordo com ele, os dados de Empreendedores Individuais apontam para uma maior formalização, o que é positivo,”principalmente para obtenção dos direitos previdenciários, sem contudo representar maior geração de empregos”. Enquanto isso, negativamente falando, as grandes empresas, responsáveis por absorver um maior contingente de profissionais, têm se retraído. Excetuando-se os EIs, o Ceará abriu, de janeiro a julho deste ano 9,9 mil empresas, contra 11,5 mil verificadas em 2011, de acordo com o levantamento. A liderança no número absoluto de novas empresas pertence a São Paulo, que acumulou a abertura de 275 mil firmas nos sete primeiros meses de 2012.
Abaixo, estão Minas Gerais (108 mil) e Rio de Janeiro (91 mil). O Ceará ficou em 10º, representando 3% de todos os empreendimentos inaugurados no Brasil. 1 milhão de firmas Em âmbito nacional, foi alcançada a marca de um milhão de novos empreendimentos ontem, com 32 dias de antecedência em relação a 2011, ano em que a marca foi atingida em 1º de setembro, e 81 dias antes que em 2010, o que ocorreu em 20 de outubro. De 1º de janeiro a 30 de julho de 2012, houve um crescimento de 166.284 novas empresas do tipo EI no País, em relação a igual período no ano anterior. De acordo com o estudo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os estados que mais registraram empresas nessa modalidade. Para o autor do estudo e supervisor de Estatísticas e Inteligência Tributária do IBPT, Othon de Andrade Filho, há uma clara desaceleração dos novos negócios, excluídos os EIs. Regiões O levantamento do IBPT também apontou as regiões onde houve um aquecimento maior nos novos negócios. O principal crescimento percentual de novas empresas ocorreu no Centro-Oeste, com 8,2%, seguido das regiões Norte, com 5,9%, e Sul, com 5,7% dos negócios criados neste ano.
Dos novos empreendimentos abertos nos sete primeiros meses de 2012, 84.306 são voltados ao comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, seguido por cabeleireiros, com cerca de 46.400 empreendimentos e 26.589 novos negócios em obras de alvenaria. O empresômetro pode ser acessado em tempo real pelo site www.empresometro.com.br. Lá, é possível acompanhar o total de empresas, entidades públicas e privadas, associações, igrejas, dentre outros, que estão sendo abertas no Brasil. Fortaleza acumula mais de 14 mil novos negócios Turismo e Lazer alavancaram setor de serviços, com a criação de 1,7 mil empreendimentos entre janeiro e julho.
Com quase metade do total de empresas criadas no Estado, Fortaleza ocupa a sexta posição no País e a segunda no Nordeste, no ranking elaborado pelo IBPT. Foram pouco mais de 14,6 mil empreendimentos novos no mercado da Capital, de janeiro a julho, conforme o ´Empresômetro´. À frente, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e ainda Salvador.
Em relação a 2011, Fortaleza obteve um crescimento de 26%, o equivalente a 3 mil empresas a mais em sua pauta. No entanto, a cidade cearense ainda representa pouco do ´bolo´ completo do País: somente 1,43%. Do total de 14,3 mil firmas abertas, 9,9 mil são da categoria de Empreendedores Individuais e o restante (4,3 mil) se dividem entre micros, pequenas, médias e as empresas de maior porte. Caucaia é destaque Na Região Metropolitana, o destaque ficou para Caucaia, município que viu 1,2 mil negócios serem iniciados, contra apenas 1 mil de 2011.
A radiografia do IBPT ainda mostra que Maracanaú contabilizou mil novas empresas, sendo a terceira colocada da Grande Fortaleza. A maioria desses empreendimentos pertence ao setor de serviços, que, sozinho, criou 7,1 mil firmas na Região Metropolitana de Fortaleza. Serviços puxam Dentro desse universo, turismo e lazer contribuíram com os números mais significativos (1,7 mil). Construção e engenharia tiveram 1.070 aberturas registradas pelo estudo do IBPT. Comércio e indústria, juntos, somaram 8,2 mil empresas criadas nos sete primeiros meses de 2012. No segmento público, foram nove as firmas que iniciaram atividades. Victor Ximenes Repórter

Desafios do RH nos estaleiros brasileiros



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Demanda por recursos humanos nos estaleiros promove disputa pelo trabalhador
Marcelo Carvalho, assessor da presidência do Sinaval
No segundo dia da Navalshore 2012, o palestrante Marcelo Carvalho, assessor da presidência do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore), debateu sobre o tema “Impacto na Formação de RH nos Estaleiros e a Curva de Aprendizagem”. No encontro, Marcelo relatou sobre as questões que envolvem a contratação de funcionários no setor naval do país, a dificuldade encontrada pelo RH (Recursos Humanos) dentro do estaleiro quanto a qualificação profissional e os motivos que levam os jovens à buscarem uma carreira profissional na indústria naval.
De acordo com o palestrante, atualmente o setor naval abriga 62 mil trabalhadores dentro dos estaleiros brasileiros. No ranking de empregos por região, o Rio de Janeiro ainda é o grande “berço empregatício” deste setor, gerando 29.967 mil empregos no estado. Já o Amazonas, segundo colocado na classificação, apresenta 13.372 mil trabalhadores no setor. Em seguida, vem o Rio Grande do Sul com 6.174 mil trabalhadores e logo após está o Pernambuco, com 5.696 mil empregados. A boa remuneração também influência na decisão destes profissionais na carreira naval. “Hoje, o setor Naval propicia uma oportunidade de emprego única. Nós acompanhamos os profissionais de perto e visamos certificar a qualificação da mão de obra nos estaleiros”, afirmou Marcelo.
Segundo análise feita por Marcelo, a previsão é de que dez novos estaleiros em implantação no país venham a contratar mais de 21.500 pessoas até 2015. “Os desafios do RH nos estaleiros exige colaboração contínua das faculdades, sindicato, escolas técnicas e profissionalizantes, como o Prominp e Senai”, disse Marcelo.
Ao final da palestra, Marcelo citou sobre a legislação em vigor para o profissional da indústria naval, a chamada NR-34 (Norma regulamentadora) aprovada e implantada em dois anos de debates pela comissão tripartite formada pelo Sinaval, estaleiros, representantes de classe dos trabalhadores e auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego. A norma visa auxiliar o empregado do setor, viabilizar projetos de sustentabilidade e fortalecer as regras de segurança no trabalho.
Contribuições da NR-34 na segurança do trabalho em estaleiros
A Comissão Tripartite (CT) da Indústria Naval foi criada através da Portaria MTE nº 64 de 30 de Janeiro de 2008 e publicada no Diário Oficial da União de 31 de janeiro de 2008, tendo como atribuições, entre outras, elaborar diretrizes para a promoção da segurança e saúde no setor, assim como para a correta contratação de trabalhadores por tempo certo, propondo ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ações para a evolução das relações e condições de trabalho no setor e colaborando com a Secretaria de Inspeção do Trabalho na elaboração de roteiros de boas práticas trabalhistas.