domingo, 21 de abril de 2013

Aprovada doação de terras para fábricas de vidros na Mata Norte


Portal da Alepe
A Zona da Mata Norte do Estado deverá receber seis indústrias direcionadas à fabricação de vidros. O Projeto de Lei no 1.359/1 3, de autoria do Executivo Estadual, prevê a doação de terras, com encargos, e o fomento do desenvolvimento econômico na região. A matéria, relatada pelo deputado Sebastião Rufino (PSB), foi aprovada, ontem, pela Comissão de Finanças da Casa Joaquim Nabuco.
As unidades a serem instaladas são a Norvidro Comércio e Indústria de Vidros, Target Engenharia Blindagens, Intervidro Indústria e Comércio de Vidros Planos, Pórtico Esquadria, Casa Bandeirantes e Sanvidro. Juntos, os empreendimentos devem gerar cerca de R$ 54 milhões em investimentos e, aproximadamente, 700 empregos diretos.
De acordo com o presidente do colegiado, deputado Clodoaldo Magalhães (PTB), a iniciativa assegura condições para o pleno desenvolvimento do polo automotivo e da indústria pernambucana. “A iniciativa aquece a economia já que promove o crescimento da região e a geração de novos postos de trabalho”, ressaltou.
Durante o encontro, a Comissão também distribuiu quatro propostas e aprovou outras duas. Entre as que receberam parecer favorável, a de no 1.364/13, de autoria do Governo do Estado. A matéria concede isenção do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas saídas internas de gás natural veicular (GNV) e de gás natural comprimido (GNC). A matéria teve como relator o deputado Sebastião Rufino.

Daniel Torquato

Nova Industria se instala no Polo Farmacoquímico em Goiana


Brasbio Química terá investimentos de R$ 180 milhões. Obras devem gerar 1,2 mil  empregos diretos
ROCHELLI DANTAS
Polo tem área total de 345 hectares. Por enquanto, o único projeto em fase de implantação é o da Hemobrás (ANNACLARICE ALMEIDA/DP/D.A PRESS)
Polo tem área total de 345 hectares. Por enquanto, o único projeto em fase de implantação é o da Hemobrás
Mais uma empresa chega ao Polo Farmacoquímico de Pernambuco, localizado em Goiana, Zona da Mata Norte. A Brasbio Química instalará uma fábrica de glicerina bruta na região. O investimento na unidade será de R$ 180 milhões. O início das atividades está previsto para 2015. Durante as obras, que iniciam ainda este semestre, devem ser gerados 1,2 mil empregos diretos. Na operação, serão 170 empregados.
“Há pelo menos 14 meses estávamos negociando o projeto. A lei de doação do terreno foi publicada esta semana. Agora, daremos início ao licenciamento ambiental para darmos início à obra”, afirmou o diretor executivo da Brasbio Química, Jorge Santos.
A unidade será construída em um terreno de 80 mil metros quadrados. Quando estiver em plena operação, a fábrica terá capacidade de processar 120 toneladas de glicerina bruta por dia. “Temos mercado. Nosso grande consumidor será o próprio estado. Queremos atender não apenas o mercado petroquímico como também as indústrias de fármacos e cosméticos”, contou.
De acordo com Santos, a Brasbio Química vai transformar glicerina, co-produzida na matriz energética de biodiesel, em compostos de alto valor agregado como etileno glicol, propadinol, ácido glicérico e glicerina farmacêutica. “Nós desenvolvemos o projeto com base em pesquisas realizadas junto à Facepe (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco) e à Universidade Federal de Pernambuco. Foram dois anos de análises. Após os estudos, realizamos o estudo de viabilidade técnica e econômica e identificamos o potencial do estado”, detalhou.
O Polo Farmacoquímico é composto por uma área total é de 345 hectares. Por enquanto, o único projeto que está sendo implantado é o da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Outras oito empresas têm projetos anunciados para a região: Multisaúde, VitaDerm, Riff, AC Diagnóstico, Ionquímica, Lafepe Química, Cosméticos e Rishon.
Da área total destinada ao polo, nove hectares foram doados à Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP) e outros 12 hectares foram disponibilizados para implantação do polo vidreiro, que já conta com seis empresas.
DIARIO DE PE

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Empresa russa pode instalar planta industrial em Pernambuco


Investimentos russos podem estar mais perto de Pernambuco. O vice-governador do Estado, João Lyra Neto (PDT), assinou na tarde desta sexta-feira (5) um Protocolo de Entendimento com o conglomerado de empresas do setor metalmecânico .

Com o documento, o grupo inicia um processo de prospecção para implantação de uma planta industrial para fabricação de equipamentos para soldagem de linhas férreas e outros materiais ferroviários.

"A partir desta assinatura, o Governo de Pernambuco através da Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper) e da Secretaria de Governo (Segov) irá dispor de um conjunto de informações que subsidiarão a holding que também deverá enviar, nos próximos dias, um grupo para uma visita mais detalhada ao Estado", detalhou o diretor presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima. O grupo deverá decidir sobre o investimento em até 90 dias.
DIÁRIO DE PE

Francesa Saint-Gobain chega a Goiana


A francesa Saint-Gobain, fabricante de vidros automotivos, deve instalar uma unidade em Pernambuco. A empresa será uma das fornecedoras da Fiat, que está construindo uma fábrica em Goiana, Zona da Mata Norte pernambucana. Ontem, empresários franceses visitaram o terreno onde o parque fabril da montadora está sendo construído e também conheceram o Complexo Industrial Portuário de Suape.
Na última quarta-feira, a comitiva francesa, que também é composta por executivos de outras grandes indústrias, como a Areva koblitz (que já possui negócios no estado), tiveram um encontro com o governador Eduardo Campos. A Saint-Gobain também já possui negócios em Pernambuco. Em março, o grupo inaugurou um centro de distribuição em Jaboatão dos Guararapes. O edifício possui 1,5 mil metros quadrados e foi idealizado para atender à demanda do Norte e Nordeste.
O investimento previsto no complexo fabril da Fiat é de até R$ 4 bilhões, com a expectativa de gerar cerca de 4,5 mil empregos diretos. A unidade terá capacidade para produzir entre 200 mil e 250 mil carros por mês. Incluindo os sistemistas, o total de aporte no complexo, no entanto, pode chegar a R$ 7,2 bilhões.
O primeiro nível de sistemistas da Fiat terá 16 empresas para fornecimento just in time de autopeças, localizando-se no terreno de 1,4 mil hectares onde a fábrica será implantada. Em Igarassu, em uma área complementar de 40 hectares, deve ficar o segundo parque de sistemistas (Supply Park 2), reunindo em torno de 40 fornecedores.
Nesta semana, o grupo SAD, empresa de logística ligada ao Grupo Fiat, anunciou que traça uma linha de ação para investimentos no estado. A expectativa é de que nos próximos quatro anos sejam investidos R$ 1 bilhão. O estado aguarda a formalização das linhas básicas do investimento.
DIARIO DE PE

Senai comemora 70 anos no Estado com forte expansão. Confira vagas


Entidade vai praticamente triplicar investimentos em Pernambuco nos próximos três anos

 O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) turbinou o orçamento para acompanhar a rápida expansão econômica pernambucana. A entidade, que no próximo dia 16 completa 70 anos em Pernambuco, nos últimos três anos investiu R$ 53 milhões no Estado. Nos próximos três anos, a previsão é de chegar a R$ 150 milhões.

A pedido do JC, o Senai disponibilizou a relação de todas as vagas atualmente disponíveis, como você confere mais abaixo. O diretor regional da entidade, Sérgio Gaudêncio, diz que a previsão este ano é atingir cerca de 64 mil matrículas e em três anos 100 mil.
O Senai prepara novas unidades, em Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca e Goiana, e amplia suas bases em Petrolina, Caruaru e Garanhuns. Seus maiores parceiros são o Pronatec, programa federal, e o Novos Talentos, estadual. “Não param de chegar demandas de prefeituras. É muita coisa ao mesmo tempo, mas mantemos a qualidade das capacitações e qualificações”, reforça Gaudêncio.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Abertas inscrições para a Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos Industriais



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Estão abertas as inscrições para a 12ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (COTEQ), um dos principais acontecimentos da indústria no Brasil, que apresentará novas tecnologias, produtos e serviços para o setor de 18 a 21 de junho. Este ano, o evento deverá reunir, em Pernambuco, no Enotel Resort, na Praia de Porto de Galinhas, mais de 2 mil executivos, engenheiros, técnicos e acadêmicos do Brasil e do exterior que atuam na área de inovação e qualidade ligadas ao setor industrial.
“A Coteq é a oportunidade para atualização técnica, intercâmbio de experiências e realização de negócios”, afirma João Conte, diretor executivo da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), que realiza o evento em parceria com a Associação Brasileira de Corrosão (Abraco) e o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).
Conte revela que, durante quatro dias, a conferência oferecerá aos participantes uma vasta programação distribuída em congressos, seminários e minicursos que abordarão temas relacionados a Ensaios Não Destrutivos, inspeção, integridade de equipamentos, análise de falhas e corrosão & pintura. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.abendieventos.org.br/coteq/.
Está será a segunda vez consecutiva que Pernambuco sediará o evento. O estado foi escolhido mais uma vez pelo fato de estar experimentando uma verdadeira revolução no setor industrial com a chegada de estaleiros, montadora de automóveis e refinaria de petróleo.

Distrito industrial de Vitória De Santo Antão vai ganhar o quarto módulo



 / Foto: Michele Souza/JC Imagem

Vitória de Santo Antão teve uma expansão significativa há cerca de cinco anos, com a chegada da Sadia. Entre os motivos que impulsionam a cidade está a proximidade com o Recife, a 50 quilômetros, e com Suape, a 70 quilômetros. De acordo com o secretário de planejamento do município, José Barbosa, a duplicação da BR-232 chegou a prejudicar Vitória no início, já que o trecho da BR que passava por dentro da cidade foi desativado e construída a nova pista que passa por fora do município. “Essa mudança prejudicou principalmente o comércio de veículos da cidade. Hoje vemos que se a BR tivesse permanecido no centro de Vitória teria prejudicado a expansão da cidade.”

O distrito industrial de Vitória se desenvolve às margens da BR-232 e vai ganhar o quarto módulo. No primeiro núcleo, além da Mondelez (Kraft) devem se instalar mais cinco indústrias, afirma José Barbosa. O segundo módulo industrial de Vitória comporta a unidade da Metalfrio, produtora de geladeiras. Também são aguardadas para o local uma unidade da fabricante de confeitos Docile e a produtora de computadores Elcoma. A unidade da Sadia fica no terceiro núcleo do distrito industrial. Hoje a unidade produz embutidos, mas deverá receber uma nova unidade produtora de margarina. No quarto módulo, há dez empresas instaladas, como a Acinor (blocos intertravados de concreto), a Nordeste Tintas, a fabricante de aditivos químicos Baushemie, a fabricante de piscinas Igui e a Anjo Química.

“Temos cartas de intenção formalizadas com 45 empresas, algumas já em fase de elaboração de projeto, como a Aluvid (fabricante de alumínio), Alumiaço (vidros), Ruplast (plásticos), Topmix (embalagens de papel), Multicaixas (embalagem de papelão) e Leonan Móveis”, afirma o secretário de planejamento. As indústrias de pequeno e médio porte empregam entre 100 e 200 pessoas, estima José Barbosa. “Este ano, a nossa estimativa de arrecadação será de cerca de R$ 200 milhões, por conta das indústrias.” A cidade também vai ganhar seu primeiro shopping center este ano, o Vitória Park.
A retomada da economia da cidade também trouxe a reboque o inchaço populacional. As oportunidades de emprego atraíram pessoas de outros municípios e também fez com que muitos moradores que tinham ido embora retornassem à cidade. Há forte demanda por moradias populares na cidade. Com o financiamento do Minha Casa, Minha Casa, Minha Vida (MCMV), uma parcela significativa da população comprou a casa própria, destaca o escrevente do Cartório de Registro Geral de Imóveis José Borba, Diego Borba.
“O aluguel residencial em Vitória é muito alto, entre R$ 500 e R$ 1.000. Por conta desse alto preço, muita gente aproveitou para comprar imóvel com o Minha Casa, Minha Vida. O número de financiamento habitacional aumentou entre 800% e 1000% nos últimos oito anos. Entre 2005 e 2006, havia cerca de dois financiamentos por mês na cidade, que hoje tem uma média de 40 financiamentos por mês, o que representa uma expansão de 1.900%”, diz. Hoje Vitória tem cerca de 4 mil unidades habitacionais em construção, entre casas, apartamentos e lotes.
A expansão imobiliária, no entanto, não acontece de forma ordenada. “A cidade inchou, tem um crescimento muito adensado. Há problemas como dificuldade para estacionar veículos, falta água, que chega a cada 20 dias”, diz Diego Borba.
“Acreditamos que temos hoje uma população em torno de 150 mil habitantes. Vitória tem demandas de uma cidade grande, mas com estrutura de cidade pequena, o que gera problemas de mobilidade, de abastecimento de água”, reconhece o secretário.

Curso técnico aumenta em 24% renda dos trabalhadores, diz Senai


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Um estudo realizado com profissionais formados no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostrou que, um ano depois de obterem o diploma, os trabalhadores de nível técnico conseguem aumentar sua renda em até 24%. O levantamento, feito pela própria instituição entre 2010 e 2012, acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010 com o objetivo de analisar os impactos da educação profissional na sua empregabilidade. Com base nessas informações, é possível adequar os programas educacionais às expectativas profissionais dos estudantes e às exigências do mercado de trabalho.De acordo com a pesquisa, 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguiram trabalho no primeiro ano depois da formatura e com renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo, equivalia a R$ 1,6 mil.
Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação. A renda média desses profissionais é 19% maior do que a os ocupados em outras áreas.Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de 800 a 1,4 mil horas/aula (até dois anos), a formação do Senai oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos setores da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.“Os resultados reforçam a ideia de que o ensino técnico pode sim ser uma escolha para os jovens brasileiros”, afirma o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. Ele lembra que hoje apenas 17,6% dos jovens de 18 a 24 anos seguem para a universidade. Um contingente de 5,3 milhões não trabalham e nem estudam – e formam o que demógrafos chamam de “geração nem nem”.
“Para esses jovens, especialmente, a educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade”, diz Lucchesi, referindo-se ao fato de que 42% das pessoas estavam estudando no ano seguinte à conclusão do curso técnico.A pesquisa também consultou as empresas onde os ex-alunos do Senai estão empregados. Quarenta e dois por cento dos supervisores entrevistados consideram esses trabalhadores superiores aos demais empregados. Além disso, 94% das empresas contatadas preferem contratar profissionais formados na instituição.A cada ano, o Senai oferece cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a instituição deve abrir mais 83 mil vagas gratuitas somente dentro do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Nesse caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático, uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou pelo site do Pronatec.