quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ipojuca formará mil soldadores com certificado internacional

O fortalecimento da indústria naval em Pernambuco tem aberto novas oportunidades de emprego no estado, mas ainda é preciso investir fortemente em mão de obra. Atenta às demandas do Complexo de Suape, sobretudo de empresas como o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), a Prefeitura de Ipojuca anunciou semana passada 15/06 um programa de capacitação que visa à formação de mil soldadores no município.

Os cursos serão realizados gratuitamente com turmas de 40 alunos cada e duração de três meses de aulas e treinamentos, inclusive nos finais de semana. As datas de inscrição e de início das aulas ainda não foram fechadas. A divulgação do calendário ocorrerá nas próximas semanas, informou a prefeitura.

A grade curricular inclui, além de prática em soldagens, aulas de português, matemática e ética, por exemplo. Os concluintes aprovados receberão certificados de formação técnica com reconhecimento internacional para o exercício da profissão.

O programa de formação de soldadores terá um aporte de R$ 2 milhões de recursos municipais e oferecerá aos alunos todo o material técnico e didático, fardamento, refeições e assistência pedagógica durante os 90 dias de aulas. Os cursos serão realizados no município.

20110615-224840.jpg

Palmares terá Distrito Industrial

20110619-004107.jpg

O empreendimento terá área de 95 hectares e a implantação começa em agosto, na localidade de Japaratuba

Na véspera do aniversário de um ano da enchente que devastou a Mata Sul pernambucana, o governo do Estado anunciou a construção de um novo distrito industrial na região. O espaço começa a ser montado em agosto, na localidade de Japaratuba, às margens da BR-101, em Palmares, uma das cidades que mais sofreram com a enchente de 18 de junho de 2010.

Batizado com o nome do ex-governador Miguel Arraes de Alencar, o novo distrito terá uma área de 95 hectares. O governador Eduardo Campos e o prefeito de Palmares, Beto da Usina, confirmaram, ontem, o novo empreendimento, durante evento de entrega das primeiras casas às vítimas da enchente.

A terraplenagem do terreno, que custará R$ 1,6 milhão aos cofres do Estado, começa em agosto. De acordo com o governo, a empresa paulista Schioppa, do ramo de roda e rodízios, já confirmou que vai construir uma fábrica no local.

A indústria paulista pretende ocupar oito hectares da área, onde vai investir R$ 14,3 milhões. Segundo o prefeito Beto da Usina, a Schioppa vai gerar 283 empregos diretos quando começar a funcionar. A previsão é que a construção do estabelecimento industrial seja iniciada ainda em outubro deste ano.

Segundo Beto da Usina, o Grupo Bertin, também de São Paulo, está estudando a instalação de uma fábrica no novo distrito industrial de Palmares. A empresa confecciona Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Eles inclusive já estiveram no local onde será construído o distrito industrial e gostaram muito.

Após o período das chuvas, nos meses de agosto ou setembro, iniciaremos a terraplenagem do terreno, garantiu.
Quando questionado sobre quantas indústrias devem se instalar no local, o prefeito afirmou que ainda não há um número exato.

Estamos de braços abertos para todas as indústrias que queiram vir para Palmares. Nesse momento, que estamos reconstruindo a cidade, precisamos gerar empregos para o nosso povo, concluiu.

Carlos Eduardo Santos
Jornal do Commercio

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estaleiro em CORURIPE - AL irá gerar mais de 10 mil empregos.

 Estaleiro Eisa aguarda licença ambiental para iniciar as obras

 20110612-184155.jpg

Previsão é que até julho o projeto que vai gerar mais de 10 mil empregos saia do papel.

Após quase dois anos de espera, a polêmica envolvendo a instalação do Estaleiro Eisa, em Coruripe litoral sul de Alagoas, pode estar com os seus dias contados. Segundo o ex-deputado federal João Caldas, o empresário German Efromovich, CEO do Grupo Synergy – responsável pelo Eisa, aguarda apenas licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para dar início as obras. A previsão é que a decisão saia até julho.

Com a vinda do estaleiro, serão gerados cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. A mega indústria naval, orçada em investimentos que chegam a 1,5 bilhão de reais será o maior empreendimento da história de Alagoas. Apesar do empenho por parte de alguns setores, ainda há muitas discussões e o impasse continua. Mas Caldas garante que o Grupo Synergy não mediu esforços para cumprir todas as condicionantes indicadas pelos órgãos ambientais. Inclusive, investiumais de 1 milhão de reais apenas na contratação de empresas especializadas em estudos de imapcto ambienta, envolvendo uma equipe multidisciplinar, entre biólogos, geó-logos, engenheiros civis e sanitaristas.

Desde o início das negociações, a instalação do Eisa em Alagoas conta com o empenho de João Caldas. “Como cidadão e político me preocupo com o crescimento do Estado”, diz Caldas, que na última eleição teve 52 mil votos. Caldas intermediou a vinda do industrial German Efromovich, e os encontros com o governador Téo Vilela. “Só existe esse embate em Alagoas. No período eleitoral deram um nó e agora tá difícil de desatar. Mas estamos otimistas, pois sentimos boa vontade do Ibama em resolver a situação”, ponderou Caldas.

Para ele, por se tratar de uma cadeia produtiva, com a instalação do estaleiro, Alagoas passará por uma mudança radical. É que além dos empregos diretos vai atrair hotéis, pousadas, duplicação de rodovias, gerar impostos, intercâmbio cultural, entre outros benefícios. O ex-deputado explica ainda que é preciso entender o estaleiro não apenas como indústria naval, mas como empresa que vai transformar o perfil sócio-econômico-cultural do Estado.

A escolha por Alagoas não foi à-toa. Graças a privilegiada posição geográfica do Estado, o empreendimento facilitará o reparo em navios tanto do Oeste da África, como do Golfo do México. Caldas esclarece que o Eisa é uma indústria que não polui e que não haverá qualquer impacto ambiental. “Vai ser a redenção de Alagoas. Na costa brasileira não se faz estaleiro em qualquer lugar, e Coruripe foi o local encontrado e isso já vale ouro”, comparou.

Entre as atividades previstas para serem realizadas no estaleiro Eisa Alagoas, pode-se destacar a fabricação e reparos de máquinas, equipamentos, estruturas de aço, peças, partes e componentes de uso naval; fabricação de máquinas e equipamentos de uso industrial; exportação e importação de serviços de engenharia; projetos de montagens industriais; desmontagem de embarcação e armação em Coruripe. Seu negócio maior, no entanto, será a construção de plataformas para a Petrobras.

Fonte: Extra Alagoas/Maria Salésia

Por Portos e Navios

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Brasil cresce 4,2%; Pernambuco, 7,6%

20110604-203733.jpg

RIO E RECIFE O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,2% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, informou ontem o IBGE. O forte resultado para o PIB do primeiro trimestre veio em linha com as expectativas dos economistas. No Estado, segundo divulgou ontem a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco (Condepe-Fidem), houve um crescimento de 7,6% do PIB no primeiro trimestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao último trimestre de 2010, o PIB brasileiro cresceu 1,3%.

A expansão do PIB brasileiro no primeiro trimestre deste ano ante igual trimestre do ano passado foi a taxa mais fraca para o PIB, na comparação com o ano anterior desde o terceiro trimestre de 2009, quando o PIB caiu 1,8%. Segundo o IBGE, o PIB do trimestre passado, em valores correntes, somou R$ 939,6 bilhões. O IBGE revisou para cima o crescimento do PIB brasileiro no quarto trimestre de 2010, passando de uma alta de 0,7% para uma expansão de 0,8% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, com ajuste sazonal.

CONSUMO

O consumo das famílias registrou alta de 0,6% em relação ao quarto trimestre do ano passado. Já na comparação com o primeiro trimestre de 2010, o consumo das famílias aumentou 5,9% nos primeiros três meses deste ano. Nos 12 meses encerrados em março deste ano, o consumo das famílias acumula alta de 6,4%.

Segundo o IBGE, o consumo do governo teve alta de 0,8% no primeiro trimestre de 2011 em relação ao trimestre anterior e de 2,1% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 1,2% no primeiro trimestre de 2011 contra o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a FBCF subiu 8,8%.

O PIB da indústria cresceu 2,2% no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o primeiro trimestre de 2010, o PIB da indústria mostrou alta de 3,5% em igual período deste ano.

Jornal do Commercio

PPP pode levar novo porto para Pernambuco



Está em gestação em Pernambuco um grande projeto de Parceria Público Privada (PPP) para a construção de um novo porto e um novo aeroporto no litoral norte do Estado, projeto cujo investimento pode atingir R$ 2 bilhões. O empreendimento chegará para absorver a demanda de empresas interessadas em se instalarem em Pernambuco, mas que já não encontram áreas compatíveis com suas necessidades no Complexo Portuário de Suape, que fica no litoral sul.

É o caso de um estaleiro chinês, cujo nome não foi divulgado, que pretendia montar plataformas de petróleo em Suape, mas não encontrou disponível no ancoradouro nenhuma área com acesso direto ao mar. Ciente do caso, um grupo de petróleo de São Paulo identificou a oportunidade de levar o empreendimento chinês para o litoral norte, em uma área próxima à Ilha de Itamaracá.

Foram identificadas na região características favoráveis à instalação de um porto, especialmente no que se refere à profundidade das águas, disponibilidade de terrenos e proximidade com o mercado consumidor. De acordo com uma fonte do governo estadual, desde então está sendo analisada a viabilidade ambiental do empreendimento, bem como os projetos de engenharia e os trâmite do edital de lançamento de uma PPP.
O parceiro privado seria uma empresa paulista do ramo de petróleo, cujo nome não foi divulgado.

O governo de Pernambuco deve entrar no projeto com os investimentos em acessos rodoviários. Cinco grandes grupos empresariais já teriam manifestado interesse em se instalar no local, onde se pretende criar um complexo logístico integrado com porto, aeroporto e rodovia. Além de Suape, Pernambuco conta ainda com o Porto do Recife, que fica na capital e está sendo revitalizado.

O governador Eduardo Campos (PSB) deve dar maiores detalhes sobre o projeto nesta segunda-feira, em evento que contará com a presença do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

Fonte: Valor Econômico/Murillo Camarotto | Do Recife

Petroquímica Suape já produz

O Brasil vai economizar US$ 1 bilhão ano na importação de PTA e fios de poliéster quando a Petroquímica Suape entrar em operação plena, no primeiro semestre de 2012. Com duas máquinas de texturização operando parcialmente e PTA importado, o complexo já produz 100 t/mês, que são comercializados por um escritório em São Paulo.

O projeto prevê a produção de 700 mil t/ano de PTA, que alimentarão outras duas plantas integradas de PET e fios de poliéster, com capacidade para 450 mil t/ano e 240 mil t/ano, respectivamente. O complexo utilizará como matéria-prima o paraxileno, que inicialmente será importado e futuramente fornecido pelo Comperj.

O consumo de fios de poliéster importados no Brasil é de 160 mil t/ano. O material é aplicado principalmente na fabricação de vestuário. Só na linha de texturização, o complexo terá 64 máquinas, duas vezes maior que a maior fábrica de fios no Brasil. “Pela escala e modernidade da planta, seremos muito competitivos como o fio importado”, garantiu o diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
A Petrobras passou a controlar 100% do projeto após a desistência da Vicunha, que negociava uma participação de 40% da planta de PTA e 60% da unidade de poliéster. A companhia procura parceiros para dividir o investimento, estimado em R$ 5 bilhões. A Braskem é uma das empresas que estão em negociação com a estatal.

Até 2014, a Petrobras projeta um aumento de 9,5% no consumo de PET e de 6,2% no de fios de poliéster, impulsionados entre outros fatores pela realização de eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. O faturamento previsto para o projeto é de R$ 4 bilhões/ano. “Todo o PTA consumido no Brasil é importado”, comentou o diretor de operações da Petroquímica, Carlos Pereira.

O empreendimento tem como parceiros tecnológicos a Invista, na unidade de PTA, a Lurgi e a Buhler, na de PET, e a TMT, na de fios de poliester.

Energia Hoje

Pernambuco anuncia 20 hotéis até a Copa de 2014

20110607-175310.jpg

O secretário de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa, confirma que o Estado terá quatro mil novos leitos até a Copa do Mundo de 2014, que ocorre no Brasil. Serão 20 hotéis: oito em Recife, sete no Litoral Sul, um no Litoral Norte, três no Agreste e um no Sertão.

No Litoral Sul, o secretário aponta o hotel de Porto de Galinhas, que será instalado na Casa do Governador (imóvel pertencente ao Governo de Pernambuco), como uma das obras mais importantes.
Segundo Feitosa, o negócio está a cargo do grupo portugês Teixeira Duarte, com investimento em mais de 100 países, sobretudo nos segmentos de concreto e petróleo. O resort terá 600 leitos e será construído por um consórcio entre as empresas Brennand (51%) e Promovalor (49%),

Outro grande investimento previsto para o Litoral Sul, garante o secretário, será um hotel com 350 leitos na Praia do Paiva, no Litoral Sul.
A localização é estratégica: logo após a ponte (primeira em sistema de parceria público-privada no Nordeste) que liga Jaboatão dos Guararapes à Praia do Paiva. Ou seja: bem próximo ao Complexo Portuário de Suape. O investimento será de R$ 350 milhões.

No interior, Feitosa comenta que uma das novidades será o hotel com bandeira Ibis em Vitória do Santo Antão, na Região Agreste, que também ganhará hotéis em Gravatá e Caruaru.
Segundo ele, será um grande passo para a interiorização do turismo. O hotel, informa Alberto Feitosa, terá cem leitos e será instalado num centro turístico com 390 lojas comerciais e três cinemas.