quinta-feira, 28 de junho de 2012

Governo de Alagoas já procura outra área para o Estaleiro EISA

O Secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, esteve reunido nesta terça-feira (26), no Rio de Janeiro, com o Presidente do Synergy Group, German Efromovich, para discutir alternativas que viabilizem a implantação do Estaleiro Eisa Alagoas S.A em outra área na costa litorânea do Município de Coruripe.

Esse encontro foi marcado após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negar a licença-prévia para a instalação do empreendimento em uma área que comprometeria cerca de 70 hectares de mangue na região. O anúncio do órgão foi feito no último fim de semana.

Durante toda a manhã da segunda-feira (25), um engenheiro do Synergy Group e o Diretor do Eisa Alagoas, Manoel Ribeiro, estiveram acompanhados de um consultor especializado na área de proteção ambiental em uma área no município de Coruripe, que serviria como alternativa para a implantação do estaleiro.

Esse local fica a cerca de 10km de onde seria instalado inicialmente o Eisa Alagoas, caso a licença fosse concedida, em uma região onde não há manguezal.
O Secretário Luiz Otavio Gomes afirmou que o Governo do Estado lamentou a decisão do Ibama, tendo em vista os esforços que estavam sendo feitos junto ao Synergy Group para a chegada do empreendimento.

De acordo com Luiz Otavio Gomes, as articulações foram iniciadas no ano de 2009, tendo a empresa já investido cerca de R$ 4 milhões em estudos de impacto ambiental naquela área.
“Lamentamos muito essa decisão. O Synergy Group apostou na competência do Governo de Alagoas e decidiu trazer o empreendimento para o Estado em 2009. Mesmo com a licença-prévia negada, a diretoria do estaleiro não desistiu de trazer o empreendimento. Vamos ao Rio de Janeiro para buscar uma nova alternativa e mostrar que ele ainda pode ser viabilizado, atendendo aos requisitos estabelecidos pelo Ibama”, explicou o Secretário.

Ele ainda acrescentou que o Governo do Estado não obteve qualquer tipo de prejuízo financeiro, mesmo com a concessão de incentivos fiscais, creditícios e locacionais. “Todos os estudos e investimentos foram executados pelo Synergy Group. O Governo de Alagoas atuou como parceiro institucional para dar celeridade ao processo de implantação do estaleiro”, disse.

Tribuna Hoje

Setor têxtil paraibano é destaque no cenário nordestino

A Paraíba é o terceiro estado produtor de tecidos do Nordeste, com uma média de 12 mil toneladas mensais, de acordo com dados do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem. O segmento também se destaca quando o assunto é elaboração manual e, por isso, está sendo homenageado no 16ª Salão do Artesanato Paraibano. O evento, que segue até 29 de junho, é realizado pelo Sebrae na Paraíba e governo estadual.
 
De acordo com a gestora de Artesanato do Sebrae Paraíba, Verônica Ribeiro, o tema Tecendo Tradições é uma homenagem a arte da tecelagem. “Logo na entrada do evento, os visitantes podem conhecer as técnicas usadas pelos tecelões na produção de redes e outras peças, que estão reunidas uma mostra especial”, disse a gestora.

Estado produz uma média de 12 mil toneladas mensais de tecido, de acordo com dados do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem.

“A Paraíba é um dos grandes produtores de tecelagem, tendo a Coteminas como uma das principais indústrias. O estado tem mais de 55 empresas, de micro a grandes unidades", destacou o presidente do sindicato, Magno César Rossi. Ele apoveitou para enfatizar que o setor emprega mais de oito milhões de pessoas no Brasil.
 
“Os paraibanos devem ser alguns milhões. Teremos dados precisos em breve”, disse. Para o segmento crescer ainda mais no Nordeste, é preciso investir nos micros e pequenos negócios. “A vantagem de se ter uma empresa neste setor é a prestação de serviço social. Há uma cadeia ampla de geração de emprego, pois o trabalho começa no campo, no plantio e no beneficiamento do algodão, chegando à confecção e outras áreas”, comentou.
 
Apesar de atuar numa linha de menor proporção, o empresário do setor que participa do salão pode ter benefícios. Segundo Rossi, os negócios de moda são os que mais podem se destacar. “Se o empreendedor for criativo, ele pode fazer com que os seus produtos cheguem ao mercado e ocupem o espaço das peças importadas”, disse.

Agência Sebrae

Grupo Roca estuda investir em Pernambuco


O Brasil já é o maior mercado do grupo Roca, que estuda instalar uma nova unidade em Pernambuco, mais especificamente em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, para produzir metais para cozinhas e banheiros. A empresa até procurou a Compesa para tratar do fornecimento de água, mas por enquanto evita falar sobre o assunto, pois o projeto estaria em fase inicial.
 
“No momento, o Grupo Roca avalia a instalação de uma nova fábrica no município de Vitória de Santo Antão. Os estudos estão em fase inicial”, limitou-se a Roca a dizer através de nota. Caso o projeto avance, a Roca vai se juntar a outras multinacionais que já atuam em Vitória de Santo Antão, como Kraft Foods e BR Foods, com a fábrica da Sadia. Segundo informações da Compesa, o consumo médio da fábrica seria de aproximadamente cinco mil metros cúbicos por mês, projetando uma receita de cerca de R$ 7,5 mil para a companhia pernambucana. O abastecimento seria feito a partir da barragem de Águas Claras.

Empresa evita falar sobre assunto, mas pode se instalar em Vitória e já procurou a Compesa para fornecimento d’água


Se considerarmos os resultados financeiros da subsidiária brasileira do grupo espanhol, divulgados na semana passada pela primeira vez na história, a nova unidade tem tudo para sair do papel. Em 2011, o Brasil se tornou o primeiro mercado da Roca em volume, com um faturamento de 319,3 milhões de euros (cerca de R$ 826 milhões), num crescimento de 15,8% em relação a 2010.
 
“Atualmente, o Brasil é o primeiro mercado do grupo em vendas. O bom comportamento do mercado interno e o forte crescimento do setor de construção civil permitiram registrar um importante aumento no faturamento este ano. Nossa prioridade é ampliar a oferta de produtos com outros itens da sala de banho, como metais, móveis e acessórios, e também aproveitar as oportunidades de negócio junto ao consumidor que realiza a aquisição do seu primeiro imóvel”, declara Joan Jordá, presidente da Roca Brasil.
 
Globalmente, o grupo Roca alcançou no ano passado um faturamento líquido de 1,55 bilhão de euros (cerca de R$ 4 bilhões), representando um incremento de 3,5% na comparação com o ano anterior. Já o lucro bruto atingiu 20 milhões de euros (cerca de R$ 51 milhões). O bom desempenho é creditado principalmente ao crescimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que já respondem por 40% do volume de negócios do grupo.
 
O grupo é especializado em desenho, produção e comercialização de produtos para salas de banho, pisos e revestimentos cerâmicos. A companhia emprega 21,1 mil pessoas em 72 fábricas em 18 países. No Brasil, sua presença foi consolidada em 1999 com a aquisição do grupo Keramik Holding AG Laufen, proprietária das marcas Incepa, Celipe e Logasa. São 3,1 mil empregados no país, distribuídos em oito unidades produtivas.
 (Micheline Batista)

DIARIO DE PERNAMBUCO

Ibama nega licença para Estaleiro EISA Alagoas

Jessica Pacheco

O Ibama Nacional negou a liberação para a construção do Estaleiro EISA Alagoas S. A. no Pontal de Coruripe, litoral sul de Alagoas, a informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (25) pelo órgão em Alagoas. “Os técnicos do Ibama fizeram um trabalho sério e entenderam que aquele espaço tem que ser protegido”, disse o Ibama/AL.


O parecer técnico divulgado pelo Ibama Nacional na última semana apresenta 99 páginas que explicam todo o processo e apresenta na conclusão a negativa do órgão em não liberar o empreendimento. Segundo os técnicos, o local escolhido pela Grupo Sinergy e o Governo de Alagoas para implantação do estaleiro não é “ambientalmente viável para a instalação do empreendimento”, e dessa forma o órgão negou a licença.

Segundo parecer técnico do IBAMA, relatório apresentado ‘ignorou’ e ‘subestimou’ impactos ambientais à área escolhida para Estaleiro

Confira o parecer completo no site do Ibama.

Segundo a análise feita pelo biologos, contratados pela emrpesa, em 25 dias de trabalho, foram encontradas mais de 30 tartarugas marinhas naquela localidade, detalhe esse que foi veementemente ‘desmentido’ pelo Prefeito de Coruripe, Marx Beltrão, durante a audiência pública realizada em março deste ano. Beltrão afirmou que em trinta anos que mora em Coruripe nunca uma tartaruga se quer em Coruripe.

A análise criteriosa do EIA/RIMA apresentado pelo AQUAPLAN, a pedido do Grupo Sinergy, pelos técnicos do Ibama Nacional não deixaram passar despercebido deficiências no relatório e informações maquiadas. De nada adiantou o apelo da população carente e dos políticos, que querem viabilizar a todo custo a vinda desse empreendimento.


Entre os pontos mais fortes que levaram o órgão ambiental nacional a negar a liberação de construção foram citados no parecer como: mais de 50 % da área que seria construído o empreendimento está em área de preservação permanente (APP); quase toda a faixa de praia, entre a foz do rio Coruripe e o Pontal do Coruripe, seria destruída com a construção; e sobretudo o parecer técnico crítica a avaliação de impactos do EIA/RIMA apresentado pelo empreendedor: “Na avaliação de impactos, foram ignorados, mal classificados e/ou subestimados impactos negativos sobre os meios físico, biótico e socioeconômico, desconsiderando informações importantes sobre o projeto do empreendimento e sobre o diagnóstico ambiental”.

Ainda de acordo com o parecer técnico divulgado no site do Ibama, os técnicos reconheceram que o empreendimento trariam benefícios socioeconômicos tanto para Coruripe, como para o próprio Estado, mas afirmou veementemente que o local escolhido é ‘inviável’.

“Deve haver uma melhor avaliação de alternativas locacionais para a instalação do Estaleiro EISA Alagoas S.A. Esta equipe entende que podem existir no Estado de Alagoas e no município de Coruripe, alternativas locacionais menos impactantes do ponto de vista ambiental, sem a necessidade de supressão de um importante remanescente de manguezal”, trazia o documento.

Agora, o Governo do Estado e o Grupo Sinergy deverão encontrar outras formas de viabilizar o empreendimento.

Fonte: Primeira Edição

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Camargo Corrêa compra 4ª maior cimenteira do Brasil por 3 bilhões de euros


A Camargo Corrêa anunciou nesta quarta-feira a conclusão de sua oferta de aquisição da cimenteira portuguesa Cimpor, num investimento total de quase 3 bilhões de euros que lhe dará controle sobre a quarta maior produtora de cimento do Brasil.

O grupo brasileiro, por meio da unidade InterCement, investiu 1,5 bilhão de euros na oferta, que lhe garantirá 94,81% de participação na Cimpor, após desembolsar 1,44 bilhão de euros em 2010 para ingressar no capital da cimenteira portuguesa.

Com a aquisição, a InterCement pulará da terceira para a segunda posição no ranking de produtores de cimento do Brasil, dobrando sua produção para cerca de 11,4 milhões de toneladas, segundo dados mais recentes da associação que representa o setor, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

A liderança é ocupada pelo grupo Votorantim, que produz 22,4 milhões de toneladas e trocará sua participação na Cimpor por ativos internacionais da cimenteira portuguesa na Ásia, África e em alguns mercados sul-americanos.

Com a troca de ativos, a Votorantim ampliará também a sua atuação internacional. O grupo já detém fábricas de cimento no Canadá e Estados Unidos, e participações na Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Peru.

Na oferta pública de aquisição (OPA), a Camargo Corrêa pagou 5,50 euros por ação, preço inferior aos 6,5 euros oferecidos pela Companhia Siderúrgica Nacional em 2010. O grupo já era o maior acionista da Cimpor, com uma participação de 32,9%, e comprou um lote adicional de 40,6%. A Votorantim detém outros 21,2%.

Segundo a Camargo Corrêa, a participação da Votorantim será definitivamente transferida para a Camargo assim que duas complexas trocas de ativos entre os grupos estiverem concluídas.
A Camargo Corrêa vai integrar suas operações angolanas e sul-americanas, que incluem Brasil e Argentina, na Cimpor. A partir daí, a Votorantim terá oportunidade de adquirir as operações da Cimpor na China, Índia, Turquia, Marrocos, Tunísia, Peru e parte dos negócios da portuguesa na Espanha a um preço definido por auditores independentes.

A operação também envolve parcela equivalente a 21,21% da dívida líquida da Cimpor.
O presidente da InterCement, José Édison Barros Franco, disse que a Camargo Corrêa só conseguiu realizar a aquisição por duas razões: "A primeira, porque no Brasil existe financiamento disponível para financiar este tipo de operações com alguma dimensão. A segunda, porque alguns acionistas da Cimpor precisavam vender suas participações, como os jornais portugueses adiantaram", disse.

CADE

O desenho da operação pode ajudar na aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que afirmou nesta quarta-feira que "o caso está em análise e é objeto de preocupações concorrenciais desde seu início, dado que o setor apresenta fortes indícios de concentração". O órgão ainda não tem previsão de julgamento do caso.

Em abril, o presidente do órgão afirmou que qualquer operação societária envolvendo a Cimpor que reduza a concentração no mercado brasileiro seria melhor do ponto de vista concorrencial.
Atualmente, a Votorantim detém cerca de 40% das vendas totais de cimento do Brasil. A InterCement tem 10%.

Com a compra da Cimpor, a InterCement reforçará sua atuação com fábricas de cimento da companhia portuguesa localizadas no Nordeste do Brasil, uma das regiões de mais forte crescimento no país, sendo duas na Bahia, uma na Paraíba e outra em Alagoas.

A empresa também passará a ter capacidade no Centro-Oeste e Sul do país, com uma unidade em Goiás e outra no Rio Grande do Sul.

A operação acontece em um momento de forte crescimento das vendas de cimento no Brasil, em meio a programas governamentais de incentivo à construção civil nos setores de habitação e infraestrutura.

Segundo dados do Snic, a venda de cimento no país cresceu 7% em 2011, para um recorde 63,5 milhões de toneladas. A expectativa para este ano é de alta entre 5,5% e 6%.

RECEITA MAIOR

"O resultado final será uma Cimpor maior e não menor, em geração de Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)", disse Franco.

"Gostaria de frisar que não era nossa intenção fazer a troca de ativos, mas ela surgiu porque um acionista relevante (Votorantim) disse-nos que não venderia sem isso", afirmou o executivo.
Franco afirmou que a InterCement ainda não tomou decisão sobre manter a Cimpor na bolsa de Lisboa, apesar da empresa deixar o índice PSI20 a partir de 22 de junho por causa da conclusão da oferta.

O executivo não deu detalhes sobre a atual equipe de gestão da Cimpor, liderada atualmente pelo presidente do conselho Castro Guerra e pelo presidente-executivo Francisco Lacerda. "Será feito um comunicado ao mercado sobre o tema", afirmou.

FOLHA.COM

Alagoas é pioneiro na fabricação do maior reator do NE – Fotos exclusivas

Com 53 metros de comprimento e 110 toneladas, equipamento produzido no Polo Industrial de Marechal será instalado em Camaçari, na Bahia
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Alagoas prepara-se para transportar o primeiro reator nunca fabricado na região norte/nordeste e que será instalado na Indústria Oxiteno, situada no Pólo de Camaçari, na Bahia, para fazer parte do processo produtivo daquela unidade. O equipamento, com extensão de 53 metros e pesando 110 toneladas, será transportado em uma carreta especial, que irá percorrer os quase 600 quilômetros entre 10 e 15 dias. A saída do equipamento está prevista para ocorrer ainda nesta quinta-feira (21), dependendo apenas de liberação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme ressalta Wilson Costa, gerente geral da Fábrica Jaraguá Equipamentos Industriais, o crescimento industrial do Nordeste já é uma realidade, tendo em vista, principalmente, o pioneirismo do estado na região norte/nordeste em fabricar equipamentos com tais dimensões.

0“Com o apoio do governo do estado, que vem incentivando grandes empresas a se instalarem no estado. A Jaraguá Equipamentos instalada no Pólo Industrial de Marechal Deodoro, que acreditando em um vigoroso crescimento industrial do nosso país, principalmente nos setores de óleo e gás, petroquímica e biomassa, investiu numa grande indústria e na capacitação técnica da região, e que hoje conclui um feito marcante para indústria alagoana, fornecendo um equipamento com dimensões nunca fabricado no estado.”, expõe Costa.

Por este motivo, Alagoas passa, agora, a ser referência na fabricação de equipamentos para a indústria petroquímica, com capacidade para atender à região Nordeste e o Brasil, bem como exportar esse e outros produtos.

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Novo empreendimento

Na última segunda (18), o Governador Teotônio Vilela, políticos e empresários se reuniram no Porto de Maceió, para o lançamento da Pedra Fundamental, cuja placa marca o início de criação da nova unidade Jaraguá Equipamentos Industriais do Nordeste no porto de Maceió.

Essa nova unidade vai ser instalada no Porto de Jaraguá em uma área de 26.000 m² e está previsto um investimento R$ 15 milhões nos próximos 12 meses e vai gerar cerca de 250 empregos diretos em Alagoas.

“Esse é mais um empreendimento que consolida Alagoas como um dos Estados da região Nordeste mais qualificados para receber novos negócios. A chegada da Jaraguá Equipamentos no Porto de Maceió vai também posicionar estrategicamente o Estado dentro do mercado naval, com a chance de prospectar outros investimentos”, declarou o governador Teotônio Vilela Filho.

A Jaraguá Equipamentos já está presente em Alagoas desde o ano de 2010, quando inaugurou uma unidade no Pólo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela (PJAV), em Marechal Deodoro.

Fonte: Jaraguá

Como trabalhar em Suape

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Trabalhar em Suape é uma ótima opção para você que está procurando emprego. Suape é um Complexo Industrial Portuário, localizado no Estado de Pernambuco, na cidade de Ipojuca. Nesse complexo estão mais de cem empresas, e no total já foram abertos mais de um milhão de postos de trabalho. Dentre as empresas de Suape estão a Refinaria Abreu e Lima, Petroquímica Suape e o Estaleiro Atlântico Sul, três das maiores geradoras de emprego na região.

Instruções

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 Pernambuco tem hoje um grande conjunto de vantagens que vem atraindo profissionais de todo Brasil. Suape é um importante pólo de empresas especializadas em gás, petróleo, offshore e do setor naval.
Para se candidatar as vagas de empreso é muito simples. É necessário fazer o cadastro no site www.maisemprego.mte.gov.br. Podem fazer o cadastro pessoas maiores de 14 anos. Alem de ter um email válido, na realização do cadastro será solicitado documentos como Carteira de Trabalho, Registro de Identidade, Cadastro de Pessoa Física, NIS/NIT ou PIS/PASEP. No cadastro, o candidato deve expor suas experiências profissionais, escolaridade e as qualificações, como curso técnico e universitário.

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Depois de realizado esse cadastro, será enviado para seu email uma senha de acesso e um login. É necessário fazer a validação das informações que foram dadas no ato do cadastro. Essa validação pode ser feita em uma das vinte e sete agencias de trabalho que estão espalhadas por Pernambuco. Para a validação, leve seus documentos pessoais, alem do certificado de escolaridade e certificados de qualificação profissional.
Você também pode enviar o seu currículo atualizado para o email suape@stqe.pe.gov.br ou curriculum@suape.pe.gov.br.

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Pernambuco é um dos lugares do nordeste brasileiro que mais tem atraído investimentos. Suape é a junção de um complexo industrial a um porto que tem ótima localização para as rotas de navegação. Por isso, Suape tem atraído investimentos altos, tanto nacionais como internacionais.

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Suape é o lugar é ideal para engenheiros petroquímicos e outros profissionais formados em áreas com ligação a produção de energia. Outro ponto positivo de trabalhar em Suape é que a maioria das empresas oferece cursos para formar mão de obra capacitada. O complexo de Suape também é reconhecido por suas ações sociais. O Projeto Suape para Todos tem três anos de atuação e no Centro de Treinamento já formou aproximadamente três mil pessoas. Qualquer pessoa pode se inscrever no projeto de capacitação que une qualificação profissional, inclusão digital, ensino fundamental e médio, alem de reforço escolar.

Por GLG

Setor de óleo e gás e o crescimento do Nordeste


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Por João Alberto da Silva Neto
Estados como Maranhão, Ceará e Pernambuco, além de universidades da região, estão investindo no setor
Com a perspectiva de instalação de três refinarias na região Nordeste do país, as oportunidades que se abrem nos próximos anos para a área de petróleo e gás são bastante positivas. Quando estiverem funcionando em pleno vapor, elas vão gerar milhares de empregos que terão reflexos diretamente no crescimento e desenvolvimento local e ampliarão o status dos estados beneficiados ante o no cenário nacional. Com destas novas unidades, e também a do Comperj (em Itaboraí, no Rio de Janeiro, no Sudeste), o Brasil dará um grande salto no setor, com o aumento significativo da sua capacidade de refino.

Diante desse cenário tão promissor, começam a surgir obstáculos que precisam ser superados para que os projetos sejam aplicados na prática. E um dos requerem maior preocupação diz respeito à capacitação de mão de obra, não só para operar essas megaestruturas, mas também para colocá-las em pé. A carência de profissionais tem obrigado as empresas a buscar especialistas em setores afins, e até importá-los.

A primeira a enfrentar a tarefa foi a Refinaria Abreu e Lima, localizada no Complexo de Suape, em Recife, que já conseguiu concluir quase 70% das obras. A falta de mão de obra especializada e de qualificação adequada também atinge outros estados da região Nordeste, onde está prevista a construção de duas refinarias: a Premium I, em Bacabeira, no Maranhão; e a Premium II, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará. Para se ter uma ideia da dimensão do desafio, a refinaria do Maranhão está projetada para ser a maior do Brasil e a quinta maior do mundo.

Juntas, as três vão gerar milhares de vagas de trabalho que serão ofertadas não só por elas, mas também pela cadeia de suprimento. As oportunidades vão depender da formação do profissional que poderá atuar no transporte, refino e atividades afins.

Buscando ampliar a oportunidade de acesso à capacitação profissional, algumas iniciativas já estão sendo apresentadas. No Maranhão, foi firmado convênio a Petrobras e o Senai para a implantação de cursos na área construção civil na região. Já no Ceará, foram abertas 212 vagas e estão previstas mais 3.500 pelo Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural).

Maranhão e Pernambuco também foram incluídos na última seleção pública do Prominp. Já as universidades da região Nordeste também estão se mostrando preocupadas com a questão. Um deles é o Instituto Federal do Ceará que está oferecendo formação técnica em Eletrotécnica, Metalúrgica e Petroquímica e superior em Engenharia de Energia e Meio Ambiente.

Esse é o momento de a região Nordeste aproveitar as oportunidades que estão surgindo e investir pesado em qualificação e valorização do seu profissional o que, com certeza, dará bons frutos no futuro.

Administradores.com

É possível tentar ser 1% melhor a cada dia

Você tem a sensação que não consegue acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo à sua volta? E percebe que, ao decidir mudar, o ritmo é tão acelerado e exige tanto esforço que dá vontade de deixar tudo como está?


A mudança em si já gera desconforto. Se for motivada por pressões externas, então, a dificuldade é ainda maior. É por essa razão que todos nós postergamos e resistimos até o último segundo para iniciar qualquer transformação – por mais positiva e desejada que ela seja.
O problema está justamente aí: quanto mais se adia, maior será o tamanho da mudança e mais difícil realizá-la.

Para não fazer modificações radicais na sua vida pessoal ou profissional, o ideal seria fazer pequenas mudanças com ritmo constante. Esta é a ideia do lema "seja 1% melhor a cada dia".

Conheci recentemente Pedro Sorrentino, um empreendedor que pratica este método no seu dia-a-dia. Ele divide seu tempo entre São Paulo e a cidade de Boulder, no Colorado-EUA.
Formado em jornalismo, é cofundador de duas empresas. Pedro decidiu aplicar para sua vida a melhoria de 1% a cada dia durante sua pós-graduação nos Estados Unidos.

A ideia é começar pelas atividades mais simples do cotidiano com pequenas mudanças diárias em todas as áreas da vida. Ele iniciou com a saúde. Começou a acordar mais cedo, fazer meditação e praticar atividades físicas, ampliando gradativamente o número de exercícios diários.
Esta estratégia pode gerar numa grande mudança pessoal. Acompanhe o cálculo, depois de uma semana praticando 1%, tornar-se 7% melhor.

Uma quinzena é o dobro: 14% e em seis meses você estará 180% melhor em algum aspecto.
Para Pedro essa atitude – melhorar 1% a cada dia – é mais importante ainda na sua atividade empreendedora. Na área de TI, em que ele atua, as mudanças são constantes e rápidas. Por isso, a disposição para melhorar sempre é ingrediente fundamental para a competitividade.

Depois de trabalhar em algumas startups, Pedro decidiu empreender, criando o site Resolva-me, uma rede de recomendação de profissionais. A intenção era criar num site de classificados, como as páginas amarelas, que resolvesse rapidamente os problemas das pessoas com profissionais de confiança.

Em 2010 a ideia se transformou em empresa com mais três sócios brasileiros. No ano seguinte, o negócio foi vendido ao Buscapé. Pedro poderia ter ficado na empresa e voltado a morar no Brasil, mas para não se acomodar, escolheu continuar seu processo de melhoria nos Estados Unidos.

Atualmente com 23 anos, abriu sua segunda empresa. É sócio da Slumdog Produções, que realiza eventos para startups, e trabalha como Business Development Manager para a Sendgrid, empresa americana de TI que gerencia e-mail em nuvem.

Ele considera que a disposição de fazer negócios inovadores num mercado evoluído e competitivo como o americano amplia sua possibilidade de amadurecimento pessoal e profissional, além de aumentar sua capacidade de enfrentar desafios.

Pedro acredita que este é o melhor momento para os negócios de TI no Brasil. Está sempre atento às novas oportunidades e disposto a ajudar empreendedores iniciantes. As mudanças sempre acontecem em ciclos, e o melhor momento para começar um novo ciclo é agora.

Que tal aderir a ser 1% melhor a cada dia? Os resultados podem ser surpreendentes.

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Mara Sampaio é Psicóloga e especialista em cultura empreendedora

Fonte: BRASIL ECONOMICO

Empresa de SP interessada em arrendar usina Catende

A história da Usina Catende ganhou um novo personagem. Uma proposta de arrendamento foi apresentada ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ontem, pela paulista Infinity Agroindustrial, empresa fornecedora de cana-de-açúcar para usinas. No documento, a empresa se compromete a realizar o arrendamento da Usina Catende por um período de dez safras e a apresentar a opção de compra até a quinta safra. Ao fim dos dez anos, a receita gerada somente pelo arrendamento será de R$ 45,4 milhões. Em caso de compra, o total gerado será de R$ 46,4 milhões.
 
O primeiro leilão da Usina Catende, realizado no último dia 13, não atraiu compradores. Um novo leilão ocorrerá em 31 de julho, com lance mínimo de R$ 65 milhões. “O leilão não faz parte do nosso perfil e o valor que está sendo pedido é fora da realidade. Ela pode até ter um valor significativo como este, mas a médio e longo prazo, considerando a necessidade de reforma e investimento”, comentou o diretor Comercial da Infinity Agroindustrial, Alain Casarin. A assessoria de Imprensa do TJPE informou que, até o momento, a 18ª Vara Cível da Capital, onde tramita o processo de falência da Usina Catende, não recebeu nenhuma proposta e que o arrendamento só será cogitado se o 2º Leilão não obtiver sucesso.

Fornecedora de cana apresentou ontem ao TJPE proposta em relação à Catende

O Ministério Público de Pernambuco e os próprios trabalhadores também são favoráveis à venda da Usina. “De imediato, iremos investir entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões; a longo prazo, R$ 15 milhões. Quando falamos de arrendamento, falamos em arrendamento com compromisso de compra. Não temos como fazer todo esse investimento e não comprar: a segurança é justamente o investimento que estamos realizando”, argumentou o diretor.
 
Para o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima, o mais importante é que a Usina Catende volte a funcionar. “É bom que estejam aparecendo propostas. Outra, bastante parecida com essa, também já foi apresentada. Existe ainda a possibilidade de os operários reivindicarem o parque industrial. Mas o que queremos é que ela trabalhe e pague seus compromissos com os trabalhadores e fornecedores”, detalhou Lima, que acredita que o próximo leilão também não atrairá compradores.
 
O presidente do Sindicato dos Cultivadores da Cana-de-açúcar de Pernambuco (Sindicape), Gerson Carneiro Leão, compartilha da opinião de Lima. “Se for uma por uma firma idônea, o arrendamento é melhor do que a venda por um preço baixo”, argumentou.

AMANDA SOUZA / FOLHA-PE

Vagas para técnicos e engenheiros no Vale do Paraíba

A consultoria de recursos humanos Cintra Associados, seleciona profissionais para as vagas abaixo em nome do seu cliente no Vale do Paraíba. Os interessados devem enviar currículo para oportunidades@cintraassociados.com.br, com o título da vaga no assunto/subject.
Supervisor – Engenharia de manufatura
Formação: Superior Completo em Eng. de Produção, Mecânica ou Elétrica com Pós graduação finalizada.
Experiência: Suportar o desenvolvimento de produto, supervisionando equipes multifuncionais na definição das tecnologias de fabricação a serem utilizadas, nas características-chave do produto, na construção da estrutura do produto e orientando projetistas dentro das melhores práticas da tecnologia vigente e influindo nas decisões técnicas para assegurar soluções adequadas para manufatura. Planejar e implantar processo de fabricação, integrando as diversas tecnologias, definindo requisitos, elaborando rotinas de testes, especificando recursos, qualificando a mão de obra, preparando documentos, orientando operadores e avaliando as primeiras produções a fim de assegurar um processo robusto. Participar no desenvolvimento de fornecedores estabelecendo requisitos de manufatura, avaliando capacitação técnica e analisando as propostas técnicas, para suportar o processo de seleção. Participar na implantação novos equipamentos, realizando testes de avaliação, preparando análise de investimento, elaborando especificação técnica e orientando o processo de aquisição. Desenvolver sistemas produtivos dentro dos novos conceitos tecnológicos e de gestão da produção. Implantar novos sistemas produtivos previstos nos projetos de investimento, realizando análise de viabilidade técnico-econômica, participando da definição de fornecedor e coordenando equipes multifuncionais desde a especificação até a operação. Elaborar e revisar processos e procedimentos da Engenharia de Produção.
Idioma: Inglês Fluente
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Engenheiro de manutenção mecânica pleno
Formação: Superior Completo em Engenharia Mecânica.
Experiência: Treinar e liderar equipes de manutenção de pontes rolantes, bem como criar e aprimorar planos de manutenção preventiva e preditiva das mesmas. Conhecimento no Pacote Office, Auto Cad e legislação pertinente a equipamentos de elevação de cargas.
Idioma: Inglês Avançado / Fluente
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Analista estrutural
Formação: Superior cursando em engenharia mecânica, aeronáutica ou civil.
Experiência:
- Vivência em atividades que envolvam cálculos de modelos por elementos finitos.
- Cursos relacionados a softwares de engenharia (AutoCAD e CATIA)
- Diferencial: Experiência em testar em laboratório modelos simulados em softwares de análises de estruturas para comparação entre resultados reais e os modelados no software.
Idioma: Inglês Intermediário
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Técnico de mecânica de manutenção de aeronaves
Formação: Ensino técnico completo em mecânica
Experiência:
- com manutenção de aeronaves,
- carteira de mecânico: Certificado de Habilitação Técnica (CHT) em Célula (CEL). Conhecimentos em procedimentos de Oficina RBHA 145, RBACs, RBHAs, IACs, BS, etc.
Idioma: Inglês Intermediário

Espanhola investirá R$ 77 milhões em parques eólicos no Brasil

A espanhola Iberdrola e o grupo brasileiro Neoenergia assinaram um acordo de financiamento de cerca de R$ 777 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil para construir dez parques eólicos com uma potência de 288 megawatts.

Segundo informou nesta última terça-feira (19/06) a Iberdrola, as instalações serão construídas no Rio Grande do Norte e na Bahia.

O grupo espanhol venceu licitação promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o investimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As duas empresas já iniciaram as obras de quatro dos parques e esperam iniciar os trabalhos dos restantes nos próximos meses. A Iberdrola frisou que a iniciativa criará 200 postos de trabalho e energia suficiente para abastecer 450 mil brasileiros.

O Neoenergia é um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro e tem atualmente como sócios a Previ (49%), o Banco do Brasil (12%) e a Iberdrola (39%).

O grupo espanhol conta na atualidade com um parque eólico no Brasil, na cidade de Rio do Fogo, no Rio Grande do Norte, que tem uma potência de 59 MW.

A Iberdrola, que também controla a distribuidora Elektro, considera o Brasil como um de seus principais mercados. EFE

ÉPOCA NEGÓCIOS

Weg faz aquisição no segmento de tintas

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A Stardur Tintas Especiais obteve receita líquida de aproximadamente R$ 78 milhões em 2011.
A Weg informou nesta ultima terça-feira (19/6), que adquiriu a Stardur Tintas Especiais, empresa especializada na fabricação e comercialização de tintas.

A companhia não informou o valor pago na operação, limitando-se apenas a afirmar que a transação “não representa investimento relevante para a adquirente.”

A Stardur atua nos segmentos de tintas de alto e baixo sólidos, plástico engenheirado, hidrossolúveis, coil coating e repintura automotiva, complementando o portfólio de produtos da unidade Weg Tintas.
Com 250 colaboradores e área de aproximadamente 10 mil metros quadrados em Indaiatuba, estado de São Paulo, a Stardur obteve receita líquida de aproximadamente R$ 78 milhões em 2011.

A Weg esclarece ainda que a aquisição da Stardur Tintas Especiais não ensejará o direito de recesso aos acionistas.

Fonte: Brasil Econômico
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Faltam profissionais e mineração paga até R$ 50 mil

Vale - Terminal Marítimo Ponta da Madeira MA (Foto: Luiz Claudio Marigo/Vale)Mineração cresce na esteira do preço das commodities e salários ficam inflacionados
(Foto: Luiz Claudio Marigo/Vale)

De um lado, a falta de profissionais capacitados. Do outro, os altos salários para quem consegue se estabelecer no setor. Esse cenário não é um problema só para a construção civil ou as indústrias de óleo & gás e tecnologia. Aquecida pelo preço das commodities – especialmente do ouro, ferro e cobre –, a mineração começa a sofrer o mesmo mal.

Faltam engenheiros, mas não só eles. Psicólogos, economistas, administradores de empresas, médicos do trabalho, geólogos e até mesmo especialistas em recrutamento são um bem escasso. Com isso, os salários no setor subiram e, hoje, são de encher os olhos. É possível ganhar desde R$ 5 mil, em uma vaga mais técnica, até R$ 50 mil, em cargos de alto escalão.

“Dificilmente você contrata um técnico por menos de R$ 5 mil, atualmente. Nos últimos dois anos, os salários aumentaram, em média, 30% em todos os níveis. Antes disso, um cargo deste porte começaria em R$ 3 mil”, diz Fernando Guedes, sócio-gerente da Asap, consultoria de recrutamento de média gerência.

Nada estranho para uma indústria com números tão expressivos. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o setor será responsável por aportes de aproximadamente US$ 75 bilhões entre 2012 e 2016. Como base de comparação, de 2007 a 2011, foram investidos US$ 32 bilhões (menos que a metade).

Nos quadros de funcionários ligados a mineração, os números também impressionam – só que negativamente. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil é um dos países que menos forma engenheiros. São apenas 30 mil por ano – para falar apenas da principal formação exigida pelo setor. Países como Rússia e Índia formam mais de 110 mil profissionais anualmente. A China, por sua vez, entrega ao mercado cerca de 300 mil (dez vezes o número brasileiro).

Para resolver o impasse, as companhias têm adotado diferentes estratégias. O investimento em programas de treinee e estágio ainda é a melhor saída na hora de preencher os postos mais técnicos. Ao investir na base, a empresa resolve internamente a demanda por meio do chamado efeito cascata (a promoção).

Outra tática já esgotada foi a de roubar funcionários da siderurgia. Enquanto a mineração vive seu período de ouro no Brasil, a siderurgia sofria com a competição chinesa. Com isso, houve um enxugamento dessa indústria. “Quem tinha que sair já saiu”, avalia Guedes. No caso de postos de suporte à atividade, disponíveis em áreas de recursos humanos ou saúde, buscar profissionais em outros mercados tem sido a melhor opção.

A falta de mão de obra gabaritada no Brasil faz ainda com que as empresas tenham de importar profissionais para conseguir crescer. Eles vêm do Canadá, Austrália e, principalmente, do Chile. Os números oficiais de empregados com carteira assinada, contudo, é baixo. Por causa das leis trabalhistas, os estrangeiros integram as equipes como consultores, por meio de contratos de prestação de serviços.

E, como toda crise oferece uma oportunidade, empresas de recrutamento especializadas na indústria têm oferecido programas de capacitação. Os cursos podem ser contratados tanto por mineradoras com dificuldade em preencher vagas, quanto por profissionais que querem atuar no segmento.
“O setor deve oferecer aproximadamente 150 mil vagas de emprego até 2015, concentradas principalmente nos estados do Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Maranhão”, estima Denise Retamal, diretora executiva da RHIO’S, consultoria especializada nas indústrias de mineração, petróleo & gás, energia e construção civil.

Confira, abaixo, as principais oportunidades neste mercado.

Áreas
Formação/Capacitação
Salários

Geologia de Exploração Mineral
geólogo de exploração mineral
R$ 5 mil a R$ 8 mil

Engenharia de Planejamento de Minas à Céu-Aberto ou Subterrânea
engenheiro de minas especialista em planejamento de mina: a céu-aberto ou subterrânea
R$ 5 mil a R$ 8 mil

Engenharia de Processamento Mineral
engenheiro metalúrgico, de materiais e de metalurgia ou de processos especialista em plantas de processamento mineral
R$ 5 mil a R$ 8 mil

Engenharia de Mecânica de Rochas
engenheiro de minas ou geólogo especialista em sistemas sísmicos
R$ 5 mil a R$ 8 mil

Gestão de Custos e de Captação de Recursos
economista ou administrador de empresas especialista em custos e captação de investimentos na mineração
R$ 5 mil a R$ 8 mil

Gestão de Recursos Humanos
psicólogo, economista, administrador de empresas especialista em Recrutamento e Seleção para a indústria de mineração
R$ 15 mil a R$ 20 mil

Engenharia de Segurança
engenheiro mecânicos, elétrico, civil (ou com outra especialização)
R$ 7 mil a R$ 16 mil

Engenharia do Meio Ambiente
engenheiro mecânicos, elétrico, civil (ou com outra especialização)
R$ 8 mil a R$ 14 mil

Medicina do Trabalho
clínicos gerais com cursos específicos para medicina do trabalho
R$ 10 mil a R$ 20 mil

Gestão de Projetos de Exploração Mineral
engenheiro de minas ou geólogo especialista em avaliação de áreas e em campanhas de pesquisa mineral
R$ 25 mil a R$ 50 mil

Gestão de Implantação de Projetos de Mineração
engenheiro de minas especialista na construção e colocação, em operação, de Projetos de Extração Mineral
R$ 25 mil a R$ 50 mil

Fontes: RHIO’S e Asap

terça-feira, 19 de junho de 2012

Indústrias de cana ganharão selo de boas práticas

A cerimônia de outorga do selo de boas práticas às indústrias de cana-de-açúcar começou nesta quinta-feira no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com organizadores, 169 empresas do setor sucroenergético serão agraciadas com o selo "Empresa Compromissada", em reconhecimento às ações que beneficiam o trabalhador da cana-de-açúcar, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional.

O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na cana-de-açúcar foi firmado em junho de 2009 entre governo federal e entidades de trabalhadores e empresários do setor. O objetivo é aprimorar as condições de vida e de trabalho no cultivo da cana-de-açúcar e reintegrar os trabalhadores desempregados pelo avanço da mecanização da colheita.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), uma das integrantes do compromisso, está representada no evento pelo presidente de seu Conselho Deliberativo, Pedro Parente. Além das 169 usinas que receberão o Selo, outras 86 já aderiram ao Compromisso e estão em processo de verificação para receber o Selo posteriormente.
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Fiat à margem da crise italiana

Presidente da multinacional fala ao JC e garante que turbulência europeia não afeta construção da fábrica em Goiana

Giovanni Sandes


“Não existe fábrica que se faça do dia para a noite.” O tom não é ofensivo ou de desabafo, mas didático, uma observação do presidente da Fiat/Chrysler na América Latina, Cledorvino Belini, sobre a expectativa pelo início das obras da Fiat em Goiana, no Litoral Norte. Lá, a montadora vai investir R$ 4 bilhões. Na noite da última quarta-feira, no Recife, primeiro dia de uma agenda de eventos da Fiat na capital, Belini falou com exclusividade ao JC.

A conversa foi rápida. Ele abordou o desafio técnico de criar no Estado uma fábrica de classe mundial, a segunda da empresa italiana em seus 36 anos no Brasil, e, questionado, ressaltou: a crise europeia não ameaça a vinda da Fiat para Pernambuco.

Belini veio ao Recife abrir o lançamento de novos produtos da montadora no Estado, o primeiro desde que a empresa anunciou o investimento em Goiana. Pouco depois de apresentar os veículos, Belini foi abordado pelo JC. O principal ponto da conversa foi a expectativa da população pelas obras da Fiat. A montadora ressalta manter como início de funcionamento da fábrica o mês de março de 2014. Mas, no Litoral Norte, a expectativa é pelo início da construção, que vai gerar até 7 mil empregos.

Segundo Belini, ainda não é possível dar prazo para o início das obras. A Fiat trabalha no detalhamento da fábrica, que vai integrar muito os fornecedores à linha de produção de veículos, um abastecimento em tempo real. “Esse detalhamento técnico é muito complexo. Não só pela engenharia, processos, contratos, mas também porque envolve o futuro. Como saber qual a tecnologia certa, duradoura? É difícil”, comentou Belini. Como exemplo de complexidade, o executivo apontou para um carro lançado no evento: “Um automóvel desses tem 3.500 componentes.”

Sobre os nomes de fornecedores da Fiat que virão para Pernambuco, Belini disse que os contratos ainda serão fechados e que os nomes vez por outra lançados na mídia seriam só especulação.


Ele foi perguntado sobre o risco de a Itália, sede da Fiat, ser o novo foco da crise europeia. Belini falou da gravidade da situação no mundo, mas ponderou de forma tranquila: “Isso não afeta nosso projeto em Pernambuco. Uma fábrica desse porte é um investimento de longo prazo.”

Minutos antes da entrevista, o executivo, no palco do evento, elogiou as medidas do governo federal para reaquecer as vendas de automóveis, como a nova redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e falou sobre o papel da Fiat no desenvolvimento de Pernambuco.

E sintetizou, em uma frase curta, a aposta da Fiat no Nordeste, que tem 53 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 250 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Isso significa, em termos de geração de riqueza, que o Nordeste é equivalente ao quarto país mais importante da América do Sul.”

Governador atesta os prazos da montadora


O governador Eduardo Campos, durante evento da Fiat, na última quarta-feira, (13/06) afirmou que a montadora está cumprindo todos os cronogramas acertados pela montadora com o Estado. Isso apesar de o próprio governo ter montado cursos focados no setor com uma meta específica: ter pessoal e terraplenagem do terreno da fábrica prontos, em Goiana, até abril passado. A meta é ter a fábrica operando em março de 2014.

A afirmação do governador foi feita em discurso para uma plateia de donos de concessionárias, frotistas e fornecedores da Fiat, além de jornalistas de todo o Brasil, trazidos ao Recife para o lançamento de novos produtos da montadora.

INSTALAÇÃO DA FÁBRICA Aproveitando a solenidade com executivos da Fiat, Eduardo Campos afirmou que as datas acordadas com a empresa estão sendo cumpridas

Eduardo respondia a elogios públicos feitos pelo presidente da Fiat/Chrysler na América Latina, Cledorvino Belini, quando citou o assunto dos prazos, sem qualquer menção a uma data efetiva para o início das obras.

“O time de nosso governo e o time da Fiat estão cumprindo todos os cronogramas que acertamos mutuamente, para termos trabalhando nos próximos meses, em Goiana, gente pernambucana, gente nordestina”, afirmou Campos.

O governador, assim como fez Belini, elogiou os incentivos concedidos pelo governo federal à indústria automotiva como forma de evitar que o Brasil sofra os efeitos da crise econômica mundial.


Em outro momento do discurso, Eduardo ressaltou a ousadia da Fiat em desbravar o Nordeste, se instalando em Goiana, Pernambuco, assim como a empresa fez há 36 anos, quando escolheu se instalar em Betim (MG), fora de São Paulo, grande polo automotivo do País.

Fora do palco, em entrevista, Eduardo comentou a proposta feita por sua equipe de governo à Fiat (e revelada pelo JC, na última quarta-feira), de criar um ou mais polos para instalar os fornecedores da indústria automotiva no Litoral Norte.

Desde que a Fiat foi anunciada para o Litoral Norte, a grande discussão é sobre a disposição geográfica dos sistemistas. Cerca de 15 deles ficarão no mesmo terreno da fábrica da montadora. Mas em torno de 40 seriam instalados em um raio de até 40 quilômetros da fábrica, de forma dispersa.
A ideia em discussão é criar núcleos de fornecedores. Foram apresentadas três diferentes áreas à montadora. Eduardo ressaltou que o novo formato é fruto de debate com a Fiat e serviria para organizar e planejar melhor a chegada das dezenas de sistemistas (como são conhecidos fornecedores fisicamente ligados à linha de produção), concentrando serviços básicos como coleta de esgoto e de lixo, luz e abastecimento de água.

“É uma coisa mais planejada, mais estruturada. O impacto desses investimentos pode ser mais e mais aproveitado, se racionaliza custos. É algo que pode ser feito, evitando inclusive erros que foram cometidos no setor em São Paulo, no Paraná e em Minas Gerais, no processo de chegada dos sistemistas”, comentou o governador.

JORNAL DO COMMERCIO

China é vista como a principal economia mundial, diz enquete

A China já é percebida em grande parte do mundo como a principal economia mundial, embora na realidade seja a segunda, atrás dos Estados Unidos, mostrou uma enquete publicada nesta quinta-feira pela imprensa chinesa.

A pesquisa de opinião, elaborada em 21 países pelo Centro de Pesquisa Pew para o Povo e a Imprensa, com sede em Washington, reflete a crescente imagem de solidez econômica da China no mundo e a erosão da dos Estados Unidos como superpotência desde a crise, destaca o diário "Shanghai Daily".

Segundo o estudo, no qual foram ouvidas por telefone 26.210 pessoas de 21 países, entre eles Brasil, Reino Unido, México, Japão, Índia, França e Estados Unidos, 41% dos indagados disseram que a China é a maior potência econômica mundial, enquanto 40% acreditam que são os Estados Unidos.
Em 2008, quando explodiu a crise financeira mundial, 45% dos participantes da pesquisa haviam indicado os Estados Unidos, contra os 22% que citaram a China.

A tendência a favor da imagem da China como a maior potência econômica é agora especialmente forte na Europa, onde 58% dos britânicos têm essa percepção, em contraste com os 28% que têm ideia igual dentro dos EUA.

Já na China apenas 29% dos ouvidos viram seu próprio país como a principal economia mundial, frente aos 48% que indicaram os EUA.

A China superou a Alemanha como o maior exportador mundial em 2009, e agora já é a segunda economia mundial, acima do Japão, tudo isso apesar do grande desequilíbrio interno na distribuição da riqueza. EFE

ÉPOCA NEGÓCIOS

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Caruaru poderá receber fábrica de motores



A montadora de ônibus e caminhões que a Schacman planeja instalar em Caruaru, no Agreste, pode trazer a reboque uma fábrica de motores para o estado.
Representantes da Weichai, controladora da Schacman, também integrarão a comitiva que visita Pernambuco nas próximas terça e quarta-feiras (12 e 13). Todos os veículos fabricados pela Schacman que rodam na China são equipados com motores Weichai. O investimento previsto na montadora é de cerca de R$ 1 bilhão, podendo gerar aproximadamente mil empregos diretos.
Para o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper), Márcio Stefanni, a instalação de uma fábrica de motores da Weichai ajudaria a Schacman a atingir o índice mínimo de nacionalização dos seus veículos, de 65%. “Eles têm interesse e querem se beneficiar do regime automotivo vigente para manter a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sem elevação”, afirma. A ideia é começar produzindo entre 800 e mil veículos/ano, chegando a 20 mil/ano em cinco anos. “Eles querem ter uma participação relevante no mercado brasileiro”, completa Stefanni.
De acordo com a AD Diper, a comitiva chinesa será composta por quinze executivos da Shaanxi Automobile Group Co. Ltda. (SAG), da Schacman, MetroEuropa e da Weichai. Eles discutirão com o governo do estado os próximos passos para a instalação da montadora em Caruaru. A agenda prevê uma visita à cidade do Agreste na manhã da terça-feira, quando farão um sobrevoo para visualizar melhor o terreno de 220 hectares que fica às margens da BR-104.
Na sequência, os executivos participarão de uma reunião na prefeitura e darão uma entrevista coletiva à imprensa da região. No fim da tarde, o grupo visitará a central de distribuição da Schacman no Porto do Recife e concederá uma outra coletiva de imprensa, desta vez para os veículos da capital. À noite, está agendado um jantar com o governador Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas.
Na quarta-feira, dia 13, a comitiva chinesa se reunirá com representantes da Copergás, Compesa e Celpe para verificar a disponibilidade de gás natural, água e energia elétrica em Caruaru. Também participação do encontro representantes do Senai e da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, para tratar da disponibilidade de mão de obra, e da Secretaria da Fazenda e do Banco do Nordeste para discutir incentivos fiscais e financiamento. À tarde, farão um sobrevoo até o Complexo Industrial Portuário de Suape.
As negociações com a Schacman tiveram início em outubro do ano passado, através da AD Diper. Em dezembro, um grupo de empresários brasileiros e chineses reuniu-se com Eduardo Campos e depois foi a Caruaru para escolher o terreno. Em fevereiro deste ano, representantes do governo do estado foram a Shaanxi conhecer as fábricas do grupo e dar continuidade às negociações. Em maio, foi a vez do governador ir à China e confirmar o investimento. “Voltaremos à China ainda este ano”, comenta Márcio Stefanni.

Saiba mais

Projeto da Schacman em PE

O que é

Montadora de ônibus e caminhões

Onde

Terreno de 400 hectares em Caruaru

Investimento previsto

R$ 1 bilhão

Empregos diretos:

1.000

Produção:

800 a 1.000 veículos/ano, podendo chegar a 20 mil/ano em 5 anos
A empresa já possui um centro de distribuição no Porto do Recife e pode trazer para junto da montadora em Caruaru uma fábrica de motores
MICHELINE BATISTA – DIÁRIO DE PE

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Construção Naval vai abrir mais 33 mil vagas até 2014


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Rio – O setor de Construção Naval prevê abrir mais de 33 mil oportunidades de emprego até 2014 no estado. Até 2020, um milhão de chances serão oferecidas. As funções para iniciantes podem ter remuneração a partir de R$ 1,8 mil ao mês, chegando a R$ 10 mil ao mês, conforme a especialização escolhida.

Trata-se da retomada de um setor que voltou a ter investimentos e deslanchara em 1979, quando o Brasil foi o maior do mundo nesse campo. Porém, com as crises do petróleo e desorganização econômica, o País ficou ‘apagado’, tanto em produção quanto em mão de obra capacitada.
Segundo o jornalista chileno Carlos Cornejo, autor do livro ‘Nau Brasilis’, que aborda a história da Construção Naval, o verde-amarelo recupera espaço no setor. “Em meados dos anos 1980, o Brasil chegou a ter somente um estaleiro, com 200 funcionários. Hoje, o segmento ressurge no País, que voltou a marcar presença como 4º maior mercado do mundo”, destaca.

Cornejo também observa que a posição no ranking se deve à volume e qualidade adequada na produção naval. O escritor também afirma: “Atualmente, esse mercado emprega 60 mil trabalhadores diretos por ano no Brasil. Na economia do Estado do Rio, Construção Naval é um dos principais estímulos”.

De acordo com ele, estaleiros brasileiros têm encomendas garantidas para os próximos quinze anos. Com isso, vai seguir captando mão de obra qualificada para o setor.
Qualificação é vital

VOLTA POR CIMA

Quando estudante, Rodrigo Longuinhos chegou a repetir o primeiro ano do Ensino Médio. Após sugestão de um amigo, procurou formação técnica em Construção Naval para conhecer mais sobre o mercado. Certificado pela Faetec e com diversas especializações em softwares, hoje Longuinhos é um dos três sócios que integram a PHD Soft, empresa de tecnologia que gera soluções para setor de petróleo e gás. Tudo isso, aos 25 anos.

ESTUDO CONTÍNUO

Segundo ele, nada disso teria acontecido se não fosse pela especialização técnica: “Além da formação em Construção Naval, reforcei meu conhecimento com diversas especializações em tecnologia e gerenciamento”.

Qualificação na área pode levar a ganho de R$ 10 mil

Na Faetec, a qualificação em Construção Naval é levada a sério e já formou profissionais: desde 2011, 141 alunos concluíram o curso e foram encaminhados a estágio. As aulas têm duração de quatro anos para quem está no Ensino Médio junto com o Técnico. E um ano e meio para os que fizerem somente a parte Técnica e já possuírem o Ensino Médio.

A formação técnica é a sugestão de diversos profissionais. De acordo com o diretor da Escola Técnica em Petróleo e Gás Petrocenter, Samuel Pinheiro, o melhor caminho para entrar no setor é por meio de cursos técnicos.

“Quando falamos em Naval, falamos também de petróleo e gás, que é um segmento que tem ‘apagão’ de mão de obra qualificada”, analisa.
A fórmula para deslanchar em Construção Naval é apostar em diversas especializações, segundo Rodrigo Longuinhos, de 25 anos, um dos sócios da PHD Soft. Após formação técnica no setor, na Faetec, buscou diferenciais com cursos em modelagem tridimensional, no software AutoCad. Isso garantiu bons resultados para ele.

“Isso chamou alguma atenção e fui chamado para processo seletivo na PHD Soft, que trabalha com tecnologia para soluções no setor de petróleo e gás”, conta Longuinhos. O jovem afirma que a experiência na empresa fez com que ele desenvolvesse habilidades gerenciais e aprendesse ainda mais sobre modelos tridimensionais de plataformas navais.

O esforço fez com que Longuinhos fosse chamado para ser um dos sócios da empresa. Ali, ele percebeu a falta de pessoal capacitado para trabalhar em Construção Naval e, por isso, criou um curso que ensina a fazer modelos em 3D de plataformas.
“Alguns alunos vieram de escola técnica e já tinham uma base. Outros vieram até de outros setores. Já formamos até pessoas que foram encaminhados para outras empresas”, destaca o jovem.
Ele ressalta, mais uma vez, que o aprendizado na formação tem um peso significativo nos anos como profissional formado: “O que me faz ser ‘precoce’, como meus colegas brincam comigo, pela minha idade, é pelo fato de correr atrás de qualificação. É preciso traçar bem os objetivos e, assim, se acaba definindo os caminhos no mercado”.

Onde se qualificar

SENAI RIO

No Senai Rio, do sistema Firjan, há qualificação profissional para Construção Naval, em cursos de Metalurgia e Mecânica. Há também 11 cursos de aperfeiçoamento nesses mesmos segmentos. Para mais informações sobre os cursos, basta entrar em contato pelo telefone 0800-0231231 begin_of_the_skype_highlighting 0800-0231231 end_of_the_skype_highlighting ou no site www.firjan.org.br/cursosenai.

PETROCENTER

A Petrocenter também conta com cursos para Técnico de Petróleo e Gás e Técnico em Segurança do Trabalho. Para se inscrever, é preciso ter concluído o Ensino Médio. Para fazer matrícula, é preciso ligar para: (21) 2224-1000 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2224-1000 end_of_the_skype_highlighting .

PHD SOFT

A PHD Soft ensina modelagem tridimensional de plataformas navais. Acompanhe a abertura de turmas por meio do telefone (21) 2213-2921 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2213-2921 end_of_the_skype_highlighting ou pelo site: www.phdsoft.com.

FRATEC

A Fratec, localizada no Rio, conta com formação técnica em Construção Naval. Para conferir agenda de cursos, é preciso entrar em contato pelo telefone: (21) 2569-1910 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2569-1910 end_of_the_skype_highlighting .

FAETEC

A Faetec oferece nível superior em Gestão em Construção Naval e Offshore. Vale ficar de olho no site, para inscrição: http://www.faetec.rj.gov.br.

Prepare-se para o mercado

PERFIL

Coordenador do curso de Construção Naval da Faetec, Antônio Carlos de Oliveira De Jorge destaca a principal característica do Técnico Naval: “Tem que estar preparado para os novos desafios que a tecnologia incorporou à área”.
Antigamente, segundo De Jorge, o profissional utilizava uma enorme sala com piso em madeira envernizada para riscar os modelos navais. Hoje em dia, a tecnologia é aliada dessa profissão e, através de diversos softwares, é possível gerar projetos navais rápida e tridimensionalmente.

CAMINHOS DA PROFISSÃO

Segundo Rodrigo Longuinhos, da PHD Soft, existem três caminhos de atuação em Construção Naval: trabalhar a campo, em escritório, ou misto. São qualificações quase semelhantes. No escritório, são conhecimentos diferentes, voltados para softwares, atendimentos e gerenciamentos. A campo, também é bom ficar de olho nessas ferramentas, mas lá são cursos voltados para a parte estrutural e segurança da Construção Naval.

INGLÊS

O diretor da escola técnica em petróleo e gás Petrocenter, Samuel Pinheiro, avisa: “Inglês é importante para algumas funções. É bom procurar alguma formação nesse idioma”. De acordo com ele, para aprender a conduzir certos equipamentos adequadamente é preciso saber inglês. Do nível operacional a gerencial, sempre vai haver algo nesse idioma. “O setor naval trabalha bastante com inglês”, diz Samuel.

MULHERES NO SETOR

O professor e coordenador De Jorge ressalta o interesse de mulheres na formação em Construção Naval no curso da Faetec. Ele conta, inclusive, que já lecionou para uma turma cuja maioria era composta pelo sexo feminino.
“Em um trabalho no ano passado, pude encontrar com inúmeros ex-alunos já desenvolvendo grandes trabalhos, sendo boa parte destes ex-alunos do sexo feminino”, afirma. “Outro fato importante é que poucos não estão atualmente cursando uma faculdade de engenharia”.

FUTURO

De Jorge ressalta o futuro desse mercado: “A cada dia descobre-se um novo poço de petróleo em nosso mar, percebe-se a necessidade de construir novas unidades de refino e tratamento de petróleo e descobre-se que para que tudo isso possa funcionar, necessita-se de plataformas e navios de transporte e apoio. Ainda teremos muito trabalho nos próximos 20 anos neste setor”.
Chances por toda a semana

A Gold RH convoca candidatos à emprego para cadastro no banco de currículos. A recrutadora, que fica no Rio, orienta: basta se inscrever e, assim que surgem as vagas, de acordo com o currículo, a empresa indica o interessado. Depois, fica a critério do cliente empregador se o candidato será chamado para contratação.

Atualmente, a Gold RH conta com oportunidades para as funções de vendedores e motoboys. Para tentar uma das chances, é preciso fazer contato por telefone e obter informações sobre a vaga. Basta ligar (21) 3029-1324 begin_of_the_skype_highlighting (21) 3029-1324 end_of_the_skype_highlighting ou (21) 3123-2255 begin_of_the_skype_highlighting (21) 3123-2255 end_of_the_skype_highlighting .
Em seguida, é preciso ir até as instalações da Gold RH: Avenida das Américas 15.700, loja 130, no Recreio dos Bandeirantes, no Centro Comercial Time Center.

Surgem vagas com muita frequência, logo, vale cadastrar o currículo com a empresa e esperar a oportunidade surgir. Para mais informações sobre a empresa, basta acessar o endereço eletrônico: http://www.agenciagoldempregos.com.br.
Entre as chances mais oferecidas pela Gold RH, estão funções como babás,domésticas, técnicos em enfermagem, cuidadores de idosos, serviços gerais, porteiros, jardineiros, motoristas e seguranças.

Fonte: O Dia/POR Pablo Vallejos

Atração de fabricantes de máquinas ao NE é desafio

A falta de mão de obra qualificada é entrave para instalação de fabricantes de equipamentos na região
Ao mesmo tempo em que recebe cada vez mais atenção por parte de fabricantes e lojistas de outras regiões, o setor de calçados, no Nordeste, que tem conquistado aumento na produção e no mercado consumidor, tem demandado um número crescente de investimentos que viabilizem a manutenção do ritmo de expansão, principalmente no que se refere à maior facilidade ao acesso a matéria-prima e equipamentos. Apesar de vislumbrarem a possibilidade de se instalar na região, fornecedores aguardam um momento mais apropriado para criarem unidades produtivas.

Principal reflexo da instalação de uma fabricante na região seria a redução dos custos de produção e dos itens à venda FOTO: DIVULGAÇÃO
Das 60 fábricas que compõem a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores de Couro (Abrameq), nenhuma está localizada na região, obrigando os produtores a comprar máquinas das regiões Sul e Sudeste, o que acarreta em maiores custos de produção e menos agilidade no desenvolvimento de novos produtos. A demanda maior por equipamentos nos últimos anos está também ligada à maior frequência com que se dão inovações e lançamentos por parte dos fabricantes de calçados, por conta da competitividade.

Destaque nacional
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados e Artefatos da Paraíba (Sindicalçados) Eduardo Almeida, o esforço do setor, agora que as indústrias do Nordeste têm ganho destaque maior no cenário nacional, é atrair compradores de outros estados. O passo seguinte, que já tem sido estudado, afirma, é atração de fabricantes de máquinas para a região. Ele ressalta que o setor se prepara para dialogar com as administrações estaduais, de forma mais incisiva, para tentar viabilizar a atração. "É um namoro que ainda está no começo", comenta.
Ontem, Almeida participou do Gira Calçados, que ocorre até amanhã em Campina Grande (PB) e reúne produtores e lojistas do setor. Para que seja tomado esse novo passo no Nordeste, contudo, a região ainda precisa se mostrar mais atrativa a possíveis investidores. Entre os representantes de fábricas que se encontravam ontem no evento, uma resposta se repetia com frequência, quando eram questionados sobre a possibilidade de inaugurar uma unidade no Nordeste: "Ainda não. O mercado ainda não comporta".

Potencial, mas nem tanto
Para a maior parte dos fabricantes, o Nordeste é uma região que possui potencial expressivo, mas ainda não existe uma demanda que justifique um investimento do gênero, principalmente por conta da complexidade da instalação de uma fábrica desse tipo. Todavia, aposta a maior parte dos empresários, caso o ritmo de crescimento se mantenha, a região deverá passar a receber investimentos do gênero, logo que a instalação parecer viável.
"A gente sabe que algumas empresas individualmente já cogitam e conversam. Hoje, talvez não seja viável, mas, talvez, num futuro próximo, a gente possa estar implantando uma planta produtiva", aponta o presidente da Abrameq, Daniel Steigleder. Essa implantação, indica o gerente de vendas da fábrica Tecnomaq, Ivan Balbinot, tem ainda um grande obstáculo a ser superado: a ausência de mão de obra qualificada, no Nordeste, para atuar nesse segmento. "No nosso caso, isso é o que parece ser o maior empecilho". Conforme Balbinot, as vendas de máquinas para o Nordeste correspondem a cerca de 10% das comercializações da empresa, enquanto outros 15% a 20% são exportados e o restante é vendido às regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. "No Sul, nós temos escolas especializadas que formam mão de obra já voltada para esse setor. Isso é fundamental, porque é uma produção bastante específica", corrobora Steigleder.

Sem suporte

Para os produtores de calçados, a ausência desse tipo de suporte chega, em alguns casos, a se tornar um entrave significativo. Segundo o gerente comercial da marca Bê e Bí, que produz calçados infantis em Campina Grande, Assis dos Santos, a perda de negócios é um dos reflexos do fato. Ele conta que, devido à demora para receber um equipamento que comprara de uma empresa da região Sul, teve de atrasar a inauguração de uma nova unidade da empresa, localizada em Serra Redonda, na Paraíba. "Foi uma batalha. Esperei três meses pela máquina", diz.
Para o empresário Hélio Rodrigues, da Ramagem Couros, que possui uma fábrica em Juazeiro do Norte (CE), por conta dos representantes que as fabricantes das máquinas possuem no Nordeste, o processo de compra é mais simples, embora ainda oneroso. O principal reflexo da instalação de uma fabricante na região, afirma, seria a redução dos custos de produção e dos itens à venda.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados, dos 890 milhões de pares produzidos no País em 2010, cerca de 400 milhões foram fabricados no Nordeste, onde se concentram 627 das 8,2 mil empresas do setor no Brasil.

JOÃO MOURA REPÓRTER
O jornalista viajou a convite do Sebrae da Paraíba

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ceara pode ganhar mais 33 novas empresas

Caso se confirmem, os investimentos totais serão de R$ 706 milhões, gerando cerca de 4.879 empregos
A Política de Atração de Investimentos do Ceará tem sido fundamental para que empresas nacionais e internacionais identifiquem o potencial do Estado e instalem aqui novas unidades. Somente na primeira reunião do Conselho Estadual do Desenvolvimento Industrial (Cedin), realizada no último dia 31, foram aprovados 33 protocolos de intenções para instalação de empresas no Ceará, que, se forem confirmados, resultarão em investimentos da ordem de R$ 706 milhões e na geração de 4.879 empregos diretos.

Indústrias têxtil e de confecção estão entre as instaladas no Ceará nos últimos anos FOTO: KID JÚNIOR
O princípio básico da Política de Atração de Investimentos do Ceará é a concessão de incentivos fiscais, com destaque para o diferimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) gerado pela atividade industrial, conforme Decreto nº 29.183, de 08 de fevereiro de 2008. O valor do incentivo tem limite máximo de 75% do ICMS a ser recolhido.
Neste ano, a expectativa é que mais 20 empresas, de diversos segmentos, iniciem suas atividades no Ceará, totalizando um investimento privado de R$ 83,7 milhões e gerando 907 empregos diretos.

Outros atrativos

Além dos benefícios ofertados pelo governo do Estado, as empresas têm observado outros aspectos favoráveis no Ceará, como mão de obra disponível, infraestrutura e localização.

Esses pontos foram decisivos para que a ABL Indústria Têxtil, formada por duas empresas de Santa Catarina (Lunender e Lunelli), abrisse uma fábrica em Maracanaú, há cerca de três anos e meio.
"Visitamos outros Estados do Nordeste, mas viemos para o Ceará em virtude dos incentivos fiscais e da farta mão de obra. Hoje, temos fábrica em Santa Catarina, São Paulo e no Ceará", destaca o diretor da ABL Têxtil, Everton Vegini.

Segundo ele, a fábrica funciona em uma área construída de seis mil metros quadrados, gerando 350 empregos diretos e produzindo, mensalmente, 300 mil peças de confecção masculina, feminina, juvenil e adulto, que são comercializadas em todo o País. Em 2013, a empresa será expandida, devendo ganhar mais quatro mil metros quadrados de área construída e ampliar o número de colaboradores diretos para 500.

DHÁFINE MAZZA REPÓRTER