segunda-feira, 30 de julho de 2012

Welle Laser desenvolve novo processo de soldagem


A empresa catarinense Welle Laser está desenvolvendo um novo processo de soldagem para dutos de petróleo. A técnica é capaz de soldar em uma velocidade sete vezes maior em relação ao modelo convencional. O processo utiliza técnicas convencionais em conjunto com o laser.
Na soldagem convencional, o ângulo formado entre as chapas é de 60º, já no processo desenvolvido é possível soldar em 12º e a uma velocidade de 1,6 metros por minuto, na soldagem do aço API 5L X-70. Esses valores foram alcançados na soldagem de dutos e devem estar em pratica a partir de 2013 na Petrobras. Outra vantagem apontada pelo Rafael Bottós, diretor da empresa, é a pequena dissipação do calor, que se restringe a área da solda.
Os diretores da empresa Rafael e Gabriel Bottós, trabalharam com laser durante a faculdade no Laboratório de Mecânica de Precisão (LMP) da Universidade Federal de Santa Catarina e estudaram no Instituto Frauhofer, na Alemanha, que desenvolve inúmeras pesquisas com a utilização do laser. Com esta experiência adquirida e de olho no crescimento da extração de petróleo no Brasil, os irmãos resolveram apostar em pesquisas na área. “Na Petrobras, quase todas as operações necessitam de soldagem”, enfatiza o engenheiro mecânico.
A parceria com o Instituto Frauhofer continua e os testes das pesquisas são realizados quatro vezes por ano na Alemanha.  A partir do próximo ano os testes serão feitos no Brasil, com o equipamento que chegou no Brasil em novembro e será instalado no LMP.  O custo foi de R$ 1 milhão e este é o maior equipamento de laser da América Latina. “A burocracia para a liberação do equipamento foi muito grande. Tivemos que assinar um documento garantindo que não usaríamos para fins militares”, conta Bottós.
A empresa também possui um contrato com a OSX e está desenvolvendo um projeto específico para eles, neste caso para soldagem de chapas metálicas para navios e que exige mudanças principalmente na automação do sistema óptico.
Rafael explica que a logística da aplicação ainda não está definida, mas o objetivo da empresa não é vender um produto, e sim, o serviço. Com a tecnologia nova, em um processo que reduz em 80% do material de soldagem, também é necessário elaborar os parâmetros de qualidade da solda. “Nas normas da Petrobras não há nada estabelecido para este tipo de solda, porque é tudo novo, então nós também estamos desenvolvendo estes parâmetros”, diz o diretor.
O desenvolvimento das pesquisas iniciou em 2009, com investimentos da empresa. Em 2010 a empresa ganhou um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e possibilitou altos investimentos. Com o edital, os investimentos este ano alcançaram R$ 2,5 milhões, 80% deste valor com origem do Finep. Este ano a empresa ganhou outro acionista, o atual presidente da European Laser Institute e chefe de departamento do Fraunhofer Institut ILT, Stefan Kaierle.                         

Redutores Planetários REGGIANA REDUTORES

Amigos, este ano estarei mais uma vez em São Paulo participando da FENASUCRO.  Com um belíssimo stand onde teremos exposição da nossa linha de Redutores Planetários.   Aguardo a visita de vcs.







Cadeia de Óleo e Gás necessita de 208 mil profissionais


O setor de óleo e gás necessitará nos próximos cinco anos de uma mão de obra de mais de 208 mil pessoas para atender a todos os empreendimentos que estão em operação e os que estão por vir. Os cálculos foram realizados pelos técnicos do Prominp e discutidos ontem, durante palestra do representante do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, Guilbert Dumas(foto). 
Desde que foi iniciado, em 2004, o Prominp já formou 86 mil profissionais e recebeu investimento de R$ 230 milhões. De acordo com um levantamento do programa, 32% dos alunos iniciaram as aulas empregados, ao final do curso 67% estavam empregados. Destes, 59% estavam no setor óleo e gás. Guilbert Dumas reforçou que os cursos não se destinam unicamente à formação de mão de obra para trabalhar na Petrobras ou no setor O&G e destacou o programa Aluno Empresa. 
Nesse projeto, as empresas interessadas podem entrar em contato com o programa para montar cursos de capacitação específicos para as necessidades da sua empresa, em parceria com as instituições de ensino conveniadas. Os cursos podem ser tanto básicos quanto para alta especialização. Ao contrário do programa tradicional, este exige contrapartida de 50% das empresas.
 
Uma das instituições que tem baseado sua atuação nas necessidades da indústria é o Instituto Federal do Espírito Santo. "Nossos cursos são implantados em consonância com as indústrias da região já instaladas ou aquelas que estão por vir", diz o pró-reitor de extensão do IFES, Tadeu Pissinati Sant´Anna. Entre os exemplos citados está a construção do campus de São Mateus, no norte do Espírito Santo, onde a Petrobras realiza extração de óleo. Os primeiro curso criado foi Técnico em Mecânica, em 2006. Hoje o campus possui 10 cursos, entre técnico, graduação e pós-graduação. A instalação do Estaleiro Jurong Aracruz também possibilitou parcerias entre a instituição e a empresa. O foco, nesse caso, é a capacitação de professores para a criação de um curso em tecnologia naval nos próximos anos. "A parceria deve incluir o envio de 15 a 20 professores para Cingapura [origem da Jurong] nos próximos cinco anos", conta Sant´Anna. A preparação se deve a expectativa de que novos estaleiros se instalem na região. 
 
O pró-reitor lembrou também que apenas a especialização não será suficiente para os jovens que ingressarem nos cursos técnicos. "A cadeia de óleo e gás está profundamente internacionalizada e o nosso Estado tem atraído diversas multinacionais de vários setores, então também é preciso dominar o inglês", enfatizou. Sant`Anna aproveitou a presença do representante do Prominp para pedir a inclusão da disciplina no currículo à exemplo do que estão fazendo em Anchieta, em parceria com a Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU), siderúrgica da Vale que inicia operação em 2013.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ja pensou em trabalhar em um estaleiro?


Seleção do STX Promar oferece 500 vagas. Os profissionais vão passar por testes e fazer curso no Senai
Micheline Batista
Novo estaleiro está sendo erguido na Ilha de Tatuoca e vai construir oito navios gaseiros para a Transpetro (TERESA MAIA/DP/D.A PRESS)
Novo estaleiro está sendo erguido na Ilha de Tatuoca e vai construir oito navios gaseiros para a Transpetro
OEstaleiro STX Promar, em implantação no Complexo Industrial Portuário de Suape, vai selecionar 500 profissionais, a partir de setembro, que poderão se tornar futuros funcionários da empresa. Eles passarão por diversas etapas, como testes de escolaridade, de aptidão profissional e por um curso no Senai. Os aprovados serão contratados e treinados no próprio estaleiro.
Atualmente, o STX Promar possui cerca de 200 funcionários, dos quais 60 são operários que estão passando por uma formação de seis meses no Estaleiro STX em Niterói (RJ). “São soldadores, maçariqueiros, encarregados e outros técnicos que trouxemos para serem treinados dentro da nossa cultura e dos nossos valores”, explica por telefone o presidente do STX OSV, Miro Arantes.
Segundo ele, essa primeira turma de operários deve retornar em dezembro e eles se tornarão multiplicadores, isto é, repassarão os conhecimentos adquiridos aos demais funcionários do estaleiro. Em janeiro, uma segunda turma, com mais 60 operários, seguirá para o Rio de Janeiro.
“Nossa meta é ter cerca de 10% de nossa mão de obra formada em Niterói. Até o fim de 2013 teremos que ter em torno de 1,5 mil profissionais trabalhando em Suape”, acrescenta Miro. Significa que o processo seletivo não se encerra em setembro. Existirão outras rodadas. Para o recrutamento, o STX Promar firmou acordo com prefeituras do entorno de Suape, como Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.
As chuvas dos últimos meses atrapalharam um pouco as obras do empreendimento, mas não é nada que comprometa o cronograma de forma significativa. A parte de fundação já foi toda concluída e no momento estão sendo erguidos os galpões das oficinas e os prédios administrativos. Além disso, o cais também já começou a ser construído.
Enquanto os prédios administrativos não ficam prontos, a empresa mantém um escritório no bairro de Boa Viagem, no Recife. A expectativa é a de que a mudança para Suape ocorra ainda em dezembro. “Em janeiro, já começamos a preparar auxiliares de montagem ferramental e em junho o estaleiro fica pronto”, antecipa Miro Arantes.
Com o estaleiro pronto, começará o corte das chapas para a construção dos navios. O STX Promar vai construir oito navios gaseiros para a Petrobras Transporte (Transpetro), uma encomenda de US$ 536 milhões. A primeira embarcação deverá ser entregue em 33 meses a contar da eficácia do contrato, iniciada em novembro de 2011. Ou seja, em agosto de 2014.
Para evitar possíveis atrasos na entrega, seja em função de problemas com as obras civis, equipamentos ou mão de obra, como ocorreu com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), o STX Promar se antecipou e terceirizou a construção do casco do primeiro gaseiro para o STX em Niterói, onde o grupo possui 1,6 mil funcionários. Em 2013, com o estaleiro de Suape pronto, esse casco será trazido para Pernambuco, onde receberá o acabamento.
O STX Promar representa um investimento de R$ 250 milhões e terá capacidade para processar 60 mil toneladas de aço por ano. Os acionistas são a STX OSV, da Noruega (50,5%), e a brasileira PJMR (49,5%).
DIARIO DE PERNAMBUCO

Mais emprego e capacitacao em Caruaru



Novo CD da Coca-Cola em Caruaru vai gerar 103 novas vagas. A empresa também deve treinar 300 jovens
Thatiana Pimentel
Empresa vai investir R$ 8,5 milhões para montar o CD no terreno de 47,7 mil metros quadrados cedido pela prefeitura (ALCIONE FERREIRA/DP/D.A PRESS)
Empresa vai investir R$ 8,5 milhões para montar o CD no terreno de 47,7 mil metros quadrados cedido pela prefeitura
Aimplantação de um novo centro de distribuição (CD) da Coca-Cola Guararapes em Caruaru, confirmado na manhã de ontem, deve estimular a geração de emprego e renda na cidade, além de provocar avanços na capacitação dos jovens do município. O protocolo de intenção das obras foi assinado entre o prefeito de Caruaru, José Queiroz, e o diretor geral da empresa, Marcelo Mayer. Ainda no momento da assinatura, 103 novos empregos foram anunciados, assim como planos de treinamento para 300 jovens carentes da cidade. A prefeitura cedeu um terreno de 47,7 mil metros quadrados, localizado na entrada do Alto do Moura, onde será construído o novo CD. A empresa receberá ainda isenção de IPTU e ISS por dez anos. Em contrapartida, o grupo investirá R$ 8,5 milhões no município.
“Com a instalação do CD, estamos transformando Caruaru não apenas em um polo industrial, mas em um centro de serviços. Para isso, já firmamos parcerias com as universidades locais e com o Instituto Federal de Tecnologia (IFPE), que nos ajudarão a capacitar nossos moradores para as novas vagas que estão surgindo. Com isso, estamos deixando a renda gerada pelos novos empreendimentos dentro da cidade ”, afirmou o prefeito.
Complementando os esforços municipais, a Coca-Cola irá implantar uma unidade do Coletivo, que é um projeto especial da empresa que forma e encaminha jovens entre 17 e 25 anos para o mercado de trabalho. Marcelo Mayer acredita que até o final de 2013, cerca de 300 adolescentes de Caruaru serão capacitados no local. “Destes, iremos absorver pelo menos 30% como mão de obra do CD”, reforçou o diretor do grupo.
Além das capacitações, o novo centro de distribuição terá uma área quase três vezes maior do que o atual e o dobro de capacidade de armazenamento. Atualmente, o CD de Caruaru tem 2,9 mil metros quadrados e capacidade para 1.642 pallets (cada pallet suporta 10 caixas com seis garrafas de dois litros). A ampliação do armazenamento irá gerar um aumento no número de funcionários do local, que passará dos 315 atuais para 418. “Esperamos gerar essas 103 vagas no próximo ano, quando o centro começará a funcionar”, detalhou Mayer.
DIARIO DE PERNAMBUCO

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pernambuco vive uma verdadeira revolução industrial, diz presidente do BNDES



Luciano Coutinho fez um sobrevoo de Goiana a Suape e se disse "impressionado" com o que viu. Segundo ele, em uma década, estado deverá se transformar num dos maiores polos industriais do país
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse estar “impressionado com a velocidade do que está acontecendo em Pernambuco”. Nesta sexta-feira (20), ele fez um sobrevoo de Goiana, na Mata Norte, até o Complexo Industrial Portuário de Suape, passando pela Arena da Copa, e almoçou com o governador Eduardo Campos, na sede provisória do governo estadual, no Centro de Convenções.
“O que está acontecendo em Pernambuco nos últimos quatro ou cinco anos é uma verdadeira revolução industrial. O estado vai se tornando cada vez mais industrializado e com matriz diversificada. Temos aqui empreendimentos nas áreas de refino de petróleo, petroquímica, siderurgia, indústria naval e offshore, automobilística, de equipamentos para energia elétrica. E também uma liderança na área de conhecimento, com um polo de software promissor e também o polo farmacoquímico”, destacou.
O presidente do BNDES observa que, no espaço de uma década, o estado terá atravessado uma “profunda mudança estrutural”, transformando-se num dos maiores polos industriais do país. “Isso demandará um grande volume de investimentos em infraestrutura, seja viária, ferroviária, aeroviária e de manejo de água. Estamos tentando trabalhar juntos para dar suporte a esse processo”, completou.
Coutinho se mostrou especialmente impressionado com os investimentos privados que estão sendo feitos ao longo da BR-101 para atender ao desenvolvimento de Suape. E observou que o polo automobilístico de Goiana, capitaneado pela fábrica da Fiat, está hoje no mesmo estágio que Suape estava há cinco anos: em fase de terraplenagem.
Pernambuco está entre os estados que mais contratam operações com o BNDES, incluindo projetos privados e públicos. Foram R$ 4,2 bilhões em 2010 e R$ 4,6 bilhões em 2011. “E essa escala tende a aumentar”, finalizou Luciano Coutinho.
Micheline Batista \ Diário de Pernambuco

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qualificação vai atender a 12 mil trabalhadores



O governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), iniciam neste mês de julho ações de formação técnica profissional de 12 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, de um universo de 40 mil vagas previstas, que serão qualificadas este ano no Ceará.
A qualificação se dará por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Plano Brasil sem Miséria, e o do Programa Nacional de Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas).
Gestores e técnicos dos 33 municípios contemplados participarão de encontro, hoje, em Fortaleza, para debater a operacionalização dos programas em suas cidades. Inicialmente, foram pactuados os municípios com população superior a 50 mil habitantes.
As capacitações atenderão à demanda do mercado de trabalho, especialmente nas atividades do setor de serviços que, segundo o Dieese, comporta os profissionais que mais são prejudicados por falta de capacitação.
Os cursos de Formação Técnica Continuada irão contemplar pessoas entre 16 e 59 anos de idade, titulares e dependentes de programas federais de transferência de renda, beneficiários do Bolsa Família, definidos pelos municípios, nas áreas do comércio, indústria e serviços.

Grupo JB vai produzir biodiesel e etanol de alga em Pernambuco


Na usina, elas receberão o carbono produzido pelas caldeiras e em contato com a luz do sol se desenvolverão para produção de biodiesel ou etanol.
Depois de inaugurar, em junho, sua primeira unidade de produção de biocombustível (a partir da vinhaça), o Grupo JB anunciou nesta terça-feira, em Recife, mais uma iniciativa verde: formou uma joint venture com a SAT (See Algaeag Technology) para implantação de indústria para fabricação de biodiesel e etanol tendo algas marinhas como matéria prima. O empreendimento, inédito no país, prevê investimentos de R$ 20 milhões, e aproveitará as emissões de carbono emitidas pelas caldeiras da Companhia Alcoolquímica Nacional, que funciona no município de Vitória de Santo Antão, a 51 quilômetros de Recife.
A família Beltrão, à qual pertence o Grupo JB, atua há dois séculos no cultivo de cana, e produz açúcar, álcool, aguardente, CO2 e energia elétrica. Já a SAT iniciou suas atividades em 2010, na Áustria, onde trabalha com biotecnologia e produção de algas. A empresa possui uma fazenda piloto naquele país, mas devido ao seu clima frio preferiu dar início às atividades comerciais em Pernambuco, onde o clima é tropical, e fotossíntese das algas será facilitada pela luz do sol.
Segundo o diretor da SAT no Brasil, Rafael Bianchini, embora já com caráter comercial, o projeto a ser instalado em Vitória de Santo Antão funcionará como um show room para que outras empresas possam utilizar a mesma tecnologia, através da captação de carbono, gás que é tido como um dos responsáveis pelo efeito estufa no planeta. Ele disse que é a primeira vez no mundo, que o etanol será produzido em escala comercial a partir de algas marinhas.
- O modelo pode ser replicado em todos os setores, onde haja emissão de CO2. Onde houver uma chaminé liberando fumaça, nós vamos oferecer a tecnologia – afirmou o executivo, por telefone. Ele, no entanto, não precisou o número de empregos “verdes” gerados com a iniciativa.
De início, a fazenda verde contará com um hectare de algas cultivadas. Elas serão importadas purificadas e esterilizadas da Áustria, prontas para o cultivo. Na usina, elas receberão o carbono produzido pelas caldeiras e em contato com a luz do sol se desenvolverão para produção de biodiesel ou etanol. Cada hectare contará com 400 reatores para captar as 5 mil toneladas de carbono produzidas pelas caldeiras.
Bianchini informou que cada hectare cultivado poderá produzir 1,2 milhões de litros de biodiesel e bioquímicos como o ômega 3 e o ômega 6. ao ano. Ou 2,2 milhões de litros de etanol. As algas utilizadas, no entanto, são diferentes e o processo de produção do biodiesel é mais complexo. Já para o etanol, a obtenção é mais simples, porque a planta já libera o álcool naturalmente, depois de ter passado por modificações genéticas. O bagaço das algas utilizadas para produção de biodiesel serão destinadas ao alimento do gado. As processadas na produção de etanol serão incineradas.
- Estamos chegando ao Brasil com a SAT, e junto com ela a indústria de captura e utilização de CO2, Vamos movimentar também o mundo acadêmico, gerando em pregos verdes em um setor até então inexistente no Brasil – disse ele, para quem o país pode ser visto hoje como principal mercado para essa tecnologia.
Produção pode ser 300 vezes maior que o método tradicional
De acordo com a SAT e o JB, a produção de etanol a partir de algas marinhas pode ser 300 vezes maior do que o obtido com o método tradicional, o que chamou a atenção do Presidente do Grupo JB Carlos Beltrão. Ele lembra, também, que o sistema exige áreas menores de cultivo do que com a cana, sem falar na captura do CO2. O ideal, no entanto, para produção de escala seriam, no mínimo, dez hectares de cultivo da alga.
Em junho desse ano, o Grupo JB e a Cetrel inauguraram a sua primeira unidade de bionergia a partir da vinhaça, que é um subproduto da industrialização da cana. O empreendimento tem como objetivo a produção de energia elétrica através de processo de biodigestão, gerando eletricidade não só para a própria indústria como para a comercialização no mercado livre. A Cetrel funciona desde 1978, tendo começado a operar no Pólo de Camaçari, na Bahia, onde atua no tratamento e disposição final de resíduos industriais.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Qualificação para a Copa até o dia 16



Seguem até o dia 16 de julho as novas inscrições para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego voltado especialmente para a Copa de 2014 (Pronatec Copa). Em Pernambuco, os municípios contemplados são Recife, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Tamandaré. São 29 cursos profissionalizantes para ocupações da área de turismo e capacitação em inglês, espanhol e Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Os cursos são presenciais e gratuitos, com duração entre 160 e 360 horas. É preciso ter 18 anos ou mais. As aulas serão realizadas nas unidades dos parceiros executores do programa: entidades do Sistema S e institutos federais de educação.
As opções profissionalizantes são: agente de informações turísticas, agente de viagens, atendente de lanchonete, auxiliar em serviços de hospedagem, auxiliar de confeitaria, auxiliar de cozinha, auxiliar de garçom, auxiliar de agenciamento de viagens, bartender, camareira em meios de hospedagem, chapista, churrasqueiro, copeiro, cozinheiro industrial, garçom básico, masseiro, mensageiro em meio de hospedagem, mestre de cerimônias, monitor ambiental, monitor de recreação, organizador de eventos, padeiro, padeiro e confeiteiro, pizzaiolo, recepcionista em meios de hospedagem, recepcionista de eventos, salgadeiro, sommelier e sushiman.
As solicitações para participar estão sendo realizadas exclusivamente pela web, através do endereço www.pronateccopa.turismo.gov.br. Portadores de deficiências, profissionais que já trabalham com turismo e moradores das seis cidades-sede da Copa das Confederações 2013 terão prioridade na pré-matrícula.
EMPRESAS
Empresas que tenham interesse em formar turmas de colaboradores devem entrar em contato com as unidades estaduais/municipais do Senac ou com a central telefônica do Ministério do Turismo: 0800 606-8484. Todos os empreendimentos participantes receberão identificação, atestando que o estabelecimento fez parte da preparação para a Copa.
JORNAL DO COMMERCIO

Fiat vai promover carro na Fenearte


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INOVAÇÃO Modelo de veículo ecológico, o Uno Ecology, estará na feira de artesanato que tem início na próxima sexta-feira. Veículo tem até cana-de-açúcar como componente
A fábrica da Fiat em Goiana, Mata Norte do Estado, só estará a pleno vapor em 2014. As ações sociais e e de marketing da empresa por aqui, no entanto, já começaram. Aproveitando a movimentada Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que abre sua XIII edição na próxima sexta, a montadora italiana, patrocinadora master do evento, estará presente com dois estandes. Um para apresentar seu carro ecológico, o Uno Ecology, e outro para mostrar os trabalhos da Cooperárvore, trabalho que desenvolve com artesãos de Minas Gerais.
Pela primeira em Pernambuco, o Uno Ecology poderá ser visto pelo público no mezanino do Centro de Convenções. “Trata-se de carro-conceito, que hoje ainda não possui viabilidade comercial, mas demonstra o potencial da Fiat em desenvolver novas possibilidade de uso de materiais e componentes, mais adequados ao meio ambiente”, explica a coordenadora de relacionamento com a comunidade da Fiat, Ana Veloso.
O veículo, que tem o mesmo design do Novo Uno, possui motor 1.0 calibrado para consumir apenas etanol (E100), proporcionando menos emissões de CO2 se comparado ao motor à gasolina, peças plásticas produzidas com o bagaço da cana-de-açúcar, que reduzem o peso em torno de 8% em relação a uma peça convencional, bancos em fibra de coco e látex com origem renovável, permeável ao ar, antifungo, reciclável e biodegradável, cuja utilização evita o uso de aproximadamente 7 quilos de poliuretano (substância derivada do petróleo), revestimento dos bancos e tapetes com tecidos a partir de PET reciclado.
Muitas dessas peças dialogam com o projeto social da Fiat em Jardim Teresópolis, bairro localizado bem próximo à fábrica de Betim (MG).
Parte do Programa Árvore da Vida, a Cooperárvore (www.cooperarvore.com.br) une mulheres da região e ocupa-as com a transformação de materiais descartados no dia a dia da produção dos carros em artesanato, a exemplo de retalhos de tecido automotivo e cinto de segurança. Em oito anos, mais de 13 mil pessoas já foram beneficiadas.
A iniciativa tem parceria das instituições Fundação AVSI e Cooperação para a Morada Humana (CDM).
É justamente a ONG de origem italiana AVSI Nordeste, que está realizando, desde maio, um mapeamento socioeconômico em Goiana para a elaboração de um diagnóstico da cidade. Sobre os planos de montar um programa social local, Ana Veloso diz que é bastante viável, mas que, primeiro, é preciso que se faça um estudo capaz de promover diálogo com a população e ouvir suas vontades.
Nesse momento, seis linhas de pesquisa simultâneas estão em andamento: aspectos socioculturais, aspectos urbanísticos e ambientais, organizações da sociedade civil, cadeia produtiva, economia e mercado de trabalho, e planejamento e investimentos públicos com a chegada da Fiat no local.
JORNAL DO COMMERCIO

Igarassu terá polo automotivo



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Cerca de 50 fornecedoras da Fiat vão se instalar em núcleo criado no município
Pernambuco terá um segundo polo automotivo, em Igarassu. A cidade foi escolhida para receber o mais forte impacto econômico da Fiat, depois da fábrica em si, em Goiana. Igarassu terá o maior núcleo de fornecedores da montadora. Em um terreno de 100 hectares às margens da BR-101, o Estado vai montar uma infraestrutura (serviços como água e gás encanado) para receber até 50 fornecedores da fábrica da Fiat.
O novo polo é uma revolução na vinda da Fiat, que sozinha representa um investimento de R$ 4 bilhões e 4.500 empregos, quando funcionar, a partir de março de 2014. Em agosto passado, quando a montadora foi anunciada para o Litoral Norte, a empresa e o governo divulgavam que no terreno da fábrica ficariam 16 empresas e cada uma das demais, cerca de 50, escolheriam seus terrenos em um raio de até 40 quilômetros da montadora.
A questão é que, pelo conceito antigo, esses fornecedores se instalariam de forma aleatória não só na Mata Norte, mas também no sul da Paraíba, uma diluição da geração de empregos e do esforço de prefeituras e Estado na prestação de serviços públicos, como linhas de ônibus para os futuros milhares de trabalhadores e coleta de lixo das empresas.
Com o novo formato, Pernambuco não só garante que receberá a grande maioria dos fornecedores, como ainda terá uma economia nas contrapartidas que prometeu para receber a Fiat, como a terraplenagem das áreas. Somente para preparar o terreno de 400 hectares onde será instalada a montadora, em Goiana, foram R$ 82 milhões.
No início do mês passado, o JC revelou a existência das discussões sobre a criação de pelo menos um polo de fornecedores fora do terreno da fábrica. Como o governo queria evitar uma disputa política por esse núcleo de fornecedores, falava que ele ficaria genericamente “entre Goiana e Igarassu”.
Na indústria automotiva, os fornecedores são chamados de sistemistas, que funcionam em diferentes níveis de integração física com a fábrica. No mesmo terreno da montadora, haverá o que os técnicos da multinacional chamam de “supply park 1” (“parque de fornecedores”, em inglês), com os sistemistas de primeiro nível.
Secretário executivo de Projetos Especiais de Pernambuco, João Guilherme Ferraz, revela que o governo já bateu o martelo para Igarassu receber o “supply park 2”.
“O estudo topográfico para escolha da área foi realizado pela Fiat”, afirma João Guilherme. Apesar da seleção pela empresa, o governo é quem vai cuidar do preparo prévio da área. Por isso, já abriu licitação para selecionar uma empresa para vai gerir o projeto do novo terreno e de outras áreas da Fiat, como a pista de testes e o centro de treinamento.
O secretário executivo diz que o governo só aguarda um ok da empresa.
“Vamos começar as obras quando recebermos uma sinalização da Fiat”, comenta João Guilherme.
O terreno em Goiana já está pronto para receber a fábrica. Mas a Fiat alega estar fazendo “ajustes” no projeto e, por isso, ainda não teria começado as obras, inicialmente esperadas para abril passado.
Apesar da forte crise na Europa, em entrevista ao JC, no último dia 13, o presidente da Fiat/Chrysler na América Latina, Cledorvino Belini, garantiu que nada mudou quanto ao projeto da fábrica pernambucana.
JORNAL DO COMMERCIO

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PDVSA tenta dar garantias para refinaria Abreu e Lima

Caracas – O ministro de Petróleo e Mineração da Venezuela, Rafael Ramírez, confirmou nesta quinta-feira que a petrolífera estatal PDVSA segue seu trabalho para buscar as garantias para financiar em conjunto com a Petrobras a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

”Estamos construindo nossas garantias, temos nossa proposta para o pool de bancos que estão aí. Acho que devemos estar prontos para quando chegar o prazo, em novembro”, afirmou Ramírez durante um encontro com jornalistas.

Ele ressaltou as declarações da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que assinalou que a companhia brasileira deseja ter a PDVSA como sua sócia. Para Ramírez, que também preside a PDVSA, a declaração de Foster coloca um ”ponto final” neste tema.

”Felizmente, se alguém quiser esclarecer qual era a posição da Petrobras, ela o disse claramente: o único sócio que estão buscando é a PDVSA para este desenvolvimento”, apontou Ramírez, que lamentou que sempre queiram colocá-los para ”brigar” ou ”competir” com a brasileira. ”Não temos nenhum problema com a Petrobras nem com o Brasil”.

Na segunda-feira passada, Foster afirmou que ”a PDVSA resolverá seus problemas” e será sócia da Petrobras no projeto de Pernambuco.

”É possível que nos outros projetos que estamos avaliando consideremos participações de sócios em refinarias, mas não na Abreu e Lima”, acrescentou Foster.

EXAME.COM

Investimento no Promar será ampliado

 
 As acionistas STX Norway Offshore e PJMR        Empreendimentos LTDA vão ampliar os investimentos no Estaleiro Promar S.A., empreendimento em instalação na ilha de Tatuoca, na zona industrial portuária do Complexo de Suape. Dos R$ 170 milhões iniciais, a cifra passará a R$ 205 milhões, valor já aprovado pelo Fundo da Marinha Mercante e que aguarda aprovação do órgão financiador do estaleiro, o Banco do Brasil (BB). O aumento, disse o diretor da STX OSV, Dail Cardoso, está relacionado a melhorias e complementos feitos ao projeto básico.

Vizinho ao Estaleiro Atlântico Sul, o Promar deve começar a cortar a chapa de seu primeiro navio em maio de 2013 e, prevê a direção, estará totalmente concluído no segundo semestre do mesmo ano.
Segundo estaleiro de Pernambuco, o Promar tem oito navios gaseiros encomendados pelo Programa de Modernização da Frota (Promef) da Transpetro (empresa logística da Petrobras), total avaliado em US$ 536 milhões (R$ 995 milhões, na cotação de ontem). Estrategicamente, o primeiro deles já está em fabricação no Rio de Janeiro – é também o primeiro do tipo fabricado pelo grupo no Brasil. De acordo com Cardoso, um consórcio com o estaleiro CGU, no Rio, está fabricando o casco.

O diretor disse que a obra do Promar está dentro do cronograma da empresa, depois de entraves (principalmente ambientais) que retardaram seu início. A terraplanagem (com supressão vegetal de mangue e restinga) foi iniciada pelo Complexo de Suape em novembro de 2011. Estando as estruturas da oficina de corte de aço, jateamento de pintura e pátio de aço concluídas, começa o corte do segundo navio da encomenda. No calendário dessa embarcação, a batida de quilha (batismo) está programada para outubro de 2013 e o lançamento ao mar, entre março e abril de 2014.
 
Iniciar a encomenda do Promef no Rio de Janeiro faz parte de uma “estratégia de antecipação” da STX OSV (empresa de capital coreano). “Dessa forma, atendemos à Transpetro de um lado e abrimos frente para encomendas de outros tipos de embarcações sem afetar o calendário”, descreveu.

Os gaseiros do Promef são embarcações com cerca de 150 metros de comprimento. Na encomenda do Promef, há três tamanhos, de dois mil metros cúbicos (m³) de capacidade, sete mil m³ e 12 mil m³.
Cardoso explica que o foco é o mercado de navios especiais, de apoio à exploração de petróleo.

Por aí seguirão os negócios do Promar, depois dos gaseiros. “São navios que têm bastante tecnologia embarcada e várias aplicações, desde os transportadores de materiais até manuseios de âncoras e construção subaquática”, detalhou. Em geral, essas embarcações são construídas para clientes da Petrobras, mas a STX tem amplo mercado internacional.

FOLHA-PE

EAS mais perto de manter contrato

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) anunciou ontem que cumpriu a primeira das três exigências para garantir a continuidade dos contratos de 16 dos 22 petroleiros encomendados pela Transpetro. Agora, depois de fechar com a IHI Marine United Inc. (IHIMU), controlada pelo grupo japonês Mitsui, terá que apresentar à subsidiária da Petrobras um plano de ação e cronograma confiável de construção dos navios, além de um projeto de engenharia para os navios que atenda às especificações técnicas contratuais. O prazo se esgota no dia 30 de agosto.
 
Conforme nota divulgada ontem pelo EAS, a IHIMU será o estaleiro consultor e prestará serviços de consultoria técnica de operações para todas as embarcações, incluindo os navios-sondas (drill ships). “É uma notícia extremamente positiva, que acalma o setor e garante a continuidade dos contratos. A Ishikawajima-Harima é uma empresa mundialmente renomada”, comentou o presidente do Sindicato Nacional da Indústria Naval Norte/Nordeste (Sinaval N/NE), Angelo Bellelis.
 
A contratação de um novo parceiro tecnológico era esperada desde março, quando a Samsung Heavy Industries (SHI), que detinha 6% de participação na sociedade do EAS, decidiu se retirar do negócio. O contrato entre as duas empresas garantia assistência para apenas seis das 22 embarcações encomendadas pela Transpetro. No fim de maio, a subsidiária da Petrobras decidiu suspender os contratos dos 16 navios sem assistência e deu um prazo até 30 de agosto para o EAS apresentar um novo parceiro e cumprir as outras duas exigências.
 


Desde a saída da SHI, os dois sócios remanescentes, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, dividem o controle do estaleiro, com participação de 50% cada um. A expectativa era a de que o novo parceiro tecnológico se tornasse sócio, comprando uma fatia de aproximadamente 30%, avaliada em cerca de R$ 400 milhões, de acordo com estimativas do mercado.
 
A sociedade ainda não é mencionada, mas vale lembrar que a Samsung entrou primeiro como parceira e depois adquiriu 10% de participação, percentual que posteriormente foi reduzido para 6%. “Seria o caminho natural. Foi assim com a Samsung”, lembra Bellelis. Preocupada com o cronograma de entrega das sete sondas contratadas através da Sete Brasil, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, tem dito que o ideal seria que o EAS tivesse um novo parceiro que fosse sócio. Procuradas pela reportagem, nem a Transpetro nem a Sete Brasil se pronunciaram sobre o assunto.

IHIMU já atuou no país

A IHIMU, divisão de construção naval offshore da Ishigawajima-Harima Heavy Industries (IHI), atuou no Brasil na década de 1970 através do do Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A, o antigo estaleiro Ishibras (hoje Sermetal), no Rio de Janeiro. Foram 35 anos de contribuição ao desenvolvimento da indústria naval brasileira. Recentemente, a empresa montou um escritório na capital fluminense para prospectar novos negócios, indicando que estava disposta a voltar a operar no país.
 
O novo parceiro tecnológico do Estaleiro Atlântico Sul é especializado em design, fabricação, vendas, reparos e manutenção de embarcações. Entre seus produtos estão porta-contêineres, tankers (como os petroleiros encomendados pela Transpetro), graneleiros, navios-sonda (como as encomendadas pela Sete Brasil para a Petrobras) e plataformas offshore.
 


No dia 29/06, o EAS também oficializou a contratação da norueguesa LMG Marin para o fornecimento do projeto básico e detalhamento dos sete navios-sonda contratados pela Sete Brasil. “A LMG está entre as líderes, no mercado europeu, no segmento de arquitetura e engenharia naval, tendo sólida atuação na região do Mar do Norte”, justifica a nota.
 
O EAS possui uma carteira de US$ 8,1 bilhões (cerca de R$ 16,81 milhões, pelo câmbio de ontem). São 22 petroleiros encomendados pela Transpetro, incluindo o suezmax João Cândido, entregue em maio deste ano; o casco da plataforma da P-55, entregue em dezembro de 2011; sete navios-sondas para a Sete Brasil, além de ter sido contratado para executar serviços navais na P-62.
O estaleiro pernambucano, fruto de um investimento de R$ 1,8 bilhão, tem sido considerado um marco na retomada da indústria naval brasileira, hoje dona da quarta maior carteira de encomendas do mundo. (M.B.)

Micheline Batista / Diário de Pernambuco

Tambaú financia R$ 2 mi e amplia fábrica e frota

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O Banco do Nordeste liberou R$ 2 milhões para a fábrica de alimentos pernambucana Tambaú, sediada em Custódia, para aquisição de três máquinas envasadoras e dois caminhões para distribuição dos produtos. A empresa, fabricante de atomatados, doces e condimentos, foi beneficiada com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

O diretor da Tambaú, Hugo Gonçalves, a compra dos novos equipamentos de embalagem do tipo stand up pouch (plástico resistente e flexível), trazidos da Europa, permitiu a inclusão de 20 novos produtos, em pesos e formatos diferenciados, na linha de produção que já cresceu 15%.

Esses itens, incluídos no portfólio, vão atender a crescente demanda dos consumidores domésticos e também de restaurantes e lanchonetes. “Estamos investindo nesse novo segmento de embalagens, porque o cliente procura produtos em quantidades cada vez mais próximas as suas realidades de consumo. Nós hoje, por exemplo, oferecemos extrato de tomate de 140g, 200g e 340g, entre outros produtos.

Além disso, acompanhando o crescimento regional do setor de food service, estamos produzindo saches de 7g de molhos, já que os índices de alimentação fora do lar também vêm crescendo significativamente”, destaca Gonçalves.

A partir da modernização da fábrica, foram admitidos 40 novos funcionários diretos que foram capacitados para atuar nas máquinas, visto que são necessários conhecimentos em informática para comandá-las. Nesse contexto, para facilitar o escoamento da produção, dois novos caminhões foram incorporados à frota da empresa e vão atender, em menor tempo, os clientes que hoje estão distribuídos pelas regiões Nordeste e Norte do país e no Estado de São Paulo.