terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fábrica da FIAT à procura de líderes

O Polo Automotivo Jeep, em Goiana, precisará de líderes a partir de 2015. Serão 180 inicialmente, até chegar a um total de 250 pessoas que vão liderar um grupo de 1,5 mil profissionais para produzir 250 mil veículos por ano. Além disso, o futuro centro de pesquisa e engenharia trará para Pernambuco mais oportunidades de empregos de nível de engenharia e técnico.  Pelo planejamento, serão 500 engenheiros no futuro centro, a ser instalado onde hoje está a Fábrica Tacaruna. A dica dos diretores é: além da formação técnica, interessados em atuar no grupo precisam abraçar o perfil comportamental, de vestir a camisa Jeep.
De acordo com o diretor mundial de manufatura do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Stefan Ketter, os líderes são pessoas desafiadas diariamente a realizar a gestão de células produtivas, garantindo o cumprimento absoluto das metodologias de qualidade pelos comandados, de acordo com as metas de produtividade. “Por ser umas das fábricas mais modernas do grupo e integrar mais aparatos tecnológicos, o ganho dos profissionais que atuarem na unidade Jeep, em Goiana, é a possibilidade de trabalhar em uma equipe de alta performance, um diferencial para o desenvolvimento de qualquer profissional”, destacou.
“Além de tudo, as pessoas precisam estar preparadas para entrar no grupo, de ter a marca Jeep na camisa, localizada perto do coração. Esses profissionais serão líderes-chave para o processo de qualidade, que é nossa prioridade. Então precisam ser proativos na gestão, motivados e com brilho nos olhos. Buscamos técnicos e engenheiros que sejam movidos pela paixão e interessados na construção de uma sólida carreira no grupo”, detalhou Ketter.
O Jeep Renegade será o primeiro produto a sair, em 2015, da nova fábrica de Goiana, Pernambuco, Fiat Chrysler Automobiles (FCA) no mundo. Ele já é produzido na Itália e será feito na China em 2016, com vendas em mais de 100 países, sempre com a mesma qualidade construtiva. “Alguns engenheiros pernambucanos já produziram o Renegade fora do Brasil e agora vão fazer aqui, seja atuando como multiplicador ou em produção”, complementou o diretor de Recursos Humanos do grupo FCA, Adauto Duarte.
No início do mês, o grupo anunciou a formação de uma ampla parceria em educação com universidades e instituições de ensino superior, técnico e profissional de Pernambuco e Paraíba. O resultado da iniciativa pode tornar, nos próximos anos, a região Nordeste em um polo mundial de desenvolvimento e produção de veículos e de geração de conhecimento em engenharia automotiva e são os profissionais que o grupo quer.
DIARIO DE PE

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Tintas Iquine terá fábrica em Vitória de Sto Antão

Imagem da Empresa
A pernambucana Tintas Iquine está investindo em outra fábrica no Estado, desta vez em Vitória de Santo Antão. A empresa, líder no Norte-Nordeste e quarta marca do País no setor, já opera em Prazeres, Jaboatão, na RMR. A nova planta irá produzir massas, resinas, vernizes e tintas. Será uma unidade voltada para produção imobiliária, industrial e automotiva. O investimento é de R$ 46 milhões, financiados pelo BNDES e Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), e geração de 252 empregos.
Segundo o diretor comercial e de marketing da Iquine, Alan Souza, está sendo feita agora a limpeza da área para iniciar a terraplanagem. Das obras até a produção, serão entre 24 e 36 meses. Quando o projeto estiver maduro, a planta produzirá 70 milhões de litros de tinta por ano. Souza detalha que a ideia era levar a segunda fábrica, que atenderá Meio Norte e Norte, para outro Estado do Nordeste, mas decidiu-se por Pernambuco por causa dos incentivos.
CONDIC
Semana passada o Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) realizou sua 88ª reunião, a última da gestão Eduardo Campos/João Lyra. A Iquine foi o destaque dentre os projetos industriais aprovados, com maior aporte e maior geração de empregos. Outros 35 foram aprovados: 22 indústrias, 11 importadoras e duas centrais de distribuição. “Para 2015, tem muita coisa engatilhada”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni, sem dar detalhes.
Mas é provável que o município de Escada seja destaque já no início do ano. Está nas propostas da pasta a aquisição de um terreno para abrigar novos projetos, além do distrito industrial. Outro grande investimento já certo para o próximo ano é do Grupo gaúcho Bolognesi, que irá implantar uma térmica a gás natural e um terminal de regaseificação em Suape, um investimento de mais de R$ 3 bilhões.
Além disso, o governo sinalizou que irá investir em novos projetos de comercialização de energia renovável, com foto na fotovoltaica, com forte potencial de geração no Sertão. Haverá também apoio à implantação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação e Engenharia da Fiat Chrysler em três imóveis provisórios, enquanto o da Fábrica Tacaruna não fica pronto. AD Diper também anunciou que fará seu primeiro concurso público em 2015.

Jornal do Comércio

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Refinaria já está produzindo combustíveis em Suape


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O “coração” da Refinaria Abreu e Lima, a unidade de destilação atmosférica, começou oficialmente a funcionar no último sábado. De forma bem simples, é uma torre que processa o petróleo: em cada “andar” há uma temperatura e processos diferentes, resultando em um produto específico.
Segundo nota divulgada pela Petrobras nesta segunda (8), da primeira carga de petróleo processada em Pernambuco saíram diesel, gás de cozinha (GLP) e produtos menos conhecidos do grande público: nafta, usado pela indústria petroquímica, e duas matérias-primas para outras etapas de produção da própria refinaria, o gás combustível e o resíduo atmosférico (RAT).
Confira a nota da Petrobras:
“Refinaria Abreu e Lima inicia produção de derivados de petróleo
A Petrobras iniciou no sábado, 06/12, a produção de derivados de petróleo na Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). Os produtos foram enviados para armazenamento em tanques e esferas da refinaria.
A primeira carga de petróleo, após o processamento na UDA, gerou gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e resíduo atmosférico (RAT) – insumo para a unidade de coqueamento retardado. Além dos derivados, foi produzido também gás combustível, que será utilizado nos processos da própria refinaria.
Jornal do Commercio 

Vitória de Santo Antão terá fábrica italiana de vidros

Italiana Glass Company também produzirá painéis solares. Investimento é de € 12 milhões e o início das operações está previsto para o mês de outubro de 2015
Polo Vitoria Foto Michele Souza -JC ImagemO polo industrial da Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, vai ganhar reforço com a implantação de uma fábrica de vidros e painéis solares da empresa italiana Glass Company. A unidade vai receber investimento de  € 12 milhões e tem previsão de começar a operar em outubro de 2015. A proposta é atender ao mercado brasileiro, sem descartar a possibilidade de expandir o atendimento para a América Latina.
“A Glass Company está presente no Brasil desde 1996, com uma fábrica no Rio Grande do Sul. Mas essa unidade está focada na fabricação de vidros para a construção civil, enquanto a de Vitória de Santo Antão poderá atender tanto ao setor quanto a usinas solares”, declarou ao Portal A Voz da Vitória Ebert Casanova, diretor da Consultoria Confiance Gestão Contábil & Negócios, que intermediou a atração do investimento.
O executivo afirma que o interesse do grupo italiano era fazer o investimento em São Paulo, mas acabou se convencendo a ficar em Pernambuco. A empresa vai pleitear os incentivos do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Os sócios adquiriram um terreno de quatro hectares na BR 232, em Vitória. A unidade tem capacidade para produzir 30 mil metros quadrados de vidro por turno de produção. No primeiro ano de operação, a previsão é que o faturamento mensal da indústria fique na casa dos R$ 3,5 milhões.
O vidro fotovoltaico chega a ser 20% mais caro que os comuns, mas são sustentáveis, permitindo a geração de energia solar. O produto é constituído por lâminas de células fotovoltaicas fabricadas com silício, que é um elemento químico semicondutor. Esse material é instalado em vidros comuns, que absorvem a radiação solar e transformam em energia.
“Ainda não temos contratos fechados, mas conversamos com construtoras, hotéis e móveis que se interessam pelo produto”, adiantou Casanova. Segundo ele, regras do Programa Minha Casa, Minha Vidasugerem a substituição do vidro comum pelo fotovoltaico.
Em Pernambuco, a Glass Company se associou a Coliseum Leilões e a MF de Lima. Na distribuição societária, a Glass terá 30% de participação e os outros dois sócios, 35% cada um.
USINA SOLAR
A Fábrica da Glass Company integra um projeto maior, que prevê a implantação de dez usinas solaresnos municípios sertanejos de Salgueiro e Serra Talhada. A previsão é investir  € 430 milhões em usinas com 30 MW cada uma. O projeto terá participação de fundos de investimentos alemão e japonês, com participação de 50% e as empresas interessadas em se agregar poderão entrar com participação a partir de 10%.
A ideia inicial era implantar os parques em Afogados da Ingazeira, mas a localização foi revista. Os projetos da fábrica e da usina foram apresentadas em dezembro de 2013, em reunião com o Governo do Estado.