terça-feira, 27 de agosto de 2013

27 de Agosto - Dia do Psicólogo



Parabéns a todos Amigos e Amigas profissionais desta área.


Abçs

Daniel Torquato

Suape salvou a economia do Estado

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Suape passou a despontar na economia local depois da construção da Refinaria Abreu e Lima
Leonardo Spinelli
Na década de 1990 o parque industrial de Pernambuco ainda sofria as perdas herdadas do período de hiperinflação que estagnou a economia brasileira nos anos 80. A então recente abertura econômica agravou o problema para a concorrência local. No caso da indústria metalmecânica, a nova realidade deixou livre o preço do aço no mercado nacional, prejudicando os produtores locais. Passaram a competir com as fábricas do Sudeste, que conseguiam um preço mais em conta no frete.
“A nossa indústria metalmecânica é antiga, vem da indústria da cana. O Estadopossuía um tecido interessante de médias empresas nesse segmento metalúrgico,mas que foi perdendo a consistência quando foi privatizado o antigo sistema Siderbrás. Isso acabou com o preço uniforme do aço no Brasil”, relembra a economista e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar.
A abertura para importação decretou também o fim de outro parque industrial importante, o da indústria têxtil, que já vinha sentindo nas pernas a praga do bicudo nas plantações de algodão. Trazer tecidos da Rússia e Egito ficou mais barato que produzi-lo localmente. Sem falar na indústria sucroalcooleira que passou a perder terreno. Até mesmo os industriais locais começaram a buscar novas terras do centro-oeste brasileiro, em busca de maior produtividade e terras planas que permitem a mecanização da safra. Na Zona da Mata pernambucana, a colheita continuava a ser feita da forma antiga, pelas mãos dos cortadores.
Nos anos 90 a preocupação de Pernambuco era com o crescimento da economia do Ceará, que vinha paulatinamete se aproximando da riqueza gerada no Estado e ameaçava tirar-lhe o posto de segunda economia nordestina. Pernambuco crescia a passos lentos, quase de lado. “O Estado passava por um processo de desindustrialização, na década de 90 a indústria respondia por apenas 11% do PIB”, salienta a economista. A economia se protegeu no setor de serviços. O Pólo Médico se desenvolvou nesta fase.
Foi dentro desse cenário que o Porto de Suape passou a despontar na economia local, principalmente depois da passagem de Lula e Chaves em 2005, que escolheram homenagear o herói bolivariano Abreu e Lima em Ipojuca. As obras começaram em 2007.
“O complexo industrial existia desde a década de 1970, mas foi a refinaria que impulsionou a região como o atrativo de negócios. Outras empresas passaram a se interessar e isso mudou a dinâmica local. Passamos a depender menos de indústrias de baixa densidade tecnológica e de perfil complementar e dependente da produção do Sudeste”, resume o presidente da Agência Condepe/Fidem, ligada ao Estado, Maurílio Lima. Ele dá como exemplos as indústrias de bebidas e cerâmica. “Passamos a montar um polo petroquímico, de petróleo e gás e naval”, diz.
O período do governo Lula e a sintonia fina com a administração de Eduardo ajudaram no clima de otimismo. O Estado se inseriu na cadeia do petróleo num cenário de crescimento nacional da exploração em alto mar, em águas profundas. Refloresceu até mesmo a indústria têxtil. Em vez de algodão, a matéria prima agora são os fios sintéticos da cadeia petroquímica. Em menos de uma década o setor industrial ganhou volume e passou a ocupar 28% da economia do Estado.
“Em Estados industrializados como São Paulo, Minas e Bahia a indústria tem um peso um pouco acima de 30%. Isso significa dizer que estamos no caminho de nos tornarmos um estado industrial”, afirma Rodolfo da Condepe/Fidem.
O setor de serviços tem um peso maior na economia porque é estimulado tanto pela indústria quanto pela agropecuária. Um exemplo são os escritórios de advocacia, inclusive de fora do Estado, que aumentaram sua presença no Recife.
Em termos competitivos, Pernambuco consolidou na década de 2000 o seu distanciamento da economia cearense. O Produto Interno Bruto corrente (que não desconta os efeitos da inflação). Em 1999 a diferença dos bens e serviços produzidos nos dois Estados era de apenas R$ 4,4 bilhões.
Ao final do ano 2010, último número disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença pulou para R$ 17,3 bilhões em favor de Pernmabuco. Fechou em 2010 com um volume de R$ 95,2 bilhões, ou 22,2% a mais do que o gerado no Ceará. Dez anos antes a economia local no fim da década de 1990 era algo em torno de 19% maior que a cearense.E conseguiu chegar mais perto do maior Estado. A Bahia era maior cerca de 68% no início da década, fechando no final dos 10 anos com 62% de vantagem. Em 2010 o PIB bahiano era de R$ 154,3 bilhões.
Resta agora melhorar na questão ambiental. “Temos de sair dessa fase de encantamento e cobrar mais pelos impactos sócioambientais negativos que não dão para esconder. Fazer de conta que não trouxe impactos negativos é ruim, temos de enfrentá-los”, considera da economista Tânia Bacelar.
O material faz parte da matéria sobre os impactos negativos de Suape no lado social e ambiental da área de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho  publicado neste domingo no Jornal do Commercio

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Japoneses revolucionam Atlântico Sul

A todo momento, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) é citado como exemplo de ineficiência, basicamente devido aos atrasos da embarcação pioneira, o “ João Cândido”. Mas, segundo fontes empresariais, a chegada dos japoneses da Ishikawajima Harima está revolucionando o panorama por lá, pois impõem um ritmo de trabalho alucinante e buscam uma eficiência única. O estaleiro já entregou dois navios e este ano deve entregar mais dois. Suas encomendas, somando navios e plataformas, são de 22 obras, em valores que superam muitos bilhões de dólares. O total de trabalhadores é de 6.200 pessoas e, entre esses, há 60 japoneses que, no máximo, chegarão a 300.
 Os japoneses chegaram com um entusiasmo tão grande que propuseram que seus alojamentos ficassem o mais perto possível do local de trabalho. Todos os métodos estão sendo revistos, sem que isso represente demérito para a responsável anterior por suprimento tecnológico, a coreana Samsung, de enorme sucesso em todo o mundo. A Ishikawajima tem 25% do capital – o resto é igualmente dividido entre as brasileiras Camargo Corrêa e Queiróz Galvão – e comenta-se que a participação dos japoneses deverá chegar a 33%. Eles querem investir mais, para mostrar mais comprometimento com a empresa.
 Com uma área excepcional, muito ampla; com pessoal devotado, pois na região não havia opções de trabalho e agora sob o comando duro mas  eficaz dos japoneses, o EAS pede passagem. Fontes garantem que, em breve, seus níveis de produtividade vão surpreender concorrentes mais tradicionais no ramo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

“PDVSA está fora da refinaria Abreu e Lima, Pernambuco”, diz Gabrielli

O dinheiro venezuelano não chegará mesmo à Refinaria Abreu e Lima (Rnest), que está sendo construída no Complexo Industrial Portuário de Suape. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, afirmou que a PDVSA, companhia de petróleo da Venezuela, não vai mais participar da sociedade.
“A PDVSA está fora da refinaria. A PDVSA não participou do negócio. Ela tinha uma declaração de intenções de assumir 40% da refinaria, mas ela não colocou nada. A Petrobras construiu 100% da refinaria. Ela não colocou recursos, portanto, está fora. A usina já está em fase de conclusão”, disse Gabrielli, em entrevista ao Valor.
Pelo acordo firmado em 2005, o Brasil assumiria 60% dos gastos e a Venezuela, por meio da PDVSA, os 40% restantes. A obra já ultrapassou a casa dos 70% de conclusão e a parceria não foi concretizada. A Rnest será a unidade com maior taxa de conversão de óleo cru em Diesel (70%) apta a processar 230 mil barris por dia de petróleo pesado.

Rochelli Dantas – Diario de Pernambuco

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Autorizada a liberação de R$ 2 bilhões para Estaleiro Eisa Alagoas

Mais um passo para a implantação do Estaleiro Eisa Alagoas foi dado. Nesta sexta-feira (2), o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou a autorização de R$ 2 bilhões para financiar o empreendimento, que vai gerar 10 mil empregos diretos e outros 40 mil indiretos no município de Coruripe. O Fundo é a principal fonte de investimentos de longo prazo destinada a promover o desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval no Brasil.
Na última terça-feira (30), técnicos do órgão estiveram reunidos com o secretario de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, para anunciar que após a visita de analistas à região do empreendimento, o parecer técnico era favorável para liberação dos recursos. Na oportunidade, a equipe do Fundo da Marinha Mercante destacou o detalhamento do projeto e o empenho do Governo de Alagoas para garantir a chegada do Estaleiro.
˜Essa é mais uma vitória deste grande empreendimento, o qual tenho trabalho diuturnamente para sua implantação. Tivemos a licença-prévia do Ibama concedida, e agora outra grande notícia. O Estado de Alagoas agradece a todos os conselheiros do Fundo, que entendem a necessidade do investimento para a população˜, declarou o governador Teotonio Vilela Filho.
O secretário Luiz Otavio Gomes também comemorou a decisão do Fundo da Marinha Mercante, e afirmou que todos os esforços do Governo do Estado e do Grupo Synergy estarão destinados para a obtenção da licença definitiva de instalação. “Estamos avançando cada vez mais. Trabalhamos com a perspectiva de garantir a licença definitiva até o final do ano, e no primeiro semestre de 2014 lançar a pedra fundamental deste empreendimento que vai mudar a realidade de milhares de alagoanos”, concluiu.

Pernambuco eleito melhor destino turístico

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O Estado de Pernambuco foi escolhido o melhor destino nacional durante a 17ª edição da Feira Avirrp, promovida pela Associação das Agências de Viagens de Ribeirão Preto e Região, nos dias 2 e 3, em Ribeirão Preto, São Paulo. O prêmio “Para quem você tira o chapéu no Turismo”, promovido pela entidade, foi entregue ao presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), André Correia, e à diretora comercial da instituição, Luciana Fernandes.
De acordo com o presidente da Empetur, o prêmio é fruto do trabalho desenvolvido pela Secretaria de Turismo de Pernambuco e pela Empetur na divulgação dos atrativos turísticos do Estado. “Estamos presentes nos maiores eventos nacionais e internacionais do setor e temos investido fortemente na capacitação dos agentes e operadores de viagens, que conhecendo melhor nossos atrativos têm condições de oferecer o Estado a seus clientes”, destaca.
A premiação foi definida a partir da escolha dos agentes de viagens participantes da feira, em votação realizada durante os dois dias do evento. A Feira Avirrp é considerada o maior evento de turismo do Interior do País e atrai profissionais dos municípios de São Paulo e de outros Estados Brasileiros. A região é reconhecida pelos profissionais e empresas do setor como o segundo maior emissor de turistas do País.
A diretora comercial da Empetur, Luciana Fernandes, destaca a importância do interior paulista para o turismo Pernambuco. “São Paulo, como um todo, representa 30% dos turistas que visitam o Estado e o interior paulista tem grande participação nesse número”, avalia. Ainda segundo Luciana, a região vem recebendo atenção especial da Secretaria de Turismo e da Empetur, que vem marcando presença com a participação em feiras como a Feira Avirrp e com a realização de workshops como o Pernambuco é só Chegar.