quarta-feira, 17 de julho de 2013

PETROBRAS ESTUDA PRODUZIR GASOLINA EM SUAPE

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Com o objetivo de suprir a demanda do mercado interno, a Petrobras estuda a possibilidade de incluir a produção de gasolina entre as obrigações da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial Portuário de Suape, Grande Recife; a hipótese foi confirmada por alguns engenheiros que trabalham no empreendimento, orçado em US$ 17 bilhões, ao jornal Valor Econômico. orçada em US$ 17 bilhões, a refinaria pernambucana foi idealizada para produzir óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, enxofre e coque
12 DE JULHO DE 2013 ÀS 16:45
PE247 – Com o objetivo de suprir a demanda do mercado interno, a Petrobras estuda a possibilidade de incluir a produção de gasolina entre as obrigações da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial Portuário de Suape, Grande Recife. Esta hipótese foi confirmada por alguns engenheiros que trabalham no empreendimento, orçado em US$ 17 bilhões, ao jornal Valor Econômico. Embora a estatal tenha informado que 70% da produção da refinaria será de Diesel-S10, a hipótese de produzir gasolina ganha força em virtude da crise financeira pela qual vive a estatal, que tem apresentado dificuldades na produção de petróleo e amarga um débito de R$ 7,39 bilhões com a União.
Além das dificuldades financeiras da estatal e da diminuição da capacidade de refino, enquanto a demanda aumentou, a desvalorização do real gerou más consequências para a Petrobras, uma vez as importações representam 30% dos gastos da empresa. Como consequências das dificuldades no setor petrolífero, as regiões Norte e Nordeste estão recebendo menos combustível que o necessário para atender às necessidades regionais.
Segundo o projeto original, a Refinaria Abreu e Lima teria a função de produzir óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, enxofre e coque. Com previsão para iniciar a sua operação em 2015, o empreendimento, que terá capacidade para produzir 230 mil barris diários de petróleo, está orçado em US$ 17 bilhões, sete vezes mais do que o valor inicial, e deverá ter este valor reajustado novamente por conta da desistência da PDVSA, estatal venezuelana do setor de petróleo, em formar uma sociedade com a Petrobras para tocar as obras da refinaria.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, afirmou, em abril passado, que, se a empresa da Venezuela abortasse a parceria, seria necessário reajustar o valor do empreendimento em torno de 5% do custo total da obra. Levando em conta os valores atuais, este reajuste seria algo próximo dos US$ 850 milhões. Esta correção no orçamento seria em função da necessidade de adaptar o projeto, idealizado inicialmente para processar dois tipos de óleo, sendo um do Brasil (Bacia de Campos-RJ) e outro da Venezuela (Bacia do Orinoco).
Além do possível aumento no custo da refinaria, as chuvas também vêm prejudicando o andamento da obra. Curiosamente, de acordo com informações do jornal Valor Econômico, alguns operários estariam fazendo “corpo mole” para garantir o emprego por mais tempo, o que também pode adiar o início da operacionalização do empreendimento. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Petrobrás informou que 75% das obras físicas da refinaria estão concluídas e que a empresa “continua aberta à negociação com a PDVSA”.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Com investimentos de 40 milhões, grupo espanhol inaugura fábrica em Vitória de Santo Antão

(Unidade Santa Luzia em Minas Gerais).
Roca é a maior fabricante de louças sanitárias do mundo. Inauguração ocorre em 2014.
O grupo espanhol Roca, maior fabricante de louças sanitárias do mundo, anunciou que vai inaugurar a fábrica em Pernambuco no primeiro trimestre de 2014. A informação foi oficializada ontem, durante visita de uma comitiva do governo da Catalunha a São Paulo. O grupo está investindo 13,5 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões) na planta – já em obras, em Vitória de Santo Antão, Mata Sul -, a primeira de metais sanitários no País e décima no mundo, onde serão produzidas peças das marcas Roca e Celite.
Atualmente esses produtos são importados de fábricas do grupo, principalmente da Europa. A unidade pernambucana está sendo construída em um terreno de 50 mil metros quadrados (m²), em frente à fábrica da Kraft Foods. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni Monteiro, as obras começaram no fim de 2012 e estão adiantadas.
A planta terá capacidade produtiva de um milhão de peças por ano e previsão de gerar 230 empregos diretos na região. Segundo a empresa, a fábrica terá tecnologia e engenharia de produção avançados, além de estrutura completa de fundição, usinagem, polimento e cromeação. A galvanoplastia (processo de revestimento de peças) será 100% automática. Segundo informou a Roca, o maior crescimento do mercado de louças está na Região Nordeste, considerando todo o mix de produtos.
No Estado, o grupo já tem uma fábrica de louças sanitárias, além de quatro em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e três plantas industriais de revestimento cerâmico no Paraná. Há nove meses, o Grupo Roca inaugurou a quinta fábrica de louças sanitárias, em Minas Gerais, que recebeu investimento de 35,6 milhões de euros. “Com a inauguração da fábrica Santa Luzia II, trouxemos uma de nossas principais marcas do segmento premium, a Laufen, para compor nosso portfólio de marcas.
Mesmo com o desaquecimento da economia e com o mercado experimentando considerável desaceleração, nosso mix de produtos permitiu crescimento no faturamento superior a 15%, na divisão de sanitários”, disse o presidente do Grupo Roca no Brasil, Joan Jordà. “Desde 2011, na condição de principal operação do Grupo Roca fora da Espanha, nosso objetivo é estabelecer a liderança nacional também em outros segmentos e o de metais apresenta um grande potencial para nossos negócios”, destacou.
Folha de Pernambuco, A Voz da Vitória

Mesmo com fábrica ainda em obras, Fiat traz robôs que fabricarão os veículos


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Enquanto as obras físicas da Fiat seguem em Goiana, zona da mata norte estadual, o maquinário da montadora já começa a chegar ao estado. Os primeiros doze robôs do grupo já desembarcaram no Porto de Suape. Eles ficarão estocados, por tempo indeterminado, em contâineres no Terminal Portuário de Suape (Tecon Suape).
Os robôs vieram da Itália, onde a Comau, fornecedora da Fiat, os confecciona. O cronograma de chegada deste material foi antecipado para evitar atrasos no cronograma operacional da montadora italiana. A divulgação dos dados referentes a esta operação deve ser realizada em breve pela própria Comau. O valor da encomenda também não foi informado.
No vídeo abaixo, mostramos um exemplo destes robôs. Este é utilizado para produção do Fiat Panda. Porém, isso não quer dizer que este é robô será idêntico ao que será utilizado em Pernambuco. Robôs destinados à linha de produção têm tamanhos diversos podendo pesar de um quilo a 10 toneladas. Como a Fiat ainda não divulgou quais os modelos que serão produzidos por aqui, ainda não se sabe qual o tamanho do maquinário que acaba de desembarcar.
Para facilitar a chegada de maquinários como este, o governo estadual estabeleceu um novo benefício fiscal para compor a estrutura industrial. Com isso, qualquer produto, máquina ou insumo adquirido pelo polo automotivo pernambucano para compor a estrutura física industrial não terá incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao entrar no estado. O decreto foi publicado no Diário Oficial da última segunda-feira e é retroativo a 1º de julho, já incluindo os robôs trazidos pela Comau.

Rochelli Dantas – Diario de Pernambuco

Synergy: o avião popular que você poderá comprar no futuro

Você pode nunca ter ouvido falar no Synergy, mas o projeto pode mudar a forma como você se locomoverá no futuro. A proposta de John McGinnis ao projetar a aeronave foi a de entregar um meio de transporte veloz, eficiente, barato e seguro.  Ao que tudo indica, o Synergy será o primeiro avião de uso pessoal e baixo custo a ser comercializado para cidadãos comuns, da mesma forma que os carros são hoje.
 
O que faz o projeto ganhar a atenção da mídia e investidores? Ao contrário de outros protótipos, aqui você tem a garantia de que qualquer pessoa que aprenda o básico da pilotagem possa transportar sua família e amigos com segurança, economia e muita velocidade.
 
O avião projetado por McGinnis conta com asas em formato de caixa, que foram inspiradas nas ondas do mar. Elas ajudam a diminuir a resistência aerodinâmica e a aumentar a estabilidade sem que seja necessária uma enorme envergadura, o que consumiria mais combustível.
 
Isso é um fator crucial para que a aeronave seja econômica. Seu tamanho reduzido não impede que a Synergy seja um meio de transporte para a família toda. Com capacidade para cinco pessoas (e um segundo projeto pronto para receber sete viajantes), a aeronave também promete ser extremamente silenciosa.
 
Outra aposta para popularizar o modelo está em opções de adaptação nos motores, assim, seus donos podem também transformar os veículos em aeronaves híbridas ou elétricas, aumentando ainda mais a economia no consumo de combustíveis.
 
Além disso, o Synergy conta com um computador de bordo que é capaz de ajudar na aterrisagem em casos de emergência. Também foi previsto um paraquedas balístico, o que ajudaria a diminuir a velocidade em caso de problemas.
 
A equipe de produção da aeronave resume o projeto do Synergy de uma maneira simples: o principal objetivo é eliminar a barreira que faz com que aviões sejam caros, desconfortáveis e desagradáveis. “Queremos ajudar a resolver o problema mais urgente no transporte, assegurando que milhares dessas aeronaves cheguem ao mercado.”
 
O rápido crescimento do projeto
 
A Synergy Aircraft, empresa de McGinnis, foi criada juntamente com o projeto da aeronave Synergy. O designer se reuniu com membros de sua família para dar vida ao ambicioso projeto na garagem de sua própria casa. Rapidamente, ele conseguiu ampliar sua equipe com a ajuda de voluntários da região e universitários.
 
 
Com esse time, John está concluindo a construção de um protótipo em escala real, com espaço para cinco pessoas. Em junho do ano passado (2012), a empresa conseguiu arrecadar mais de 95 mil dólares de 799 investidores com a exposição do projeto no Kickstarter – site de crowdfunding que ajuda na captação de recursos para startups.
 
Uma das maiores exposições do projeto foi em um concurso promovido pela Nasa, o Green Flight Challenge. Embora a Synergy Aircraft não tenha conseguido mostrar o protótipo em tamanho real a tempo, uma versão em escala menor com funcionamento elétrico foi capaz de fazer investidores se interessarem pelo avião.
 
Com isso, McGinnis estima que possa iniciar a fase de construção do avião em larga escala até o próximo ano e, com mais financiamento, é muito provável que a Synergy Aircraft se consolide como uma fabricante de aeronaves “caseiras”.
 
Ao mesmo tempo, McGinnis diz que já recebeu dezenas de propostas de investidores-anjo para a fabricação em série, mas neste momento a equipe estaria focada apenas na finalização do protótipo. Ele diz que este é um projeto de alto risco e que, por isso, exige que o planejamento, o cuidado e a atenção aos detalhes sejam redobrados.
 
 
Seu meio de transporte no futuro
 
Altamente elogiado pela Nasa, o projeto da Synergy Aircraft tem tudo para se tornar realidade. Embora a popularização do projeto possivelmente não seja imediata, ele seria uma alternativa mais viável para quem quer investir em um veículo eficiente e econômico.
 
Com base no enorme sucesso do projeto no Kickstarter e na procura de investidores, a aeronave possivelmente seria um sucesso entre o público. Isso não chega a ser uma surpresa se considerarmos que o veículo, voando a 725 km/h, deve ter autonomia de até 16 km por litro de combustível – uma marca impressionante para um avião e algo que até mesmo carros têm dificuldade de alcançar.
 
A gigantesca economia e os sistemas de segurança que tornem a pilotagem mais simples podem ser a chave para o sucesso do projeto. É muito provável que o Synergy inicialmente atraia a atenção de quem já gasta milhares de dólares para manter aeronaves de alto consumo e que exijam uma tripulação maior, além de uma manutenção mais cara.
 
No entanto, como a própria Synergy Aircraft pretende, ele pode se tornar uma possibilidade incrivelmente mais acessível para o cidadão comum. E, mesmo que você não queira aprender a pilotar, quem sabe companhias aéreas de baixo custo não surjam? Você já imaginou pegar um avião como quem pega um táxi?
 
Essas são apenas algumas das possibilidades do Synergy, que promete revolucionar o transporte e a aviação mundial. Quem sabe, em alguns anos, você não pode ter seu próprio avião na garagem de casa? Tudo depende de como John McGinnis e sua equipe enfrentarão os desafios daqui pra frente.
 
Quem quiser apoiar o projeto ainda pode fazer doações pelo sistema do PayPal, acessando o link existente na base do site oficial da empresa. No entanto, ao contrário do que acontecia com o Kickstarter, aqui o seu apoio não será revertido na compra de produtos e acessórios do Synergy – você terá apenas o gostinho de dizer que fez parte do projeto, além de, é claro, ver o “futuro” chegando mais cedo.
 
Por Caroline Hecke/ TecMundo

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Brasil precisa formar 850 mil profissionais até 2015 em áreas de excelência do SENAI

Levantamento aponta necessidade de formação de pessoas em ocupações técnicas nas quais a instituição alcança padrões internacionais de qualidade
Até o fim de 2015, o Brasil terá de formar 850 mil profissionais em 33 ocupações industriais. O dado faz parte de uma análise inédita realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Nessas áreas, a educação oferecida pela instituição tem padrão de excelência internacional.
Prova disso é que estudantes dos cursos oferecidos pelo SENAI em 34 modalidades profissionais representam o Brasil no WorldSkills 2013, o maior torneio de educação profissional do mundo. Neste ano, o evento reúne em Leipzig, na Alemanha, cerca de mil competidores de 53 países em 46 ocupações industriais e do setor de serviços.
A análise mostra também que, além do número de vagas, os salários oferecidos nessas áreas são compensadores. A remuneração média para essas profissões supera os R$ 2 mil. A análise inédita é baseada em dados do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado para subsidiar o planejamento da oferta de cursos técnicos e de formação inicial pelo próprio SENAI.
As ocupações do Brasil na área industrial no WorldSkills 2013 são: Aplicação de Revestimento Cerâmico, CAD, Caldeiraria, Construção de Moldes, Construção em Alvenaria, Cozinha, Design Gráfico, Eletricidade Industrial, Eletricidade Predial, Eletrônica Industrial, Estruturas Metálicas, Fresagem CNC, Impressão Offset, Instalação Hidráulica e a Gás, Instalação Manutenção de Redes, Joalheria, Manufatura Integrada, Manutenção Aeronáutica, Marcenaria, Marcenaria de Estruturas, Mecânica de Automóveis, Mecânica de Refrigeração, Mecatrônica, Pintura Automotiva, Polimecânica, Robótica Móvel, Sistema Construção Drywall, Soldagem, Soluções de Software, STI, Tecnologia da Moda, Tornearia CNC, Vitrinismo e Web Design.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Recife vira comando mundial da área industrial da Fiat

Mudança demonstra relevância do projeto de Pernambuco para os negócios da multinacional do setor automotivo


O comando da área industrial da Fiat/Chrysler foi centralizado no Recife, de onde um membro do primeiro escalão mundial do grupo vai acompanhar de perto o desenvolvimento do complexo automotivo, considerado o “estado da arte” em tecnologia. O polo de Goiana, Mata Norte de Pernambuco, é um investimento de R$ 4 bilhões e representa todas as apostas da companhia para manter a futura liderança no quarto mercado automotivo do planeta, o Brasil, que tem no Nordeste sua principal nova fronteira.
A absoluta relevância que a Fiat dá ao projeto em Pernambuco foi demonstrada ontem pelo anúncio do presidente do grupo na América Latina, Cledorvino Belini, em evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) de Pernambuco, encontro que reuniu dezenas de donos e presidentes de companhias estaduais, além de autoridades como o vice-governador João Lyra Neto.
Belini anunciou a instalação no Estado, sem menção ao período de permanência, do escritório de Stefan Ketter, diretor mundial de Manufatura da Fiat/Chrysler e membro do conselho, máximo escalão do grupo. Para entender o poder decisório do executivo, basta dizer que ele tem sob sua linha de comando a área industrial de 158 fábricas da Fiat automotiva.
No topo, a Fiat SpA (sociedade anônima) se divide em Fiat/Chrysler, que se ramifica em fabricantes de carros e de autopartes, e a Fiat Industrial, de fábricas de tratores e veículos pesados. Na Fiat/Chrysler, Stefan Ketter comanda toda a área de linha de produção e é ainda membro do conselho.
Filho de alemães, o executivo nasceu em São Paulo em 1959 e dividiu os estudos entre Brasil, Alemanha e França. Após experiências no desenvolvimento de indústrias para Volkswagen e Audi, ele ingressou na Fiat em 2004, onde comandou a construção de fábricas na China, Sérvia, Estados Unidos e México.
O papel dele, agora, é cuidar de uma peça-chave em um momento fundamental do grupo no Brasil. “A construção da fábrica de Pernambuco é o maior empreendimento Fiat/Chrysler no mundo. Está em plena fase de construção. Envolve uma equipe enorme, um controle enorme e necessita de uma gestão própria. Então, a Fiat deu um passo extremamente importante”, explicou Belini.
“Ketter é o responsável mundial por manufatura. E foi tomada uma decisão importante. O escritório dele passa a ser no Recife. E do Recife ele vai comandar o mundo e, também, a construção dessa fábrica”, complementou Cledorvino.

Giovanni Sandes / JORNAL DO COMMERCIO

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Nova Fábrica em Glória do Goitá investe R$ 20 milhões

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O município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte do Estado, terá nova unidade industrial a partir do ano que vem. A Totalplast (Indústria de Descartáveis Ltda) vai investir R$ 20 milhões na planta, que ocupará uma área de dez hectares. Com a fábrica pernambucana, a unidade de Criciúma (SC) passará a atender outro tipo de demanda. A administração da empresa prevê que sejam gerados entre 150 e 180empregos e a capacidade de produção chegue a 450 milhões de copos, pratos e potes por mês.
A chegada da Totalplast complementa o setor industrial da cidade, que já conta com as recém inauguradas Nissin Ajinomoto (de macarrão instantâneo) e WHB (de autopeças). A mudança para Pernambuco, disse o diretor-presidente da Totalplast, Gustavo Althoff, tem muito a ver com questões logísticas. Funcionando no Sul, a empresa viu as vendas no Nordeste aumentando e, com elas, o custo de transportes subindo e encarecendo o preço final dos produtos entre 15% e 20% o produto.
A transferência concede competitividade ao negócios, porque daqui a Totalplast vai atender Norte e Nordeste, abrindo espaço para mudança de perfil da planta de Santa Catarina, que passará a fabricar bandejas de isopor, rodela de pizza, marmitas e outros itens feitos de poliestireno expandido (isopor). A Totalplast assinou protocolo de intenção no fim do ano passado e com o terreno terraplanado, agora aguarda licença da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) para dar continuidade às obras civis. A CPRH informou que a licença número 5552/2013 será emitida na próxima semana.
A previsão, segundo a Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), é que a planta seja concluída em março de 2014 e operacionalizada entre junho e julho. A empresa conta com incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Segundo Althoff, o investimento vem de recursos próprios e serão aportados na construção. O maquinário será trazido de Santa Catarina. “Hoje, a nossa fábrica é uma das mais atualizadas do mercado e em termos de custo homem é uma das melhores do Brasil”, pontuou. A empresa tem quatro anos de mercado e foi porta para a entrada no setor industrial para o grupo familiar que possuía uma factoring e uma rede de supermercados. “A partir de um estudo, resolvemos por esse segmento”, comentou.