segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Simulação de acidente mostra eficiência da segurança em Suape


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Com o objetivo de testar a capacidade de cooperação das instituições que integram o Plano de Auxílio Mútuo – PAM do Complexo de Suape foi simulada uma ação de emergência nas vias internas da área portuária de Suape. O trabalho foi desenvolvido em parceria com as empresas instaladas na região do porto e contou com o apoio do Órgão Gestor de Mão de Obras – OGMO. Sendo um dos principais polos de investimentos do País, o Complexo Industrial Portuário de Suape demonstrou que está preparado, não só para a chegada de grandes empreendimentos, mas também para o controle das eventuais situações de risco passíveis de acontecer nas suas vias internas.
O plano buscou atuar cooperativamente e de forma organizada na prevenção, controle e atenuação de emergências que possam ocorrer nas empresas ou em áreas comuns do porto. Ele é constituído pelos empreendimentos instalados na área do porto, pelas autoridades portuárias e o OGMO. O PAM é liderado pela Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente de Suape, através da coordenadoria executiva de controle ambiental.
“Além de coordenar o PAM, Suape realiza diversas ações para incentivar a integração de todos os seus membros. Solicitamos a adesão formal às empresas aqui instaladas e, além disso, licitamos o sistema de comunicação. Hoje, todas as empresas possuem um rádio instalado, através do qual podem acionar o Corpo de Bombeiros, caso haja alguma ocorrência”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Frederico Amâncio.
Simulado – O cenário criado pela equipe foi de uma colisão entre um caminhão tanque da Supergasbras e um veículo de passeio, resultando em um vazamento de GLP e uma vítima de fratura exposta, que permaneceu no carro à espera de socorro. Os riscos iminentes eram de incêndio e explosão, além disso, todas as viaturas do Corpo de Bombeiros estavam em ocorrências externas.
As funções de cada equipe para o controle da emergência foram analisadas por um grupo de avaliadores convidados. Desse modo, ocorreu uma verificação desde as tarefas iniciais da segurança portuária – isolamento da área e mudança na saída dos veículos -, passando pelas ações preventivas de contenção de vazamento do caminhão, as intervenções dos brigadistas enviados pelas empresas, o auxílio dos bombeiros na comunicação, o próprio sistema de comunicação até a atuação da coordenadora de emergência.
O importante desse tipo de ação é a participação mútua, a integração. “A propostade um simulado não é que dê tudo certo, mas que sejam trocadas experiências, levantados pontos positivos e negativos para a melhoria do sistema”, explicou a coordenadora do PAM, Danielle Santos. Para ela ficou demonstrado que “em uma situação real de perigo, em que os Bombeiros não cheguem a tempo, nós temos como realizar os primeiros procedimentos”.

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