quarta-feira, 8 de junho de 2011

Petroquímica Suape já produz

O Brasil vai economizar US$ 1 bilhão ano na importação de PTA e fios de poliéster quando a Petroquímica Suape entrar em operação plena, no primeiro semestre de 2012. Com duas máquinas de texturização operando parcialmente e PTA importado, o complexo já produz 100 t/mês, que são comercializados por um escritório em São Paulo.

O projeto prevê a produção de 700 mil t/ano de PTA, que alimentarão outras duas plantas integradas de PET e fios de poliéster, com capacidade para 450 mil t/ano e 240 mil t/ano, respectivamente. O complexo utilizará como matéria-prima o paraxileno, que inicialmente será importado e futuramente fornecido pelo Comperj.

O consumo de fios de poliéster importados no Brasil é de 160 mil t/ano. O material é aplicado principalmente na fabricação de vestuário. Só na linha de texturização, o complexo terá 64 máquinas, duas vezes maior que a maior fábrica de fios no Brasil. “Pela escala e modernidade da planta, seremos muito competitivos como o fio importado”, garantiu o diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
A Petrobras passou a controlar 100% do projeto após a desistência da Vicunha, que negociava uma participação de 40% da planta de PTA e 60% da unidade de poliéster. A companhia procura parceiros para dividir o investimento, estimado em R$ 5 bilhões. A Braskem é uma das empresas que estão em negociação com a estatal.

Até 2014, a Petrobras projeta um aumento de 9,5% no consumo de PET e de 6,2% no de fios de poliéster, impulsionados entre outros fatores pela realização de eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. O faturamento previsto para o projeto é de R$ 4 bilhões/ano. “Todo o PTA consumido no Brasil é importado”, comentou o diretor de operações da Petroquímica, Carlos Pereira.

O empreendimento tem como parceiros tecnológicos a Invista, na unidade de PTA, a Lurgi e a Buhler, na de PET, e a TMT, na de fios de poliester.

Energia Hoje

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