quarta-feira, 22 de junho de 2011

Palmares terá Distrito Industrial

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O empreendimento terá área de 95 hectares e a implantação começa em agosto, na localidade de Japaratuba

Na véspera do aniversário de um ano da enchente que devastou a Mata Sul pernambucana, o governo do Estado anunciou a construção de um novo distrito industrial na região. O espaço começa a ser montado em agosto, na localidade de Japaratuba, às margens da BR-101, em Palmares, uma das cidades que mais sofreram com a enchente de 18 de junho de 2010.

Batizado com o nome do ex-governador Miguel Arraes de Alencar, o novo distrito terá uma área de 95 hectares. O governador Eduardo Campos e o prefeito de Palmares, Beto da Usina, confirmaram, ontem, o novo empreendimento, durante evento de entrega das primeiras casas às vítimas da enchente.

A terraplenagem do terreno, que custará R$ 1,6 milhão aos cofres do Estado, começa em agosto. De acordo com o governo, a empresa paulista Schioppa, do ramo de roda e rodízios, já confirmou que vai construir uma fábrica no local.

A indústria paulista pretende ocupar oito hectares da área, onde vai investir R$ 14,3 milhões. Segundo o prefeito Beto da Usina, a Schioppa vai gerar 283 empregos diretos quando começar a funcionar. A previsão é que a construção do estabelecimento industrial seja iniciada ainda em outubro deste ano.

Segundo Beto da Usina, o Grupo Bertin, também de São Paulo, está estudando a instalação de uma fábrica no novo distrito industrial de Palmares. A empresa confecciona Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Eles inclusive já estiveram no local onde será construído o distrito industrial e gostaram muito.

Após o período das chuvas, nos meses de agosto ou setembro, iniciaremos a terraplenagem do terreno, garantiu.
Quando questionado sobre quantas indústrias devem se instalar no local, o prefeito afirmou que ainda não há um número exato.

Estamos de braços abertos para todas as indústrias que queiram vir para Palmares. Nesse momento, que estamos reconstruindo a cidade, precisamos gerar empregos para o nosso povo, concluiu.

Carlos Eduardo Santos
Jornal do Commercio

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