O projeto da fábrica da Novartis, empresa do setor de medicamentos que está se instalando em Jaboatão dos Guararapes, passa por uma nova expansão, a segunda desde a ida do projeto para o município. O lote inicial tinha uma área de quatro hectares. No ano passado, o grupo adquiriu um terreno vizinho de 13 hectares e, agora, outra área de quatro hectares está sendo alugada. Com isso, o terreno totalizará 21 hectares.
A multinacional não informou em quanto a nova aquisição irá impactar no valor do novo investimento, que estava estimado em R$ 1 bilhão. A expansão também não altera o cronograma formalizado anteriormente com o governo de Pernambuco. De acordo com o diretor da fábrica, Markus Schneider, após uma intensa fase de qualificação de todos os equipamentos, a transferência da tecnologia da planta acontecerá em 2016 e a produção será iniciada no primeiro semestre de 2017.
“Em função da aprovação formal da Anvisa, a operação comercial está prevista para o final de 2018”, explicou Schneider. Quando estiver em operação, a fábrica irá gerar 120 empregos diretos. As mudanças do projeto pernambucano não param por aí. Com a troca de ativos realizada entre a Novartis e a GSK, na semana passada, envolvendo a divisão de Vacinas, a farmacêutica suíça não irá mais produzir em Pernambuco vacinas no combate à meningite B, como previsto inicialmente.
“A Novartis decidiu manter a fábrica de biotecnologia no grupo, reforçando o compromisso da empresa no Brasil. Porém, a empresa está definindo quais serão as decisões estratégicas sobre o futuro da produção em Pernambuco”, informou a empresa por meio de nota enviada ao Diario.
O projeto pernambucano foi anunciado em 2007. Em setembro de 2009, a empresa lançou a pedra fundamental do empreendimento em um terreno localizado no Polo Farmacoquímico, em Goiana, Zona da Mata Norte do estado. Mas após análises, a empresa suíça considerou que o solo e a distância dos polos de exportação do produto (portos e aeroportos) não eram ideais e optou pela transferência do empreendimento para Jaboatão dos Guararapes.
O projeto pernambucano foi anunciado em 2007. Em setembro de 2009, a empresa lançou a pedra fundamental do empreendimento em um terreno localizado no Polo Farmacoquímico, em Goiana, Zona da Mata Norte do estado. Mas após análises, a empresa suíça considerou que o solo e a distância dos polos de exportação do produto (portos e aeroportos) não eram ideais e optou pela transferência do empreendimento para Jaboatão dos Guararapes.
A construção segue em ritmo avançado. A unidade está sendo construída em blocos, que estão sendo fabricados nos Estados Unidos e chegarão ao estado em contêineres. A previsão é de que os primeiros módulos cheguem em agosto.
Rochelli Dantas - Diario de Pernambuco
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