segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Montadora empregará 12 mil trabalhadores em PE


Número é apresentado em Relatório de Impacto Ambiental da CPRH. Grupo será composto por 3,5 mil funcionários diretos e 8,5 mil que trabalharão para os 15 sistemistas
Angela Fernanda Belfort
A fábrica da Fiat e as suas fornecedoras deverão gerar emprego para cerca de 12 mil pessoas. A informação está no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) publicado desde ontem no site da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH). Para o leitor ter uma ideia, cerca de 20 mil pessoas trabalham nas 100 empresas instaladas no Complexo Industrial de Suape, sem incluir as obras de projetos como a Refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica Suape.
O grupo de 12 mil pessoas é formado por 3,5 mil funcionários diretos da montadora e 8,5 mil que trabalharão nos 15 sistemistas (fornecedores) que vão estar dentro da fábrica mais os profissionais contratados por companhias que prestam serviços, segundo dados da assessoria de imprensa da Fiat. Entre os futuros prestadores de serviço, estão caminhoneiros e profissionais que fazem a manutenção de equipamentos.
A assessoria de imprensa da Fiat informou que ainda não estão definidos os cargos dos futuros empregos nem quantas pessoas trabalharão para os sistemistas. Uma equipe formada pela Secretaria Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e universidades está definindo um programa de capacitação para treinar cerca de 6,7 mil pessoas que ocuparão os empregos permanentes da montadora e de uma parte das suas fornecedoras.
O Rima diz que o número total de 12 mil pessoas é apresentado no cálculo para consumo de água. O documento também apresenta detalhes da planta industrial e os setores dos sistemistas que vão se instalar dentro da fábrica. Eles serão 13 fornecedores e vão produzir: plásticos (painel de instrumento, pára-choque e painel para porta), módulo de arrefecimento do motor, costura e montagem de assentos, forro do teto, eixos de suspensão dos veículos, central de pintura e suspensão, sistemas de exaustão veicular, pedais, balanceamento de pneus e rodas, vidros, injeção plástica, reservatórios de combustível, filtros de motores e funilaria.
AUDIÊNCIA
O próximo passo para a implantação do empreendimento é a realização de uma audiência pública em 45 dias a partir de ontem. O empreendimento tem baixo impacto ambiental porque está se instalando num terreno plano e que não tinha mata nativa, resumiu o presidente da CPRH, Hélio Gurgel. Ele acrescentou também que a agência deve concluir a análise do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Rima até janeiro.
O EIA é muito extenso, tem mais de duas mil páginas, e ficará disponível para consulta na biblioteca da CPRH. Já o Rima pode ser lido pela internet no endereço da estatal (www.cprh.pe.gov.br).
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