terça-feira, 4 de outubro de 2016




O fracasso não é para os fracos

Fracasso, no entanto, não serve para tudo. Em alguns casos, só o sucesso absoluto resolve. O fracasso de um cirurgião cardíaco pode custar uma vida; o de um piloto de avião, centenas. O fracasso de uma mineradora no interior de Minas Gerais causou um dos maiores desastres ambientais do planeta. Coisa feia. Imagine, então, o fracasso dos aliados na Segunda Guerra mundial. Em alguns casos, o que se perde não tem volta.
Nunca vi uma estatística, mas suspeito que na história do fracasso há muito mais gente jogada para baixo do que para cima. Fracasso é uma provação muito difícil de enfrentar. O fracasso de Bill Gates só é bonito porque ele se transformou em um dos homens mais ricos do mundo, em todos os tempos. Ninguém se interessou pelas histórias de todos os seus adversários, que uma vez ou outra fracassaram tão lindamente como mr. Gates, mas não conseguiram se levantar, nem fazer frente à Microsoft. Esses fracassados foram levados com a poeira da história. Fracassados anônimos.
Fazer uma limonada dos limões do fracasso é um bom conselho, tão óbvio como sugerir a alguém que coloque os móveis para cima quando a enchente chegar. Tirar lições do fracasso, entender que o fracasso não significa o fim do mundo e seguir em frente, são conselhos igualmente válidos e importantes para levantar o moral. Porém, para muita gente como cirurgiões, generais, pilotos, engenheiros e zagueiros da seleção de 2014, o fracasso não é uma opção. Talvez o fracasso não seja para gente comum.
Fonte: LinkedIn

Nenhum comentário:

Postar um comentário