Grupo Andrade Benevides investe R$ 2 milhões e implanta uma fábrica de telhas de concreto no município de Lagoa do Carro
O grupo Andrade Benevides, distribuidor do Cimento Campeão
(produzido pela Lafarge), investiu R$ 2 milhões numa fábrica de telhas
de concreto, instalada na PE-90, em Lagoa do Carro. A indústria começou a
girar há um mês com uma capacidade inicial de produção de 12 mil telhas
por dia, sendo que este volume pode ser dobrado.
Nossa projeção é de atingir a marca de 3 milhões de telhas
produzidas neste primeiro ano, num faturamento médio de R$ 5 milhões,
comentou o diretor da indústria, Nelson Benevides.
Comercialmente, o diferencial do produto é que sua fabricação no Estado deixa o seu valor mais em conta em Pernambuco, devido à economia de frete e também por evitar que haja diferenciação de alíquota de ICMS, que se paga ao comprar o produto nos outros Estados. Há fábricas deste tipo de telha no Ceará e na Bahia.
O pessoal vai buscar na Bahia e o frete é caro. Um caminhão trucado (com mais de um eixo traseiro) traz 3 mil telhas. Estamos falando de uma economia de 40 centavos por unidade, comentou outro diretor da empresa, Afonso Benevides.
A indústria é a própria responsável pela distribuição do produto e está fechando parcerias comerciais com home centers do Recife e interior para chegar diretamente no consumidor final.
Temos parcerias com Atacado dos Presentes, Tupan e em Carpina, com o Comercial 2001, um dos maiores da Mata Norte, comentou Nelson.
O maior concorrente das telhas produzidas a partir do cimento são as tradicionais telhas cerâmicas e a sua principal vantagem em relação ao produto tradicional, defende Nelson, tem a ver com a sustentabilidade. A telha cerâmica é um material que agride o meio ambiente. A queima de madeira está ligada à sua produção e, por isso, a CPRH já não mais dá autorização de instalação de novas fábricas deste tipo.
Entre outras vantagens, a telha de cimento é normatizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), não há diferenças de uma para outra porque não envolve queima e variação de temperatura na sua confecção. A qualidade do cimento é constante, é um processo frio e todo mecanizado, diz o empresário. Toda a fábrica emprega 18 funcionários.
As telhas são produzidas por uma máquina dentro do processo conhecido como estrusivo, ou de estrusão. A técnica faz a compactação do cimento que depois é aplicado em formas.
Como o material é pigmentado, não há risco de a telha desbotar sendo que a cor pérola (natural do cimento) é o tipo mais comercializado.
Vende mais porque é mais barato. Mas quem quiser pode encomendar pigmentações. Temos várias cores, assegura. Para quem acha que o material esquenta, Nelson Benevides informa que o seu conforto térmico segue as normas da ABNT, sendo uma das melhores soluções neste quesito.
OUTRAS
Além da fábrica de telhas, o Grupo Andrade Benevides também investiu numa fábrica de pisos intertravados, a AB Blocs, no município de Arcoverde, no Sertão.
Fora os dois empreendimentos, a companhia tem a Construtora Andrade Benevides, que também atua em Arcoverde. Estamos com um projeto de 101 casas no município. Um condomínio que será o primeiro a ter todas as telhas e as calçadas com os pré-fabricados de cimento, diz Nelson.
DÁRIO DE PERNAMBUCO
Comercialmente, o diferencial do produto é que sua fabricação no Estado deixa o seu valor mais em conta em Pernambuco, devido à economia de frete e também por evitar que haja diferenciação de alíquota de ICMS, que se paga ao comprar o produto nos outros Estados. Há fábricas deste tipo de telha no Ceará e na Bahia.
O pessoal vai buscar na Bahia e o frete é caro. Um caminhão trucado (com mais de um eixo traseiro) traz 3 mil telhas. Estamos falando de uma economia de 40 centavos por unidade, comentou outro diretor da empresa, Afonso Benevides.
A indústria é a própria responsável pela distribuição do produto e está fechando parcerias comerciais com home centers do Recife e interior para chegar diretamente no consumidor final.
Temos parcerias com Atacado dos Presentes, Tupan e em Carpina, com o Comercial 2001, um dos maiores da Mata Norte, comentou Nelson.
O maior concorrente das telhas produzidas a partir do cimento são as tradicionais telhas cerâmicas e a sua principal vantagem em relação ao produto tradicional, defende Nelson, tem a ver com a sustentabilidade. A telha cerâmica é um material que agride o meio ambiente. A queima de madeira está ligada à sua produção e, por isso, a CPRH já não mais dá autorização de instalação de novas fábricas deste tipo.
Entre outras vantagens, a telha de cimento é normatizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), não há diferenças de uma para outra porque não envolve queima e variação de temperatura na sua confecção. A qualidade do cimento é constante, é um processo frio e todo mecanizado, diz o empresário. Toda a fábrica emprega 18 funcionários.
As telhas são produzidas por uma máquina dentro do processo conhecido como estrusivo, ou de estrusão. A técnica faz a compactação do cimento que depois é aplicado em formas.
Como o material é pigmentado, não há risco de a telha desbotar sendo que a cor pérola (natural do cimento) é o tipo mais comercializado.
Vende mais porque é mais barato. Mas quem quiser pode encomendar pigmentações. Temos várias cores, assegura. Para quem acha que o material esquenta, Nelson Benevides informa que o seu conforto térmico segue as normas da ABNT, sendo uma das melhores soluções neste quesito.
OUTRAS
Além da fábrica de telhas, o Grupo Andrade Benevides também investiu numa fábrica de pisos intertravados, a AB Blocs, no município de Arcoverde, no Sertão.
Fora os dois empreendimentos, a companhia tem a Construtora Andrade Benevides, que também atua em Arcoverde. Estamos com um projeto de 101 casas no município. Um condomínio que será o primeiro a ter todas as telhas e as calçadas com os pré-fabricados de cimento, diz Nelson.
DÁRIO DE PERNAMBUCO
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