
Para cada R$ 1 bilhão investidos por ano no pré-sal, serão gerados 33,5 mil empregos na fase de exploração e desenvolvimento e 23,8 mil na de operação, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Com expectativa de investimentos da ordem de US$ 700 bilhão (ou R$ 1,5 trilhão) em cada uma das etapas nos próximos 30 anos, chega-se a uma estimativa de geração de 87,2 milhões de vagas diretas, indiretas e induzidas até 2043. Oportunidades de nível superior e técnico não apenas no setor de óleo e gás propriamente dito, mas também em toda a cadeia que ele movimenta — e vai movimentar cada vez mais, levando-se em conta a expectativa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de que o pico de produção pode ser atingido em até 15 anos. O que, por sua vez, gera necessidade de mais qualificação no curto e médio prazos.
O Programa de Mobilização do Petróleo prevê que falta de qualificação é, de fato, uma preocupação para o setor, com grande demanda para profissionais de nível fundamental, como soldador, montador de andaime, mecânico ajustador, caldeireiro, copeiros, cozinheiros, auxiliares, pintores, entre outras. Ao todo, são oportunidades de emprego para 185 categorias de profissionais, de todos os níveis. A maior dificuldade para encontrar profissionais qualificados existirá na procura pelas carreiras mais especializadas, permeando todos os níveis educacionais de qualificação, de acordo com o PROMP.
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