sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MEC autoriza Maurício de Nassau virar universidade UniNassau


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A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, na manhã de ontem, quinta-fera (16), por unanimidade, o credenciamento da Faculdade Maurício de Nassau como centro universitário. O processo agora seguirá para o gabinete do ministro da Educação Aloízio Mercadante para que, depois de assinado, seja publicado no Diário Oficial da União. A previsão é que isso ocorra ainda neste semestre.
Quando a portaria de credenciamento for publicada, a instituição passará a ser chamada de UniNassau – Centro Universitário Maurício de Nassau e conquistará autonomia universitária garantida pela Constituição Federal para criar novos cursos de graduação sem carecer de autorização do MEC. Além de implementar e ampliar ações de pesquisa, extensão e pós-graduação, inclusive cursos stricto sensu e firmar parcerias com instituições internacionais.
“Essa decisão representa uma abertura de portas para o mundo. Os projetos poderão ser colocados em prática com mais agilidade, já que a burocracia diminui. Claro que o centro universitário continua sendo regulado pelo MEC, mas poderá dar passos largos para oferecer mais oportunidades de estudo e manter a qualidade que já existe”, frisou a assessora acadêmica do Grupo Ser Educacional, Iara Xavier.
Na prática, a nova denominação permitirá que novos cursos sejam oferecidos com mais rapidez, além de promover o crescimento no número de bolsas de iniciação científica, bolsas do PROUNI, projetos de extensão e pesquisa e intercâmbio de alunos e professores em instituições internacionais.
“Para a comunidade acadêmica, a decisão do CNE representa um reconhecimento da qualidade do trabalho que já está sendo feito, já que os cursos, alunos professores e infraestrutura foram avaliados pela comissão de especialistas do MEC para esse credenciamento”, salientou o superintendente executivo Janyo Diniz.
“A expectativa é que, entre outras ações, a Maurício de Nassau possa se articular de forma a identificar e oferecer novos cursos que atendam a demanda da sociedade. Além disso, a instituição terá mais capacidade de desenvolver novos programas de ensino, pesquisa, extensão e Pós Graduação”, explicou o membro do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves.

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