terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Fiat vem aprimorar capacitações


Ao lado do Sistema S, delegação italiana montará metodologia usada em cursos
KLEBER NUNES
Arthur Mota/Arquivo Folha
SÉRGIO GAUDÊNCIO: estamos conversando sobre quantitativo de profissionais
Depois de receber uma delegação de oito diretores e professores de instituições de ensino técnico e de Engenharia de Pernambuco na Europa, agora são os representantes da Fiat que vêm ao Estado para conhecer as instituições que vão formar cerca de 30 mil pessoas para trabalhar no polo que tem como âncora a montadora italiana, que está sendo erguida em Goiana, Zona da Mata. A previsão é que o grupo de engenheiros e diretores da empresa italiana desembarque por aqui ainda este mês. A visita vai ser o ponto de partida para definir a metodologia utilizada para formar profissionalmente os futuros funcionários.
De acordo com o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Pernambuco (Senai-PE), Sérgio Gaudêncio, a Fiat precisará de pelo menos 2,5 mil técnicos, até 2015, que é a previsão para que a empresa esteja comercializando os primeiros veículos. Para atender ao polo completo, que será composto por 14 empresas fornecedoras, as chamadas sistemistas, a demanda de trabalhadores sobe para 30 mil. “Já estamos conversando com a montadora sobre o quantitativo de profissionais para cada área. Estamos começando o levantamento nos cursos de eletromecânica, mecatrônica e segurança do trabalho”, afirmou Gaudêncio.
Ele explicou que depois da visita dos representantes da Fiat, os professores do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), e das universidades de Pernambuco (UPE) e Federal de Pernambuco (UFPE) vão auxiliar na formatação dos cursos, traçando perfis específicos para atender à montadora, que utiliza o método World Class Manufacturing (WCM). O sistema tem como foco a eliminação de perdas e desperdícios e a melhoria contínua e acentuada da qualidade, de eficiência e segurança na produção.
“Não se trata de uma nova metodologia de ensino, e sim de aprendizagem de processos industriais específicos da própria Fiat. Vamos aprender mais com eles e repassar para os futuros profissionais que serão formados aqui”, explicou o diretor regional do Senai-PE, acrescentando que ainda não existe um cronograma definido para a abertura das turmas.
Para o diretor de Manufatura da Fiat/Chrysler para a América Latina, Alfredo Leggero, a atenção à qualidade da formação dada no Estado é mais do que necessária, já que a fábrica de Pernambuco nasce integrada a um parque de fornecedores de 14 linhas de produtos, que compartilharão os mesmos conceitos de produção. “Estamos falando, portanto, de algo maior do que a formação de mão de obra que será requerida pela Fiat. Trata-se de formar as pessoas que vão operar um grande grupo de indústrias que se instalará em Pernambuco a partir da nossa chegada”, declarou. O secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Carlos Maranhão, que ficou de conversar com a Imprensa ontem, não foi localizado pela reportagem.
FOLHA PE

Fiat vem aprimorar capacitações


Ao lado do Sistema S, delegação italiana montará metodologia usada em cursos
KLEBER NUNES
Arthur Mota/Arquivo Folha
SÉRGIO GAUDÊNCIO: estamos conversando sobre quantitativo de profissionais
Depois de receber uma delegação de oito diretores e professores de instituições de ensino técnico e de Engenharia de Pernambuco na Europa, agora são os representantes da Fiat que vêm ao Estado para conhecer as instituições que vão formar cerca de 30 mil pessoas para trabalhar no polo que tem como âncora a montadora italiana, que está sendo erguida em Goiana, Zona da Mata. A previsão é que o grupo de engenheiros e diretores da empresa italiana desembarque por aqui ainda este mês. A visita vai ser o ponto de partida para definir a metodologia utilizada para formar profissionalmente os futuros funcionários.
De acordo com o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Pernambuco (Senai-PE), Sérgio Gaudêncio, a Fiat precisará de pelo menos 2,5 mil técnicos, até 2015, que é a previsão para que a empresa esteja comercializando os primeiros veículos. Para atender ao polo completo, que será composto por 14 empresas fornecedoras, as chamadas sistemistas, a demanda de trabalhadores sobe para 30 mil. “Já estamos conversando com a montadora sobre o quantitativo de profissionais para cada área. Estamos começando o levantamento nos cursos de eletromecânica, mecatrônica e segurança do trabalho”, afirmou Gaudêncio.
Ele explicou que depois da visita dos representantes da Fiat, os professores do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), e das universidades de Pernambuco (UPE) e Federal de Pernambuco (UFPE) vão auxiliar na formatação dos cursos, traçando perfis específicos para atender à montadora, que utiliza o método World Class Manufacturing (WCM). O sistema tem como foco a eliminação de perdas e desperdícios e a melhoria contínua e acentuada da qualidade, de eficiência e segurança na produção.
“Não se trata de uma nova metodologia de ensino, e sim de aprendizagem de processos industriais específicos da própria Fiat. Vamos aprender mais com eles e repassar para os futuros profissionais que serão formados aqui”, explicou o diretor regional do Senai-PE, acrescentando que ainda não existe um cronograma definido para a abertura das turmas.
Para o diretor de Manufatura da Fiat/Chrysler para a América Latina, Alfredo Leggero, a atenção à qualidade da formação dada no Estado é mais do que necessária, já que a fábrica de Pernambuco nasce integrada a um parque de fornecedores de 14 linhas de produtos, que compartilharão os mesmos conceitos de produção. “Estamos falando, portanto, de algo maior do que a formação de mão de obra que será requerida pela Fiat. Trata-se de formar as pessoas que vão operar um grande grupo de indústrias que se instalará em Pernambuco a partir da nossa chegada”, declarou. O secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Carlos Maranhão, que ficou de conversar com a Imprensa ontem, não foi localizado pela reportagem.
FOLHA PE