segunda-feira, 26 de março de 2012

Pernambuco pode ter fábrica da Nestlé

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Unidade ficará no Interior e deve promover a geração de 4 mil empregos

A interiorização do desenvolvimento da economia pernambucana parece continuar ganhando força. A Nestlé, uma das maiores empresas do ramo de alimentação do Brasil, estaria interessada em construir uma fábrica no Interior do Estado. Inclusive, duas cidades estão despontando como favoritas: Caruaru e Glória do Goitá. Uma fonte ligada à ala do governador Eduardo Campos garantiu, inclusive, que os municípios já teriam sido visitados por representantes da empresa. A área necessária é de 60 hectares e o empreendimento deve gerar quatro mil empregos.

A fonte explica que Glória do Goitá aparece como uma das favoritas por ficar a 80 quilômetros do Complexo Industrial de Suape, sem a necessidade de passar pela Região Metropolitana do Recife (RMR) para escoamento da produção. No entanto, Caruaru poderia ganhar a concorrência por ter um “poder político muito maior”.

Uma revista local noticiou o caso, garantindo que o investimento poderia ser de até R$ 300 milhões. O crescimento da economia nordestina – principalmente a do Estado – seria o principal motivo da criação dessa nova planta. Com mais dinheiro, a região vem gastando mais e, também, aumentando suas exigências em relação à qualidade dos produtos que consomem.

Como de costume, quando se trata de grandes investimentos em Pernambuco, o Governo Eduardo Campos deve conceder incentivos fiscais para a empresa suíça, por meio do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). A Nissin Ajinomoto, empresa de alimentos que está se instalando, coincidentemente em Glória do Goitá, obteve benefício de crédito presumido do Imposto Sobre Mercadoria e Serviço (ICMS), no percentual de 85% do saldo devedor do imposto. Esse acordo servirá por 12 anos, prorrogáveis por igual período.

As informações ainda não receberam respaldo oficial e o Governo guarda o assunto a sete chaves. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico não confirmou a negociação, assim como a Nestlé, que informou não existir nada de concreto nesse sentido.
A Nestlé foi fundada em 1866, na Suíça. A primeira sede no Brasil, localizada no Rio de Janeiro, foi aberta no mesmo ano em que o País inaugurou a primeira fábrica da multinacional, em Araras, São Paulo: 1921. Um dos principais produtos é o achocolatado Nescau.

FOLHA-PE

terça-feira, 13 de março de 2012

As profissões do futuro…

Pesquisa da Firjan aponta quais as profissões do setor industrial que serão mais demandadas até 2020



Seis milhões de toneladas de produtos plásticos serão fabricados no Brasil somente este ano. Oitenta bilhões de barris de petróleo e gás natural repousam no fundo da costa brasileira. Até 2014, R$ 880 bilhões serão investidos por empresas nacionais na compra de máquinas e equipamentos. Essas cifras e volumes são as responsáveis por uma explosão de demanda por trabalhadores no setor industrial até 2020. Nove profissões, de níveis básico, médio e superior, se destacam nesse cenário, aponta pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Pernambuco, que vive um momento diferenciado, com a atração de várias plantas industriais, tem muito a ver com esta pesquisa. Cada vez mais, estudantes e profissionais já inseridos no mercado se voltam para as novas empresas do Estado, principalmente as de Suape.

Ao todo, a Firjan escutou 402 empresas que juntas empregam 2,2 milhões de brasileiros. A partir daí, traçou o futuro da demanda profissional na indústria para os próximos oito anos. Supervisor de produção em fábricas de plásticos, engenheiros ambientais e de saneamento, de petróleo e especializados nas áreas ligadas à mobilidade, desenhistas técnicos de eletroeletrônica, trabalhadores metalúrgicos que atuam diretamente no beneficiamento de metal, técnicos em mecatrônica, biotecnologistas, e técnicos em Tecnologia da Informação (TI). Vagas não vão faltar nessas áreas e boas remunerações aguardam aqueles que investirem em qualificação (ver arte abaixo).

Há um ano no cargo de supervisor de produção da Amanco, fábrica de tubulações de plástico para construção civil instalada em Suape, José Felipe da Silva Filho, 33 anos, é responsável por monitorar o desempenho de todo o parque produtivo. Das máquinas às pessoas. Bastante diversificado, o segmento de plásticos está diretamente ligado ao crescimento de mercados como o automotivo, de alimentos e bebidas, de produtos de higiene e infraestrutura no País.



Em Pernambuco, o segmento é representado pelas indústrias que produzirão componentes como os painéis dos carros que sairão do complexo bilionário da Fiat, fabricantes de pré-formas que vão comprar o PET feito na PetroquímicaSuape, e empresas que fornecem insumos para a construção civil.

Atualmente, relata o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe), Válter Câmara, o empresariado local tem tido que treinar sua mão de obra e apostar na prata da casa para preencher as vagas.

Foi o caso de José Felipe. Ele começou como estagiário de mecânico, há 10 anos, no chão de fábrica da Amanco. As demandas mais urgentes são atendidas via importação de trabalhadores. Paulistas e catarinenses são maioria.



No caso da Engenharia de Petróleo, segunda profissão mais procurada, duas palavras explicam as cotações elevadas: pré-sal.

O coordenador do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Edmilson Lima, explica que as megarreservas brasileiras dependem de conhecimento técnico de ponta para serem exploradas. Os bilhões de barris exigirão novas técnicas de processamento. E há ainda a demanda por sistemas de distribuição complexos. São os engenheiros que irão comandar essas inovações.
Yves Nogueira, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet de Pernambuco (Assespro-PE), comenta que a fome da indústria por técnicos em TI (3º lugar no ranking) está ligada ao aumento do potencial tecnológico das fábricas.

Quanto mais automatizada uma linha de produção, mais pessoas são necessárias para fazê-la funcionar bem e gerar dinheiro. O maquinário rodando exige programas que avaliem de forma estatística sua produtividade. Que identifiquem falhas. Enfim, que monitorem, sem pausa, o ritmo de produção.


Felipe Lima / Jornal do Commercio

segunda-feira, 12 de março de 2012

Produtores de cana de Pernambuco receberão 5,5 mil toneladas de adubo

Os fertilizantes vão beneficiar 11.700 pequenos produtores. Este será o terceiro ano que o adubo é distribuído pelo estado.

Em Pernambuco, 5.500 toneladas de adubo serão distribuídas entre os produtores de cana-de-açúcar para tentar garantir uma maior produtividade na próxima safra. Os sacos de adubo começam a chegar às usinas nesta semana, beneficiando 11.700 pequenos produtores. Para garantir que todos recebam, a Secretaria de Agricultura de Pernambuco vai contar com as usinas como pontos de distribuição.

“É uma ampliação na produtividade média dos pequenos produtores de cana-de-açúcar para que passem de 50 toneladas por hectare para um nível de 70 toneladas por hectare, melhorando a renda”, explica o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos. Ele garantiu que todos os pequenos produtores cadastrados receberão o fertilizante.

Este será o terceiro ano em que o adubo é distribuído pelo estado. Para a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, o fertilizante é a garantia de uma produtividade maior. “Uma cana que você poderia tirar 800 gramas passa a tirar 1.200. Então é 50% a mais”, explica Paulo Giovanni Tapety, vice-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco.

Nos canaviais, os agricultores estão cortando os últimos pés de cana. Pernambuco está no fim da safra, que começou em setembro. Os caminhões carregados levam para as usinas as últimas toneladas colhidas no campo. Uma destilaria no município de Escada, Zona da Mata Sul, só vai moer este mês por mais alguns dias. “Nós temos esta semana e a próxima. Provavelmente vai até o dia 18, 19, final da safra”, explica o gerente de produção Madson Marques.

A coordenação do programa é feita pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), localizado em Goiana, na Mata Norte do Estado.

G1 Pernambuco

quinta-feira, 1 de março de 2012

Saiu licença ambiental do EISA – Alagoas

O Grupo Synergy conseguiu a licença ambiental para implantar o estaleiro Eisa, orçado em R$ 1,5 bilhão. Enquanto o Ceará ainda analisa as áreas para instalação do Estaleiro Promar Ceará, o Estado de Alagoas assegurou ao Grupo Synergy, a licença ambiental prévia à implantação do Estaleiro Eisa Alagoas, um empreendimento orçado em R$ 1,5 bilhão e que será construído no município de Coruripe, no litoral alagoano.

A licença foi concedida pelo Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) no início deste mês, mas anunciada apenas esta semana, pelo Diretor Comercial do estaleiro, Jorge Gonçalves.
Com a licença em mãos, estão abertas as “comportas” para o Estaleiro Eisa Alagoas S/A participar do processo de licitação da Petrobras, para fabricação de sete sondas de perfuração, utilizadas em plataformas. A estatal perolífera já anunciou, no entanto, que serão quatro lotes de sete sondas, totalizando 28 unidades. Cada sonda corresponde ao valor aproximado US$ 750 milhões, num total aproximado de R$ 9 bilhões de investimentos da Petrobras. Assim como o Promar Ceará foi aprovado pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) para ser a construído no Ceará, o Eisa Alagoas foi o empreendimento naval assegurado a Alagoas.

Como já havia informado o Diário do Nordeste, na edição de 16 de abril último, outros dois estaleiros de grande porte também foram aprovados, em 18 de dezembro, pelo CDFMM, para serem instalados no Estado da Bahia: o Paraguaçu e o chamado Estaleiro da Bahia. Ceará à espera Conforme explicou o empresário e Diretor Presidente do Promar Ceará, Paulo Haddad, o estaleiro do Ceará não tem relação alguma com o de Alagoas. Segundo ele, o estado alagoano já conquistou o projeto dele, cabendo, agora, ao Ceará garantir o seu empreendimento. Ele explica que para o Promar Ceará ser transferido para outro Estado terá que aprovar outro projeto, no CDFMM, o que explica o interesse da PJMR, pelas praias de Fortaleza.

Em dezembro, o CDFMM assegurou R$ 4,32 bilhões para o financiamento da construção e modernização de vários estaleiros no País. Em Fortaleza, a Prefeitura Municipal prossegue com as avaliações dos impactos ambientais da instalação do Estaleiro Promar Ceará, em três áreas na capital. Como antecipou, com exclusividade, o Diário do Nordeste, na edição de ontem, as análises na capital estão concentradas no Portão, – nome popular dado à praia ao lado do Titanzinho e à frente da entrada para o espigão do Titã, além do Pirambu e no Poço da Draga, nas proximidades do emissário submarino. Técnicos da Prefeitura Municipal de Fortaleza avaliam ainda, as possibilidades e os custos de instalação do Promar Ceará, nas praias do Pecém, no Paracuru e em Camocim. Consultada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura, preferiu o silêncio e não definiu data para o anuncio oficial do estaleiro.

Fonte: Tribuna Hoje / Portal Marítimo

SENAI do Cabo credenciado para certificar soldadores

O Centro de Exames para Certificação (CEC) da escola técnica SENAI Cabo foi credenciado pela Fundação Brasileira de Tecnologia de Soldagem (FBTS) a realizar os exames que compõem o processo de qualificação de Inspetores de Soldagem de nível 1. O convênio, firmado entre o CEC e a FBTS em novembro de 2011, avalia profissionais a partir de exames teóricos, documentos técnicos, tratamento térmico, consumíveis, dureza e acompanhamento de soldagem e ensaio visual.

De acordo com o coordenador do Centro de Exames para Certificação, Max Walther Koehler, a vantagem para as empresas será poder contar com profissionais certificados na região.”Viemos de um processo de habilitação para a certificação de profissionais da área e conquistamos nosso lugar. Os profissionais que anteriormente precisavam viajar para outros estados para realizar a avaliação, agora contam com a qualidade em certificação do SENAI Pernambuco para isso”, relata Max.

Ainda segundo Max, a homologação do centro consolida a tendência do SENAI Cabo em se tornar um centro de referência em soldagem. “Regionalmente, estamos dando um novo passo na formação de mão de obra local e agora eles podem competir de igual para igual com o restante do País”, afirma o coordenador.

Fonte: FIEPE

Senai receberá crédito de R$ 1,5 bilhão do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que aprovou crédito de R$ 1,5 bilhão para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que serão investidos em programas de treinamento e qualificação profissional para ampliar a oferta de mão de obra qualificada no País, um dos principais gargalos da economia.

O financiamento corresponde a 74% dos investimentos do Programa Senai para a Competitividade Industrial, que será feito em todo o país pela instituição educacional ligada à indústria, informou o banco em nota. Segundo o BNDES, o crédito ajudará nos planos do Senai de ampliar e modernizar a rede de escolas técnicas e centros de referência da instituição em todo o País, além de criar uma nova categoria de centros tecnológicos voltados para o fomento da inovação. Até 2015, o projeto pretende ampliar de 2,1 milhões para 4 milhões o número de matrículas na educação profissional.

Na área de serviços técnicos e tecnológicos, a meta é mais do que dobrar os contratos de prestação de serviços, chegando a 283 mil em 2015. O crédito foi aprovado pela diretoria do banco no âmbito do Programa BNDES de Apoio à Qualificação Profissional do Trabalhador (BNDES Qualificação), criado para contribuir com as diretrizes do Plano Brasil Maior para reduzir a escassez de mão de obra.

O financiamento destina-se, principalmente, às obras de infraestrutura (construção, modernização, ampliação e aparelhamento das unidades de treinamento.

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