segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Refinaria terá que reforçar mão de obra


Estimativa da Petrobras é que sejam necessários 35 mil trabalhadores para acelerar obra. Previsão inicial era de 28 mil pessoas na construção, no período de pico
 
A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), que está sendo erguida no Complexo de Suape, deverá ter 35 mil funcionários no pico da construção, que começa a partir deste mês. A estimativa inicial era que esse número ficasse em 28 mil funcionários, mas a necessidade de acelerar o cronograma puxou a previsão para cima.
 
Ontem, durante palestra no Simpósio sobre o Novo Marco Regulatório da Indústria Petrolífera Nacional, realizado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o diretor corporativo da Rnest, João Batista Aquino, adiantou que a construção do empreendimento já conta atualmente com 30 mil trabalhadores.
 
Aquino explica que o aumento na contratação de mão de obra não vai elevar o valor da obra, orçada atualmente em R$ 26 bilhões. O valor inicial da refinaria era de US$ 4,05 bilhões. A estimativa de trabalhadores na obra é uma estratégia das empreiteiras. Se em alguns momentos elas atrasaram parte da obra, como nos meses de chuva, por exemplo, agora vão tentar recuperar esse tempo mobilizando mais funcionários. Como o contrato com a Petrobras já está assinado, não tem alteração para a estatal, destaca.

O executivo reforça, ainda, que a refinaria vai entrar numa fase de contratação de profissionais mais especializados, porque está acelerando a etapa de montagem. Até o próximo mês, a previsão é de que 40% da obra esteja concluída. As unidades mais adiantadas são casa de força, tanques (de água, petróleo e produtos) e a estação de tratamento dágua.

Aquino revela que a Petrobras já aportou R$ 8,5 bilhões na obra da Rnest. O desembolso médio é de 600 milhões por mês, calcula. Por enquanto, a estatal venezuelana PDVSA não aportou nenhum recurso na refinaria. Desde a semana passada, Petrobras e PDVSA dão informações diferentes sobre a participação venezuelana no empreendimento, que seria bancar 40% do empréstimo captado pela Petrobras junto ao BNDES. Na última quinta-feira, a estatal venezuelana encaminhou nota à imprensa afirmando que havia entregue as garantias ao BNDES.

João Aquino lembra que se for confirmada a participação da PDVSA na Abreu e Lima, será necessário aumentar o valor do projeto em R$ 400 milhões para construir uma unidade de tratamento de enxofre para o petróleo venezuelano.

Jornal do Commercio

Economia Petrobras confirma descoberta de petróleo e gás na Bacia de Sergipe-Alagoas


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A Petrobras confirmou a presença de acumulações de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Bacia de Sergipe-Alagoas, após conclusão de teste de formação na área de concessão BM-SEAL-11, localizada no bloco SEAL-M-426. Trata-se do primeiro projeto exploratório em águas ultraprofundas na parte sergipana desta bacia.

O poço, denominado 1-BRSA-851-SES (1-SES-158), conhecido informalmente como Barra, está localizado em profundidade de água de 2.311 metros, a 58 km da costa do estado de Sergipe e a 90 km da cidade de Aracaju. As informações até agora obtidas são suficientes para confirmar a descoberta de uma nova província petrolífera na Bacia de Sergipe-Alagoas.

A comprovação da descoberta ocorreu por meio de perfilagem (registros de características de uma formação) e amostragem (líquidos e gases) de fluido em teste de formação a poço revestido. Foram confirmadas excelentes condições de porosidade dos reservatórios em profundidade de cerca de 5.050 e 5400 metros. No intervalo superior, foi constatado condensado e petróleo leve de excelente qualidade, com grau API em torno de 43º e no intervalo inferior, verificou-se a ocorrência de petróleo com 32º API.

O consórcio para exploração do bloco SEAL-M-426, operado pela Petrobras (60%), em parceria com a IBV-BRASIL (40%), dará continuidade ao Programa Exploratório Mínimo, acordado com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Além disso, a ANP aprovou a proposta de Plano de Avaliação enviada pelo consórcio, com objetivo de delimitar a acumulação descoberta.

Corrupção pode ser mais prejudicial ao combate à pobreza do que crise econômica




A corrupção pode ser um entrave maior do que uma crise econômica quando o assunto é combater a pobreza no mundo. A avaliação é de Selim Jahan, diretor do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), sediado em Nova York, nos Estados Unidos.

O diretor reconhece que a crise econômica vivida pelos Estados Unidos e pela Europa afeta o trabalho de diminuição do número de pobres no mundo porque diversas nações dependem da ajuda externa vinda de países mais ricos para combater a pobreza, principalmente os da África. Ele alerta que a corrupção também tem impacto negativo, porque o dinheiro a ser usado é perdido.

“Pode-se dizer que sim [que a corrupção pode ser pior que a falta de dinheiro]. Quando você tem falta de dinheiro, você não tem dinheiro. Quando você tem corrupção, você tem dinheiro, mas o perde”, disse Jahan, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, durante sua passagem pelo país para participar de reuniões no Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), uma parceria do Pnud com o governo brasileiro.

“O uso ineficiente dos recursos e pouco dinheiro têm o mesmo efeito”, acrescentou o economista. Segundo ele, nações como Mali e Serra Leoa já estão em busca de outros países desenvolvidos que possam ajudá-los.

Selim Jahan destaca que há conhecimento de que a corrupção está instalada dentro do Poder Público de países pobres e emergentes. As Nações Unidas têm estimulado essas nações a usar mecanismos para dar transparência aos gastos governamentais. Ele cita uma experiência na Índia em que gestores locais colocam em um mural público quanto dinheiro há disponível e o montante gasto.

Segundo Jahan, diminuir a burocracia também contribui para evitar a corrupção. “Em algumas sociedades, a corrupção é institucionalizada. Isso ocorre por muitas razões. Uma delas é que, às vezes, existem muitas regras. Se você é o responsável por essas regras, você sempre pode usá-las para conseguir dinheiro dos outros. Se você simplifica essas regras e dá transparência aos gastos, você pode reduzir a corrupção”, explicou.

A primeira das oito Metas do Milênio, propostas pelas Nações Unidas, é reduzir pela metade o número de pessoas na extrema pobreza até 2015. O Brasil já atingiu essa meta.

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR / Da Agência Brasil

Mão de obra sem preparo preocupa todas as indústrias


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A falta de pessoal qualificado, um dos grandes obstáculos à produtividade de qualquer setor, tornou-se um problema agudo para os grandes projetos de mineração em implantação no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Nessas regiões, as empresas têm dificuldade de encontrar trabalhadores com um mínimo de preparo até mesmo para frequentar um curso de qualificação.

Para formar técnicos em mineração, nível que pressupõe a conclusão do ensino médio, faltam conhecimentos básicos de matemática e português. Grande parte dos candidatos não é capaz de ler e compreender um manual de uma máquina, por exemplo, ou de entender indicações de segurança. As empresas contornam essa deficiência investindo em formação básica, o que pode levar de 12 a 18 meses, até que seus futuros funcionários estejam aptos a ingressar em programas de formação profissional.

O custo adicional para nivelar os alunos e torná-los capazes de frequentar um curso técnico chega a 30% do total investido em formação de mão de obra, segundo Marcio Guerra Amorim, gerente-executivo adjunto da unidade de estudos e prospectivas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Estudo da Fundação Dom Cabral sobre carência de profissionais no país, feito em março com 130 grandes empresas de vários setores, dá a dimensão do problema: os principais desafios para a contratação na atividade de mineração são escassez de profissionais capacitados (67%) e deficiência na formação básica (56%).

O Senai, serviço especializado em educação profissional mantido pelas indústrias, oferece cursos regulares para todas as áreas da mineração, além de desenvolver programas específicos para cada projeto. As carreiras mais demandadas, segundo Amorim, são de técnicos para trabalhar em extração e beneficiamento de minerais, em planejamento e controle da produção, em máquinas de escavação e em mecânica. Há ainda grande procura por operadores nessas atividades e por mecânicos de manutenção de máquinas, cuja exigência é a conclusão do ensino fundamental. Já os engenheiros de mina e demais especializações de nível mais elevado são importados de outras regiões, especialmente do Sudeste.

“O Senai é o maior provedor de mão de obra do país, mas isso não é suficiente”, afirma Alexandre Furlan, diretor da CNI. O esforço tem de ser de todos, incluindo o governo, acrescenta. Segundo ele, o setor mineral empregou n ano passado 569.126 pessoas, 11,5% a mais do que em 2009, e as projeções para o período 2010 a 2014 são de geração de mais 102 mil postos de trabalho
“A carência de formação básica para nós é um drama. Temos de educar os jovens em disciplinas básicas”, diz Desiê Ribeiro, gerente geral de educação e desenvolvimento de pessoas da Vale. A empresa conta neste ano com 2,7 mil pessoas sendo capacitadas apenas nos níveis médio e técnico, por meio da Valer, departamento de educação criado pela empresa em 2003, com 34 unidades no país e outras no exterior. Por meio de parcerias com instituições de ensino, a Valer capacitou 69.568 empregados nos últimos cinco anos. Seus investimentos em formação de pessoal aumentaram de US$ 79 milhões, em 2010, para US$ 90 milhões neste ano.

Para contornar a escassez de engenheiros com formação para suas necessidades, a empresa criou cursos de pós-graduação nas áreas de mineração, ferrovia, porto, pelotização, navegação e projetos. Destinados a jovens engenheiros, esses cursos foram desenvolvidos em parceria com a PUC, Fundação Dom Cabral, Coppe (Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Universidade Federal de Ouro Preto e outras instituições.

Os programas de qualificação da Mineração Rio do Norte (MRN) também cobrem do básico à pós-graduação. “Temos hoje pelo menos quatro funcionários que tiveram toda sua formação, até a pós-graduação, promovida pela MRN”, diz Dienane Brandão, gerente do departamento de desenvolvimento de pessoas da empresa. Com três minas no Pará e 84% de seus 1.301 empregados provenientes do Norte do país, a MRN tem parcerias em instituições da região como o Instituto Federal do Pará para cursos técnicos. Com a Fundação Getúlio Vargas, foram implementados MBAs em gestão de projetos e finanças.

Fonte: Valor Econômico/ Gleise de Castro | Para o Valor, de São Paulo

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Novas cimenteiras em Pernambuco


 
Construção civil em alta e importação de tecnologias mais baratas estimularam a atração de novas fábricas. Serão duas no interior e outra próxima a Suape
Três grupos de áreas diferentes estão investindo na implantação de suas próprias fábricas de cimento, duas delas no interior.

O que favorece o crescimento da indústria cimenteira em Pernambuco não é apenas o desenvolvimento econômico do Estado, cuja economia cresceu 5,7% nos primeiros seis meses deste ano, muito disso puxado pelos 19% da construção civil, principal cliente de uma fábrica de cimentos. A tecnologia importada da China e da Índia barateou os custos de implantação, permitindo novas empresas se arrisquem neste tipo de indústria, dominada por grandes grupos econômicos, justamente por ser um investimento intensivo em capital.

Estamos erguendo uma fábrica pequena, num modelo diferente da maioria das indústrias brasileiras. Em vez de forno horizontal, a nossa será de forno vertical, que tem uma capacidade menor e, por isso, o investimento também é menor, salienta o diretor do Cimentos Pajeú, Francisco Petribu. A fábrica, que está sendo erguida no município de Carnaíba (Sertão), será a primeira desta leva a entrar em operação, com previsão para estar pronta em janeiro de 2012 e com início das atividades em fevereiro.

O investimento, de R$ 100 milhões, é de um dos sócios do Grupo Petribu do ramo do açúcar, o empresário Miguel Petribu.
Outra companhia que optou pelo interior e está utilizando a mesma tecnologia sino-indiana é a Construtora Saint Entôn. Iniciou o processo de terraplenagem do que vai ser a fábrica do Cimento Búfalo, no município de Surubim, no Agreste.

O investimento também é de R$ 100 milhões. O projeto é financiado pelo Banco do Nordeste e conta com incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Prodepe, do Estado.
Nossa perspectiva é terminar a obra em novembro do ano que vem e entrar em operação em dezembro. Nosso grupo já tem construtora, mas um negócio é independente do outro. Nossa intenção é aproveitar o rumo do Estado, já que percebemos a escassez de cimento no mercado local, comentou o diretor da construtora, Marcelo Hazin.

O terceiro grupo que investe na produção de cimento é o ASA. A empresa foi procurada, mas não deu retorno. Este projeto, no entanto, é diferente dos outros dois que funcionarão no interior. A fábrica ficará próxima a Suape, justamente para importar as matérias-primas do cimento. A planta seria apenas para fazer a moagem dos insumos que dão origem ao produto.

As duas fábricas do interior vão processar o material desde a exploração mineral. Optamos por Carnaíba pelas jazidas, tivemos a oportunidade de adquirir uma jazida de calcário e argila de excelente qualidade, explica Francisco Petribu. Segundo ele, depois de extraída, a argila é queimada, gerando o pozolano, um dos elementos fundamentais na produção do cimento.

A planta também fará a britagem e a mistura com outros produtos, a exemplo do coque de petróleo, único insumo que precisará ser ainda importado. A refinaria (Abreu e Lima), no entanto, passará a produzir o coque no segundo semestre do ano que vem, prevê o empresário.

A Pajeú terá capacidade para produzir 200 toneladas de cimento por dia, numa primeira etapa, podendo duplicar sua capacidade em menos de um ano. Seu mercado consumidor será o do Agreste, num raio de 250 quilômetros da área de produção, mas dentro do Estado de Pernambuco. Vai gerar 350 empregos diretos e 750 indiretos.

A Búfalo terá capacidade de produzir 1.200 toneladas por mês, podendo chegar a 8 mil toneladas em dois anos. A intenção é abastecer o mercado de Pernambuco e depois chegar até o mercado do Ceará, passando pelos Estados anteriores. Esta vai empregar 180 pessoas diretamente, num total de 800, contando os empregos indiretos.

As empresas vêm se somar a outras três que já operam no Estado: Nassau (Grupo João Santos), Poty (Votorantim) e Cimento Brasil (Camargo Corrêa).

Leonardo Spinelli / Jornal do Commercio

Volkswagen pode distribuir por Complexo de Suape


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GERALDO JÚLIO diz que unidade será similar à da GM

Pernambuco pode ter saído da disputa pela instalação da nova planta da Volkswagen no Brasil. Apesar de esta semana o presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, ter confirmado, durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha, que Pernambuco concorre com São Paulo e Paraná, o Estado descarta a possibilidade de construção do empreendimento, que poderia vir a ser instalado no Complexo Portuário de Suape.

A confirmação é de que a negociação com a montadora prevê a implantação de outro empreendimento – um centro de distribuição (CD).
“A gente está discutindo um central de distribuição da Volksvagen nos mesmos moldes do que a General Motors (GM) destinou à Suape”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Júlio.

O futuro CD da Volks deve dividir espaço com a Fiat no segundo pátio exclusivo para veículos instalados no Porto de Suape, que ainda será licitado pelo Governo Estadual. Depois disso, ainda é preciso licitar o operador do pátio.

O primeiro espaço abriga a central da GM, que ocupa uma área média de quatro hectares, e tem capacidade de recebimento de 600 a 800 veículos por mês e comportando cerca de 20 mil carros ao ano, número que deve suprir a demanda de outros 13 estados do Norte e Nordeste, além de Pernambuco. Os investimentos foram de US$ 15 milhões.

De acordo com Geraldo Júlio, devido o anúncio do Governo Federal sobre a elevação no valor do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para veículos importados, que favorece os carros produzidos no País, as negociações se extenderam a outras empresas. “Estamos voltando a conversar com todas as montadoras interessadas em se instalar em Suape para saber dos projetos automotivos de cada uma, mas ainda não podemos divulgar”.

CAROL PACOBAHYBA / Folha de PE

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Foton Motors, a maior fabricante de caminhões do mundo, avalia fábrica até 2014 em Goiás ou em Pernambuco


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Empresa inicia vendas em outubro, com meta de 2.000 unidades em 2012; chinesas Chery e JAC se expandem.

A Foton Motors, maior fabricante de caminhões do mundo, definiu investimento de US$ 500 milhões na construção de uma fábrica no Brasil. Será a primeira do grupo fora da China, onde há 11 unidades voltadas para a construção desses veículos.

Executivos da empresa estiveram no início da semana em Goiás, onde observaram possíveis locais para receber a unidade fabril. Os chineses avaliam também, neste momento, se instalar em Pernambuco.
A previsão é que a fábrica comece a operar em 2014. Além de caminhões, a Foton produz ainda picapes, ônibus e vans. A Foton quer seguir o rastro das montadoras chinesas no Brasil, que chegaram em 2007 e cujas vendas não param de crescer.

O investimento inicial, no entanto, será em outro segmento. A Foton vai focar na venda de caminhões semileves -de 3, 6 e 9 toneladas.
De acordo com Marcio Vita, diretor financeiro da empresa, o mercado desses veículos ainda é incipiente, com produtos de baixa qualidade. Ele afirma que esses veículos serão voltados para deslocamentos mais curtos, e com cargas mais leves.

“Nossos caminhões terão, por exemplo, ar-condicionado e vidros com trava elétrica”, afirma.
A companhia deve iniciar, a partir de outubro, a venda de 200 unidades. Os modelos da Foton estão em fase final de homologação. A promessa da empresa é oferecer produtos com boa qualidade, e de 10% a 15% mais baratos do que a média do mercado.

Para o ano que vem, a previsão é que sejam vendidos 2.000 caminhões semileves. Modelos mais pesados chegarão ao país a partir de 2012. Em cinco anos, a Foton planeja vender 15 mil veículos por ano. “É uma previsão pessimista. O mercado de semileves é relativamente novo, e vamos oferecer coisas que as outras marcas não possuem”, afirma Vita.

Ele lembra que, somente no ano passado, a Mercedes vendeu 18 mil unidades.
A filial brasileira da Foton é comandada pelo ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, colunista da Folha.

Inicialmente, está prevista a abertura de três concessionárias em São Paulo, que estarão funcionando a partir do final deste ano. Ao fim de 2012, o planejamento prevê dez lojas. Em cinco anos, serão 80 pontos de revenda.

O secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Alexandre Baldy, embarca neste mês para a China. Segundo ele, além da Foton, o Estado negocia a instalação de outras três montadoras chinesas. Uma delas é a JAC Motors, que prevê investimentos de US$ 600 milhões na sua primeira fábrica no país.
“Conversamos com muitas empresas, mas as chinesas são maioria. Estamos oferecendo incentivos e linhas de financiamento”, afirma.

Vita destaca que o Brasil é um mercado “extremamente estratégico” para os chineses. A Foton exporta somente 5% do que produz.

“A empresa precisa ir para outros mercados, e com vendas de valor agregado. Há poucas opções”, afirma.

CIRILO JUNIOR
DE SÃO PAULO
Blog Jefferson de Almeida

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Grupo Impsa investirá na Bahia




Com fábrica em Suape, parques já inaugurados no Ceará e Santa Catarina, a IMPSA demonstra agora interesse em ampliar sua atuação na Bahia.

Durante o Wind Power 2011, evento do setor de energia eólica que aconteceu na última sexta-feira, o Governador Jacques Wagner o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, conversaram diretamente com o Vice- presidente, José Luis Menghini, e com o presidente do Grupo IMPSA, Luis Pescarmona. Os executivos elogiaram os ventos característicos do estado e estudam investir na região.

A IMPSA é responsável pelo fornecimento de equipamentos do parque de Casa Nova, primeiro projeto eólico da CHESF. O parque baiano contará com 120 aerogeradores produzidos na planta pernambucana e está previsto para entrar em operação no próximo ano.

de Fernando Castilho / JC Negócios

Fiat atrai mineradora para Araçoiaba


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A vinda da montadora Fiat para o Litoral Norte de Pernambuco atrai novos empreendimentos para a região. A Arco Mineração e Serviços deve fazer um investimento de pelo menos R$ 5 milhões para estabelecer uma mineradora em Araçoiaba. Aestimativa é que 800 ruas próximas à Fiat sejam calçadas em 2012, o que demandará materiais para o calçamento das ruas.

A Arco Mineradora deve estabelecer na cidade uma jazida de granito, matéria-prima para paralelepípedos, matacões, brita e outros materiais de primeira necessidade para as obras. De acordo com o diretor comercial da empresa, Álvaro Morais, a pedreira deve gerar 20 empregos diretos e cerca de 80 indiretos.

Antes mesmo de iniciar a implantação da mineradora, o grupo já fala na possibilidade de abrir uma segunda pedreira no município. Agora, a Arco Mineradora aguarda o licenciamento do processo no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

PE Investimento

Ampliação da Baterias Moura deve gerar 250 vagas na operação

 

A ampliação da Baterias Moura, instalada na cidade de Belo Jardim, deve gerar cerca de 250 empregos diretos na linha de produção. Como já anunciamos aqui, a fábrica pernambucana tem um plano de investimento de R$ 500 milhões até 2017 para ampliar sua planta industrial. 

Hoje, a fábrica produz 6 milhões de baterias por ano, entre baterias automotivas (que representam 90% da produção) e baterias industriais estacionárias e tracionárias (10% da produção). A meta da empresa é produzir 10 milhões de baterias por ano até 2017.

De acordo com a coordenadora administrativa da empresa, Sofia Belo, a ampliação permitirá a produção de baterias com tecnologias mais robustas. “Esses investimentos são feitos na compra de novos equipamentos e construção de novos galpões e infraestrutura com foco na ampliação da capacidade produtiva e na implementação de novas tecnologias de produto e de processo que garantam vantagens competitivas como menor consumo de chumbo no produto final e maior durabilidade final do produto em condições adversas.”

CRESCIMENTO – Presente em 50% dos carros produzidos no Brasil, a Baterias Moura também atende à demanda do Mercosul – além da matriz em Belo Jardim, a empresa possui fábrica na Argentina e uma unidade de distribuição no Uruguai.

A empresa familiar, natural da cidade de Belo Jardim, projeta um crescimento de 15% no faturamento este ano. Em 2010, a Baterias Moura obteve uma receita líquida de R$ 486,3 milhões, 31,5% a mais do que no ano anterior.

Por Lara Holanda / PE Investimento

Projeto IDÉIA capacita empreendedores individuais e autônomos

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A Secretaria do Trabalho lançou, nesta segunda-feira passada (12), o Projeto Ideia, que visa capacitar os empreendedores individuais, informais e trabalhadores autônomos de Pernambuco. São 1200 vagas para pessoas que trabalham por conta própria como diarista, marceneiro, eletricista, encanador, pedreiro, pintor de parede e técnico de manutenção de computador. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo site da Secretaria.

As vagas são destinadas para as cidades do Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão e Camaragibe. Para ter a inscrição validada, o candidato precisa ter idade mínima de 18 anos, não estar trabalhando com carteira assinada e saber ler e escrever. O projeto vai oferecer cursos, palestras, apoio e todo tipo de orientação aos trabalhadores.

“O projeto começa com toda a parte de capacitação em gestão, em parceria com o Sebrae. E também cursos de aperfeiçoamento profissional, na própria área dele, que vão ser realizados pelo Senac e pelo Senai”, explica a secretária executiva de Empreendedorismo, Ana Cláudia Dias (foto).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3183-7232 ou no site da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo.

Governo assina protocolo de intenções para instalação de termelétrica em Suape

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Nesta terça-feira (13), o governador Eduardo Campos deve assinar um protocolo de intenções com a Star Energy Participações, do Grupo Bertin, para a instalação da terceira e maior usina termelétrica a ser instalada no Complexo de Suape – a Unidade de Geração de Energia Termelétrica e Terminal de Armazenagem de Granéis Líquidos.

O empreendimento terá um investimento de R$ 2 bilhões e sua capacidade será de 1.452 MW (megawatts).

O projeto do Terminal de Armazenagem de Granéis Líquidos está diretamente relacionado ao da Termelétrica, que utilizará óleo combustível, mas permitirá a movimentação de outros insumos, ampliando a capacidade de armazenagem do Polo de Granéis Líquidos em Suape.

A usina vai gerar 500 empregos diretos e dois mil indiretos. Na fase de execução da obra, devem ser geradas ainda quatro mil vagas na construção civil.

Grande Moinho Cearense deve começar fábrica de Suape em março







O Complexo de Suape ganhará um novo “hóspede” milionário. O empreendimento da vez é o Grande Moinho Cearense, do Grupo Jereissati, que construirá no local uma fábrica de farinha de trigo orçada em R$ 200 milhões. A planta começará a ser construída até março e tem inauguração prevista para dezembro de 2013.

A nova unidade terá capacidade de moagem de 1,3 mil toneladas de trigo por dia, volume 30% superior à do moinho do Porto do Mucuripe, em Fortaleza, cuja capacidade produtiva é de mil toneladas diárias.
O presidente do Moinho Cearense, o engenheiro e bioquímico Roberto Schneider, afirmou em nota à imprensa que, com a nova fábrica, espera intensificar o atendimento aos mercados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

A decisão de construir um novo moinho em Suape tem por base o aquecimento do setor e o incremento de 133,5% nas vendas, que saltaram de 176,13 mil sacas mensais de farinha de trigo, em 2006, para 411 mil sacas neste ano. Performance que permitiu a empresa elevar o faturamento de R$ 151,52 milhões no acumulado de janeiro a julho de 2010 para R$ 229,04 milhões nos primeiros sete meses deste ano, o equivalente a um aumento de 51,2%.

Fonte: Diário de Pernambuco